O estresse no trabalho pode aumentar o risco dos funcionários desenvolverem doenças cardíacas. É o que revelou um estudo feito com servidores públicos em Londres, publicado em janeiro na revista científica “European Heart Journal”. Foram observados dez mil funcionários, por um período de 12 anos. De acordo com a pesquisa, empregados com idade abaixo de 50 anos que sofrem de estresse crônico têm 68% mais chance de desenvolver doenças cardíacas do que aqueles que trabalham em um ambiente livre de estresse. O estudo – que também analisou fatores como dieta, exercícios, fumo e bebida entre os participantes –, indicou ainda que 32% do estresse se deve à má alimentação e falta de exercícios entre os empregados estressados. O estilo de vida, aliás, foi identificado como um fator essencial para o desenvolvimento de doenças no coração. Segundo os pesquisadores, além de provocar distúrbios em uma grande parte do sistema neuroendócrino – responsável pela liberação de hormônios –, o estresse atrapalha o funcionamento da parte do sistema nervoso responsável por controlar a variação dos batimentos e as funções do coração.
Para June Davison, porta-voz da “British Heart Foundation”, é possível aprender a lidar com situações de estresse de várias formas. “Manter-se em forma e ativo ajuda a aliviar o estresse e, portanto, reduz o risco de doenças cardíacas” – disse Davison.
Sobre o assunto, vale recordar a página “Conquista de paz”, de Emmanuel, parte do livro “Calma”, psicografado por Chico Xavier e publicado pelo Grupo Espírita Emmanuel:
“Em muitas ocasiões, especialmente quando se te agravam as situações difíceis, perguntas a esmo, como conquistar serenidade, de maneira a varar os percalços do dia-a-dia.
Imagina-te no lugar daqueles que se te fazem motivos de irritação e examina-te um tanto mais.
Se, em teu grupo de trabalho, desempenhasses a função do chefe, atormentado de problemas e conflitos, estarias talvez em mais duras condições de intemperança mental, quando isso acaso acontecesse.
Caso te visses na posição do subalterno, faceando, às vezes, amargos dramas domésticos, é provável evidenciasses mais lentidão no serviço a fazer, quando isso viesse a suceder.
Considerando a possibilidade de seres o doente que te incomoda, quando isso se verifique, decerto não te reconhecerias com menos intolerância diante do sofrimento.
Na hipótese de haveres sofrido as longas tentações da criatura julgada em erro, é possível houvesses descido a mais baixo nível.
Se te notasses na posição enfermiça da pessoa que te ofendeu, ignoras se não terias ferido alguém com mais ímpeto.
Analisemo-nos, através das lentes da introspecção e reconhecer-nos-emos imensamente distantes da condição dos anjos.
Isso nos ensinará que os companheiros com os quais convivemos nem sempre conseguirão apresentar, por enquanto, qualidades que ainda não possuímos e raciocínios mais profundos nos farão sentir a necessidade de calma e tolerância, de uns para com os outros, em todos os momentos inquietantes da vida.”
SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
Boletim Semanal
editado pelo
Lar Fabiano de Cristo
Diretor:
Danilo Carvalho Villela
Editores:
Jorge Pedreira de Cerqueira
Eloy Carvalho Villela
Endereço:
Rua dos Inválidos, 34 - 7o andar
Centro - CEP 20231-044
Rio de Janeiro - RJ
Tel. (21) 2242-8872
Fax (21) 3806-8649
Brasil
Internet: http://www.lfc.org.br/sei
boletimsei@lfc.org.br
Sábado, 5/4/2008 – no 2088
Para June Davison, porta-voz da “British Heart Foundation”, é possível aprender a lidar com situações de estresse de várias formas. “Manter-se em forma e ativo ajuda a aliviar o estresse e, portanto, reduz o risco de doenças cardíacas” – disse Davison.
Sobre o assunto, vale recordar a página “Conquista de paz”, de Emmanuel, parte do livro “Calma”, psicografado por Chico Xavier e publicado pelo Grupo Espírita Emmanuel:
“Em muitas ocasiões, especialmente quando se te agravam as situações difíceis, perguntas a esmo, como conquistar serenidade, de maneira a varar os percalços do dia-a-dia.
Imagina-te no lugar daqueles que se te fazem motivos de irritação e examina-te um tanto mais.
Se, em teu grupo de trabalho, desempenhasses a função do chefe, atormentado de problemas e conflitos, estarias talvez em mais duras condições de intemperança mental, quando isso acaso acontecesse.
Caso te visses na posição do subalterno, faceando, às vezes, amargos dramas domésticos, é provável evidenciasses mais lentidão no serviço a fazer, quando isso viesse a suceder.
Considerando a possibilidade de seres o doente que te incomoda, quando isso se verifique, decerto não te reconhecerias com menos intolerância diante do sofrimento.
Na hipótese de haveres sofrido as longas tentações da criatura julgada em erro, é possível houvesses descido a mais baixo nível.
Se te notasses na posição enfermiça da pessoa que te ofendeu, ignoras se não terias ferido alguém com mais ímpeto.
Analisemo-nos, através das lentes da introspecção e reconhecer-nos-emos imensamente distantes da condição dos anjos.
Isso nos ensinará que os companheiros com os quais convivemos nem sempre conseguirão apresentar, por enquanto, qualidades que ainda não possuímos e raciocínios mais profundos nos farão sentir a necessidade de calma e tolerância, de uns para com os outros, em todos os momentos inquietantes da vida.”
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