*Danilo Carvalho Villela
A Doutrina Espírita designa pelo nome de fluido cósmico universal o elemento primordial, elaborado pelo próprio Criador, a partir do qual, por condensações sucessivas, se chega à matéria densa, como a conhecemos na Terra e que constitui os corpos celestes que povoam o Universo. Esclareceram os benfeitores espirituais que esses astros são envolvidos por matéria sutil, quintessenciada, não perceptível até mesmo aos nossos modernos instrumentos de observação, mas que é ponderável para os desencarnados que aí se acham em seu ambiente natural. Allan Kardec chamou tais substâncias de fluidos espirituais para diferenciá-las dos fluidos que encontramos em nosso planeta – os líquidos e os gases – que necessitam de agentes materiais para serem manipulados enquanto os primeiros se modificam pela ação do pensamento e da vontade. Essa característica dos fluídos espirituais se estende naturalmente ao nosso perispírito, que é também fluídico e constitui a chave para a compreensão de inúmeros problemas relativos à saúde, de vez que nosso veículo espiritual se liga ao corpo denso molécula a molécula.
Como ocorre na Terra com a água e o ar, que são em si mesmos neutros adquirindo as propriedades das substâncias que lhes são adicionadas, os fluidos espirituais são igualmente neutros, podendo tornar-se balsâmicos ou doentios consoante a intenção e atuação dos que os movimentam.
Compreende-se assim a referência feita acima acerca da saúde, pois a mente atua antes de mais nada sobre seu próprio corpo espiritual e pensamentos habitualmente governados pelo egoísmo irão por certo sobrecarregar esse veículo sutil com resíduos tóxicos que terminarão atingindo a zona orgânica, favorecendo a eclosão de variadas enfermidades. Em sentido oposto, otimismo e preocupação com o bem do próximo nos envolverão em vibrações de elevado teor que contribuirão efetivamente para a saúde e o bem-estar do corpo somático.
Deve-se ainda observar que essa propriedade dos fluidos funciona também em termos coletivos e determina as características dominantes nos ambientes onde se achem reunidas muitas pessoas, as quais, conforme os interesses e disposições da maioria serão agradáveis e acolhedores ou frios e hostis para quem se aproxime.
No plano material podemos identificar os indivíduos que por suas idéias e atitudes se caracterizam por uma influência negativa, que devemos evitar, tratando-os embora fraternalmente. Mas como fazer tal seleção relativamente aos desencarnados, que não vemos e cujas características desconhecemos?
A solução é simples. Procurando manter nossos interesses e ações alinhados com as Leis Divinas estaremos naturalmente protegidos da influência dos maus que são contidos pela vibração do bem, que os incomoda e afasta.
A literatura doutrinária mais recente detalhou essas informações, oferecendo descrições vívidas de ambientes fluídicos de maravilhosa beleza, erguidos sob o patrocínio do amor, ou de sombria feição por efeito da maldade e do vício, numa demonstração eloqüente da afirmativa de Jesus:
“A cada um segundo as suas obras” (Mateus, 16:27).
“A Gênese” (capítulo 14, itens 16 a 21).
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Sábado, 5/7/2008 – no 2101
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