D. Villela
Ninguém nasce com mediunidade acidentalmente. Consoante as leis sábias que nos governam, a possibilidade de contactar conscientemente com os desencarnados deve servir ao nosso progresso, evidenciando a realidade do mundo espiritual que nos envolve, do qual somos oriundos e para o qual todos retornaremos, com as conseqüências morais daí decorrentes.
Assim como exercícios físicos e regimes alimentares adequados podem contribuir valiosamente para a saúde mas podem causar problemas quando mal empregados, também a mediunidade, cuja utilização criteriosa é fator de equilíbrio para seu portador, pode criar-lhe dificuldades quando utilizada sem critério, sobretudo quando desviada daquela finalidade essencial, para a mercantilização, a futilidade ou até a maldade, por colocá-lo em ligação íntima e constante com inteligências invisíveis que se comprazem com aquele tipo de interesses, sendo, no caso, muito mais sérios os prejuízos por se referirem à individualidade eterna e não ao corpo perecível.
A par do correto emprego, acima referido, não existem limites rígidos para a utilização da mediunidade, que poderá ser mais ou menos intensa dependendo das condições físicas e morais do medianeiro, pelo que doenças de maior gravidade ou abalos emocionais estabelecerão pausas naturais em sua atividade até que se normalizem suas condições orgânicas e psicológicas. A esse respeito, o próprio médium habitualmente percebe a necessidade de tais restrições que são igualmente respeitadas pelos amigos espirituais.
Importante lembrar, por outro lado, que consoante a orientação doutrinária, não se deve provocar o desenvolvimento da mediunidade em portadores de enfermidades de fundo nervoso, para os quais toda a causa de sobreexcitação deve ser evitada.
Nossa atividade se desdobra sempre em setores diversos, constituindo o lar e a família extensa, a profissão, a vida em comunidade e a cidadania campos de trabalho onde desenvolvemos nossa inteligência e apuramos nossos sentimentos, aos quais se acresce, em alguns casos, a tarefa mediúnica que deve constituir necessariamente uma doação de tempo e esforço ao bem comum, sob forma de consolo, alívio e esclarecimento.
A literatura doutrinária mais recente mostra como os benfeitores espirituais são cuidadosos no trato com a mediunidade, cujos agentes encarnados eles procuram amparar com desvelo no desempenho de suas atividades, pelo que se deve reconhecer que os inconvenientes e perigos da mediunidade – excetuados os casos de enfermidade neuropsíquica já mencionados – não se acham propriamente nela mas na vaidade, preguiça mental e irresponsabilidade do medianeiro, as quais, estas sim, podem causar-lhe os mais sérios problemas.
“O Livro dos Médiuns” (Segunda Parte, capítulo 18, item 221, perguntas 1 a 5).
SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
Boletim Semanal
editado pelo
Lar Fabiano de Cristo
Diretor:
Danilo Carvalho Villela
Editores:
Jorge Pedreira de Cerqueira
Eloy Carvalho Villela
Endereço:
Rua dos Inválidos, 34 - 7o andar
Centro - CEP 20231-044
Rio de Janeiro - RJ
Tel. (21) 2242-8872
Fax (21) 3806-8649
Brasil
Internet: http://www.lfc.org.br/sei
boletimsei@lfc.org.br
Sábado, 3/5/2008 – no 2092
Ninguém nasce com mediunidade acidentalmente. Consoante as leis sábias que nos governam, a possibilidade de contactar conscientemente com os desencarnados deve servir ao nosso progresso, evidenciando a realidade do mundo espiritual que nos envolve, do qual somos oriundos e para o qual todos retornaremos, com as conseqüências morais daí decorrentes.
Assim como exercícios físicos e regimes alimentares adequados podem contribuir valiosamente para a saúde mas podem causar problemas quando mal empregados, também a mediunidade, cuja utilização criteriosa é fator de equilíbrio para seu portador, pode criar-lhe dificuldades quando utilizada sem critério, sobretudo quando desviada daquela finalidade essencial, para a mercantilização, a futilidade ou até a maldade, por colocá-lo em ligação íntima e constante com inteligências invisíveis que se comprazem com aquele tipo de interesses, sendo, no caso, muito mais sérios os prejuízos por se referirem à individualidade eterna e não ao corpo perecível.
A par do correto emprego, acima referido, não existem limites rígidos para a utilização da mediunidade, que poderá ser mais ou menos intensa dependendo das condições físicas e morais do medianeiro, pelo que doenças de maior gravidade ou abalos emocionais estabelecerão pausas naturais em sua atividade até que se normalizem suas condições orgânicas e psicológicas. A esse respeito, o próprio médium habitualmente percebe a necessidade de tais restrições que são igualmente respeitadas pelos amigos espirituais.
Importante lembrar, por outro lado, que consoante a orientação doutrinária, não se deve provocar o desenvolvimento da mediunidade em portadores de enfermidades de fundo nervoso, para os quais toda a causa de sobreexcitação deve ser evitada.
Nossa atividade se desdobra sempre em setores diversos, constituindo o lar e a família extensa, a profissão, a vida em comunidade e a cidadania campos de trabalho onde desenvolvemos nossa inteligência e apuramos nossos sentimentos, aos quais se acresce, em alguns casos, a tarefa mediúnica que deve constituir necessariamente uma doação de tempo e esforço ao bem comum, sob forma de consolo, alívio e esclarecimento.
A literatura doutrinária mais recente mostra como os benfeitores espirituais são cuidadosos no trato com a mediunidade, cujos agentes encarnados eles procuram amparar com desvelo no desempenho de suas atividades, pelo que se deve reconhecer que os inconvenientes e perigos da mediunidade – excetuados os casos de enfermidade neuropsíquica já mencionados – não se acham propriamente nela mas na vaidade, preguiça mental e irresponsabilidade do medianeiro, as quais, estas sim, podem causar-lhe os mais sérios problemas.
“O Livro dos Médiuns” (Segunda Parte, capítulo 18, item 221, perguntas 1 a 5).
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Sábado, 3/5/2008 – no 2092
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