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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

PARáBOLA DOS TALENTOS


Visão Espírita
por: Dr. Aguinaldo de Paula Vasconcelos


Jesus, como educador da humanidade, sabendo que as estórias contadas traziam maior rendimento no aprendizado das pessoas, fazia a divulgação de Sua doutrina muitas vezes através de parábolas.

A parábola dos talentos retrata muito bem a responsabilidade que temos diante de tudo com que Deus nos agraciou para executarmos nosso plano de progresso espiritual nesta existência.

Disse Jesus que um homem ao sair para cuidar de seus negócios, numa região distante, chamou três funcionários seus e lhes concedeu alguns talentos, que era a moeda da época, para que eles negociassem durante sua ausência.

Ao primeiro ele concedeu cinco talentos; ao segundo, dois talentos e ao terceiro, um talento, dizendo a eles, que ao voltar, deveriam prestar-lhe contas dos respectivos talentos.

Para que possamos entender melhor o valor dos talentos doados pelo senhor aos seus súditos, um talento, à época de Jesus, valia seis mil denários. Um denário era equivalente a um dia de trabalho. Portanto, expressando na moeda brasileira vigente, um talento valia cento e vinte mil Reais; dois talentos, duzentos e quarenta mil Reais e cinco talentos, seissentos mil Reais. Como observamos, a doação era muito expressiva.

Ao voltar, reuniu seus súditos e lhes cobrou a acerto de contas.

O que tinha recebido cinco talentos, devolveu-lhe mais cinco talentos e o senhor alegrou-se com a dedicação do funcionário e lhe respondeu; - fiel e bom servidor, muito me alegro com sua dedicação. Fique, portanto, com os dez talentos e continue trabalhando com eles.

Chamou em seguida o outro a quem lhe havia cedido dois talentos, que por sua vez, também lhe devolveu o dobro do recebido, ou seja, quatro talentos. O senhor se alegrou e lhe disse o mesmo que havia dito ao primeiro prestador de contas.

Quando o terceiro veio para prestar contas, disse ao senhor:- eu sei que o senhor é muito criterioso e que ceifa onde não semeou, portanto, eu enterrei o seu talento e estou lho devolvendo.

Aquele senhor ficou aborrecido com a infidelidade daquele súdito, respondendo-lhe imediatamente:- infiel e mau servidor, você deveria pelo menos colocar o talento na mão de um banqueiro e me devolver com os juros. Disse aos seus auxiliares que tirassem o talento dele e dessem-no ao que tinha dez talentos, atirando o servidor às trevas exteriores.

Esta parábola retrata exatamente o que acontece conosco ao reencarnarmos. 
 
Quando assim o fazemos, Deus nos concede uma imensidão de talentos, tais como: familia, mente , órgãos do sentido, saúde, braços, pernas, o trabalho, o dinheiro, o tempo e tantos outros.

É evidente que precisamos prestar contas a Ele quando voltarmos à Pátria espiritual. Se usarmos bem os talentos, tantos outros nos serão acrescentados, mas se usarmo-los de uma maneira indevida, eles serão retirados.

Quantas pessoas que abandonam a família, para depois reencarnarem órfãs ou perderem seus entes queridos muito precocemente.

Quando não usam a mente de maneira eficaz, renascem com dificuldades homéricas com relação ao intelecto.

Ao usarem mal os ouvidos, a fala e os olhos, desestruturam o perispírito, moldando um corpo com defeito nestas áreas para outra experiência no corpo físico.

Aqueles que não cuidam da saúde e chegam até mesmo a conspurcá-la com os vícios, voltam à terra doentes, tendo imensa dificuldade devido à insanidade física e mental.

Sendo o trabalho um dos melhores elementos de elevação espiritual, as pessoas preguiçosas ou equivocadas, que se aposentam muito cedo , para não fazerem mais nada, certamente terão dificuldade para arrumarem emprego em outra reencarnação.

O dinheiro é um ótimo talento para ajudarmos os outros menos aquinhoados, sendo que se o utilizarmos indevidamente correremos o risco quase certo de nascermos pobres com profundas limitações na área social e econômica na próxima existência.

Segundo Emmanuel, mentor espiritual de Chico Xavier, quem perde tempo, lesa a vida. Então precisamos ter muito cuidado com o mau uso do tempo, desperdiçando-o. Como o amanhã está intrinsecamente ligado ao hoje, é de bom alvitre que aproveitemos muito bem o tempo, como todos os outros talentos na construção de nosso progresso espiritual.

O fato daquele senhor ter dado mais talentos a um funcionário que aos demais, é porque ele era melhor do que os outros . Isto significa que ao fazermos nosso programa reencarnatório, quanto mais tivermos nos dedicado ao trabalho, ao progresso, justificando-nos perante a vontade Divina, mais seremos premiados pelos talentos doados por Deus.

As trevas exteriores, onde foi lançado o mau servo, são representadas pela nova necessidade reencarnatória, com a finalidade de expiarmos nossos débitos, pelo mau uso de nossas oportunidades.

Como a gratidão é um dos mais importantes sentimentos, devemos agradecer a Deus , a Jesus e aos Espíritos amigos por tudo que temos recebido, em forma de talentos, para a execução de nosso plano evolutivo, ao invés de reclamarmos pelos desafios necessários ao nosso aprendizado.

JORNAL VERDADE  E  VIDA
ADDE - ASSOCIAÇÃO DE DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA E SPIRITA 
ANO 01 NÚMERO 03 FEVEREIRO/ MARÇO 2012
Este jornal é uma publicação da ADDE - Associação de Divulgação da Doutrina Espírita
(CNPJ 08.195.888/0001-77) - para a região de São José do Rio Preto/SP.
Os textos assinados são de responsabilidade de seus autores.
Coord. Editorial: Rafael Bernardo - contato@rafabernardo.com.br
Diagramação: Junior Pinheiro - jrpinheironanet@yahoo.com.br
Jornalista Resp: Renata S. Girodo de Souza - renatagirodo@ig.com.br - MTB 67369/SP
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Tiragem: 5.000 exemplares
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