Conviver harmoniosamente com outras pessoas sob o mesmo teto pode ser, em alguns momentos, algo difícil, mas não impossível. É o que mostra a reportagem “Manual das famílias felizes”, de María Jesús Ribas, distribuída pela Agência EFE e publicada no Brasil pelo “Yahoo!”.
A matéria mostra justamente as formas de se preservar, apesar das dificuldades naturais da convivência, o afeto, a alegria e a satisfação em família. O primeiro ponto ressaltado pela jornalista é o de que numa família não deve haver “vencedores ou vencidos”, já que, como diz o ditado, “a melhor vitória é aquela na qual ganham todos”. E dá algumas sugestões bastante oportunas para o bom relacionamento familiar, como, por exemplo, evitar de levar aos parentes somente queixas; cultivar respeito, tolerância e demonstrações de afeto; desligar a televisão enquanto come, para, pelo menos nesses instantes, dividir um pouco mais do tempo com a esposa, o marido e os filhos. E segue com outras duas boas dicas: procurar discutir com todos da casa os meios para se vencer as crises, e perdoar mais os erros do outro, tentando colocar-se no lugar dele. O texto aponta ainda algumas formas de agir que devem ser evitadas: recorrer a agressões ou ameaças; fazer promessas que não podem ser cumpridas; tentar solucionar a vida dos demais, falar em vez de ouvir; dizer as coisas por meio de terceiros; punir alguém por dizer a verdade; e querer ter sempre razão.
“Se você evitar esses comportamentos e atitudes, sua vida familiar começará a funcionar com menos conflitos e atritos” – diz.
No livro “Família” (edição CEU), psicografado por Chico Xavier, os benfeitores espirituais fazem diversas considerações sobre questões relacionadas à vida familiar.
O capítulo inicial é assinado por Emmanuel, que situa a família consangüínea como lavoura de luz da alma, dentro da qual triunfam somente aqueles que se revestem de paciência, renúncia e boa-vontade.
“De quando em quando, o amor nos congrega, em pleno campo da vida, regenerando-nos a sementeira do destino.
Geralmente, não se reúnem a nós os companheiros que já demandaram à esfera superior, dignamente aureolados por vencedores, e sim afeiçoados menos estimáveis de outras épocas, para restaurarmos o tecido da fraternidade, indispensável ao agasalho de nossa alma, na jornada para os cimos da vida” – explica o benfeitor, que, sugere o uso da bondade, em doses intensivas, ajustando-a ao entendimento e à vigilância para que a experiência em família não desapareça no tempo, sem proveito para o caminho a trilhar.
“Quem não auxilia a alguns, não se acha habilitado ao socorro de muitos. (...)
Se não praticas no grupo familiar ou no esforço isolado a comunhão com Jesus, não te demores a buscar-lhe a vizinhança, a inspiração e a diretriz.
(...) Procura entender e auxiliar a todos em casa, para que todos em casa te entendam e auxiliem na luta cotidiana, tanto quanto lhes seja possível” – ensina Emmanuel, ressaltando que o lar é o ponto de onde a alma se retira para o mar alto do mundo, e quem não transporta no coração o lastro da experiência dificilmente escapará ao naufrágio parcial ou total.
“Procura a paz com os outros ou a sós.
Recorda que todo dia é dia de começar” – conclui.
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Sábado, 5/7/2008 – no 2101
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