domingo, 30 de abril de 2017
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sábado, 22 de abril de 2017
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sábado, 15 de abril de 2017
sexta-feira, 14 de abril de 2017
quinta-feira, 13 de abril de 2017
*Estudo Evangélico* *TEMA BENIGNIDADE*
*Estudo Evangélico*
*Livro: “PALAVRAS DE VIDA ETERNA”*
*Francisco C. Xavier / Emmanuel*
*Estudo n. 14*
*TEMA BENIGNIDADE*
"Sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou" - Paulo (Efésios, 4:32)
A grande maioria dos homens está mais interessada em tudo quanto se relacione ao bem-estar da vida terrena, a satisfação pessoal, deixando de cuidar da
vida espiritual. Mesmo quando bem intencionados, desejosos de realizar boas obras não cuidam do próprio adiantamento, dando vazão às paixões de ordem inferior.
No entanto faz-se necessário aprimorar-se, amar o bem, sentir pelo outro enfim, orientar a existência pelos princípios superiores do Evangelho.
Por isso, o apóstolo Paulo prescreve: "Sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou".
Essa benignidade aconselhada, é entendida como disposição favorável à prática do bem; é a conduta com a qual o homem consegue
superar suas dificuldades de ordem pessoal e social.
É sabido que as maiores dificuldades do homem residem no relacionamento interpessoal justamente porque não respeita o próximo, não faz a ele tudo
quanto deseja para si, detendo-se no egoísmo, no orgulho e vaidade que levam a ver só a si, a buscar somente seu benefício prejudicando e infelicitando o próximo, criando grilhões que o prendem
nos círculos inferiores em dores e apreensões.
A recomendação apostólica leva a refletir sobre a necessidade de modificação das condições espirituais que se expressarão
em ações melhores, de seguir outro rumo, que leve a relacionamento significativo, regido pela solidariedade, brandura, indulgência, perdão..., identificando nesse proceder o caminho do progresso
real, no trabalho incessante que culmina na modelação íntima em renovações constantes. Nos exemplos que se seguem no texto em estudo há o convite a que se pense sobre a generosidade
e o amor do Pai pelas suas criaturas manifestando-se na tolerância aos reiterados erros; na ajuda desinteressada que seus mensageiros prestam a todos que dela necessitam; nas novas oportunidades, sempre oferecidas, à
renovação; não havendo ninguém que não tenha em suas mãos os valores com os quais possa trabalhar seu potencial espiritual, aquele realmente capaz de promover a felicidade.
Observando a generosidade das concessões divinas por toda parte, renovemo-nos para o bem, permanecendo atentos às menores oportunidades de ajudar, aproveitando-as
quanto possível, porquanto pelas nossas ações seremos enriquecidos ou depreciados em nossos recursos.
É da Lei que "a cada um seja dado segundo suas obras".
Exortados pelos pensamentos do apóstolo Paulo, usemos constante benignidade uns para com os outros, porque somente assim viveremos no clima de Jesus, na construção
do Reino de Deus.
Bibliografia.
Xavier, Francisco Cândido. "Palavras de Vida Eterna: Benignidade". Ditada pelo Espírito Emmanuel, 17 ed. Uberaba – MG – CEC. 1992.
Rizzini, Carlos Toledo. "Evolução Para o Terceiro Milênio: Introdução e Princípios Doutrinários". 9 ed. Sobradinho
– DF – Edicel. 1990.
Iracema Linhares Giorgini
*Livro: “PALAVRAS DE VIDA ETERNA”* *14 – BENIGNIDADE*
*Livro: “PALAVRAS DE VIDA ETERNA”*
*F. C. Xavier/Emmanuel*
*14 – BENIGNIDADE*
“Sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos
outros, como também DEUS em Cristo vos perdoou” - PAULO (Efésios, 4:32.).
Meditemos na Tolerância Divina,
para que não venhamos a cair nos precipícios da violência.
Basta refletir na desculpa
incessante do Céu às nossas fraquezas e crueldades, à frente do Cristo, para
que abracemos a justa necessidade da compaixão infatigável uns para com os
outros.
Desce Jesus da
Espiritualidade Solar, dissipando-nos a sombra. Negamos-lhe guarida. O Supremo
Senhor, porém, não nos priva de Sua Augusta Presença.
O Divino Benfeitor
exemplifica o Amor incondicional, sanando-nos as mazelas do corpo e da alma, a
ensinar-nos a bondade e a renúncia como normas de justa felicidade; contudo,
recompensamo-lo com a saliva do escárnio e com a cruz da morte. A Infinita Sabedoria,
no entanto, não nos recusa a herança do Seu Evangelho renovador.
Em nome do Mestre Sublime,
protótipo do Amor e da Paz fizemos guerras de ódio, acendendo fogueiras de
perseguição e extermínio; todavia, o Altíssimo Pai não nos cassa a oportunidade
de prosseguir caminhando no tempo e no espaço, em busca da evolução.
Reflete na magnanimidade de
Deus e não coleciones desapontamentos e mágoas, para que o bem te encontre à
feição de canal seguro e limpo.
Guardar ressentimento e
vingança, melindre e rancor, é o mesmo que transformar o coração num vaso de
fel.
Segundo a advertência do
Apóstolo Paulo, usemos constante benignidade uns para com os outros, porque
somente assim viveremos no clima de Jesus, que nos trouxe à vida a ilimitada
compaixão, e o auxílio incessante da Providência Celestial.
quarta-feira, 12 de abril de 2017
terça-feira, 11 de abril de 2017
segunda-feira, 10 de abril de 2017
sábado, 8 de abril de 2017
sexta-feira, 7 de abril de 2017
CURSO INTERNET
*2ª PARTE*
*CURSO PARA PRINCIPIANTES NA DOUTRINA ESPÍRITA*
Maria Cotroni Valenti
*2ª Parte*
*Parte A*
*RECONCILIAR-SE COM OS ADVERSÁRIOS*
Reconciliai-vos o mais depressa possível com o
vosso adversário, enquanto estais a caminho, afim de não serdes entregues à
justiça e que não sejais aprisionados. Eu vos digo que não sairás de lá
enquanto não houverdes pago até o último ceitíl. (Mateus Cap. V vers. 25 e 26)
A prática do perdão envolve uma situação bem
complicada, tanto para o ofensor, quanto para o ofendido. A morte não nos livra
dos inimigos.
Por isso é falso o provérbio que diz “morto o
animal, morto o veneno”. Para o ser humano isto não é real. Porque o animal
ainda não tem consciência. Enquanto que o ser humano é um Espírito consciente,
independente e, quando rancoroso, frequentemente persegue para além da morte
aquele que considera seu inimigo para se vingar.
A falta de perdão está presente em quase todos os
casos de obsessões carmáticas, que são as mais difíceis de serem curadas.
A questão de perdoar, ou pedir perdão precisa ser
muito bem trabalhado em nosso íntimo.
Quando Jesus recomenda reconciliar não é pela
simples desavença, mas principalmente pelo fato de não levarmos para outras
existências comprometimentos de reajustes e resgates.
A rivalidade é tão grave, que o Evangelho recomenda
que: “Antes de nos dirigirmos a Deus para pedir ou louvar, temos que primeiro
nos reconciliar com nossos irmãos”.
O obsessor quase sempre está se vingando da suposta
vítima.
Por que suposta? – Porque nem um nem outro perdoou,
não se propuseram a reconciliar-se.
Se um deles tivesse compreendido e iluminado o
sentimento negativo, mesmo que o outro tentasse, não poderia atingi-lo, porque
a faixa vibratória seria diferente, seria outra.
- Ele está contra mim, mas eu compreendi e deixei
pra lá! Então ele não consegue me atingir.
Esse ressentimento tem de ser real e sincero, não é
só “de boca para fora”. O perdão é sempre revertido a nós mesmos, porque
esquecemos e não sofremos por estarmos sempre lembrando.
Assim, caminhamos mais livres para a evolução.
Jesus diz para orarmos por aqueles que nos
perseguem – eles são as bênçãos que recebemos durante a caminhada.
Por que será? Porque eles nos dão a mão para
subirmos. Na convivência com os adversários exercitamos a paciência. Temos a
oportunidade de desenvolver a compreensão e o perdão.
Também aprendemos a agir com mais cuidado.
Quando estamos perto ou fazendo algo a um amigo
bonzinho, não temos preocupação. Ah! Fulano é meu amigo, não vai se importar
com isso, não vai colocar obstáculo, e com isso não nos esforçamos para fazer o
melhor. Avançamos pela porta larga – é mais fácil. Mas Jesus disse:” Passai
pela porta estreita porque larga é a porta da perdição”.
Na realidade o que precisamos é crescer. O Espírito
evoluído não passa por tantas dificuldades porque ele não precisa perdoar. Ele
não se sente atingido porque está acima de qualquer ataque. Ele já aprendeu que
Deus está acima de tudo e compreende que o perdão está acima de nós e quem têm
de perdoar é Deus.
Quando Jesus estava sendo crucificado e humilhado,
judiado por aquelas pessoas de baixo nível Espiritual, o que falou? “Pai
perdoa, eles não sabem o que fazem”. Ele não disse: “eu perdoo.” Porque
compreendia que o perdão cabe exclusivamente a Deus.
Ora, se nem Jesus o governador do Planeta agiu
assim, porque nós que somos tão atrasados vamos dizer “eu não perdoo?
O adversário nos obriga a passar pela porta
estreita. Porque ele critica, cobra e acusa. O adversário exige que cuidemos de
sermos mais perfeitos. Então os adversários estão na verdade, nos ajudando.
Se ficarmos 24 horas por dia perto deles, a gente
diria que seria horrível. Mas num instantinho estaríamos perfeitos. Eles são os
nossos verdadeiros amigos. Eles são necessários e importantes.
Com eles nossa caminhada se torna mais difícil, mas
o caminho fica mais curto.
*Parte B*
*AGIR CONFIANTES*
Quanto mais perto da perfeição, que é a nossa meta,
mais felizes seremos.
Vamos caminhar abençoando as dificuldades e
esforçando-nos para vencê-las. Colocando os defeitos debaixo de nossos pés e
conquistando a felicidade plena.
Quando Jesus disse “Colocai os inimigos debaixo dos
pés”, não era para desvalorizarmos as pessoas que não gostamos. Ele disse para
subirmos os degraus da evolução, colocando os defeitos (orgulho, egoísmo,
comodismo e vários outros defeitos) os quais são nossos verdadeiros inimigos,
porque bloqueiam nossa evolução.
Caminhemos firmes, com garra para abraçarmos a
felicidade plena.
Aceitemos a determinação do Plano Maior: - Aquilo
que não conseguirmos resolver vamos colocar nas mãos de Deus. Sabemos que
podemos confiar. Deus não faz nada de inútil – tudo tem sua razão de ser e de
existir. Por isso, aquilo que não vemos ou não entendemos, vamos entender que
se está acontecendo é para nosso próprio bem.
*DIREITOS DO HOMEM E DA MULHER*
Deus deu ao homem e à mulher a inteligência do bem
e do mal. Deu-nos a faculdade de progredir com igualdade de condições.
Portanto, perante Deus temos os mesmos direitos.
Acontece que cada um tem uma função diferente, por
isso a diferença física. O homem tem o físico mais bruto e maior força física,
porque sua função é de ataque, de defesa. Cabe ao homem defender sua família,
lutar pela aquisição dos proventos. Por isso sua composição física é mais
forte.
À mulher cabe os cuidados amorosos, a dedicação aos
filhos e à casa, por isso o físico é mais delicado.
A rivalidade e o abuso entre ambos criaram muita
confusão. Primeiramente o homem se valeu da força bruta para escravizar a
mulher. Hoje os movimentos femininos confundiram defesa com imposição. Em vez
de a mulher trazer o homem para o equilíbrio, o controle e a compreensão,
partiu para os desregramentos como defesa de seus direitos.
Conclusão: A mulher deveria pensar: se eu não tenho
esse direito o homem também não tem. Mas ela pensa: Se ele tem esse direito eu
também tenho. Isso acarreta o desequilíbrio e as desavenças.
Pergunta 822 A LE: “De acordo com o princípio de
justiça, para uma legislação ser perfeitamente justa deve consagrar a igualdade
de direitos entre o homem e a mulher?
Resposta: De direitos, sim; de funções, não. É
necessário que cada um tenha um lugar determinado; que o homem se ocupe de fora
e a mulher do lar, cada um seguindo sua posição.
Todo privilégio concedido a um ou a outro é
contrário à justiça. A emancipação da mulher segue o processo da civilização, a
escravidão marcha com a barbárie. Os sexos só existem na organização física,
pois os Espíritos podem tomar um ou outro, não havendo diferenças entre eles a
esse respeito. Por conseguinte, devem gozar dos mesmos direitos. Então nós
vemos que o que falta no homem e na mulher é uma conscientização sobre a
verdadeira responsabilidade de cada um. Falta ainda amadurecimento e amor.”
Fonte:
Livro dos Espíritos
Evangelho Segundo o Espiritismo
quarta-feira, 5 de abril de 2017
Estudo Evangélico Livro: “PALAVRAS DE VIDA ETERNA”Tema: PERANTE JESUS
Estudo Evangélico
Livro: “PALAVRAS DE VIDA ETERNA”
Francisco C. Xavier / Emmanuel
Estudo n. 12
Tema: PERANTE JESUS
“Porventura sou eu, Senhor?" (Mateus, 26:22)
No capítulo I, item 9 de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" encontramos especificada a missão de Jesus no nosso planeta: "O Cristo foi o iniciador
da mais pura, da mais sublime moral, da moral evangélica cristã, que deve renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos; que deve fazer brotar de todos os corações humanos
a caridade e o amor ao próximo, e criar entre todos os homens uma solidariedade comum; de uma perfeita moral, enfim, que há de transformar a Terra, tornando-a morada de Espíritos superiores aos que hoje
a habitam". Desde o primeiro dia da Boa Nova, Jesus convida a perceber que a redenção procede do alto, que a libertação de cada um só se concretizará com a colaboração
ativa dos corações de boa vontade.
Frente a grandeza da proposta, como hoje, nos posicionamos? Entendemos qual é a proposta, o que é necessário para colocá-la em prática,
a que ela levará?
Trata-se de uma proposta de libertação mas, libertação de quem?
Nas buscas com Jesus, chegaremos a perceber que o processo se resume na libertação de nós mesmos, das nossas inferioridades, de tudo quanto nos aguilhoa
à retaguarda, sentimentos, pensamentos, comportamentos que repetimos ao longo das várias encarnações. Apesar de já conhecer Jesus mantemos esses entraves à libertação
insistindo em alimentar sentimentos doentios, pensamentos mórbidos, atitudes duras em desamor.
Nesse sentido Emmanuel reflete que não temos condições morais para recriminar Judas em suas atitudes menos felizes para com Jesus, uma vez que inúmeras
vezes, hoje, cada qual também repete velhos erros, detemo-nos em tantas viciações, tão irresponsáveis ou inferiores quanto as decisões de nosso infeliz irmão.
Emmanuel vai mais longe e lista algumas entre muitas situações nas quais repetimos o ato de Judas:
Na batalha da vaidade e do orgulho...
Nas exigências do prazer egoísta...
Na opressão da opinião...
Na crueldade confessa...
Na caça da fortuna material...
Na rebeldia destruidora...
No esquecimento dos nossos deveres...
Na desonra do nosso próprio trabalho...
Deserções, ingratidão, descasos perante Jesus, perante nós mesmos e nosso próximo...
Tendo estado Jesus na função e objetivo de despertar, ainda hoje, muitas vezes, "fingimos" não entender a proposta, tentamos nos enganar
achando que a proposta do Cristo serve para o outro e é dispensável para min.
No entanto é imprescindível inserir Jesus como padrão da vida, modelo de cada dia, de cada atitude, decisão ou ação.
Permanecer nas situações de erro ocasionarão sofrimentos e comprometimentos maiores, desgastando-se nos trabalhos de renovação individual,
que encontra nas atitudes do Bem a própria sublimação.
Para colocar a proposta evangélica em prática é necessário após o conhecimento, a reflexão, acionar a vontade firme para o trabalho
a ser feito.
Se cada homem indagasse quanto ao fundamento essencial de suas atividades na Terra, encontraria sempre no santuário interior, vastos horizontes para ilações
de valor infinito, falando-lhe de valores, de horizontes cada vez mais amplos, já que como seres imortais, trazemos esse anseio, esse impulso de superação.
Tudo que representar esforço falará de realização no quadro de trabalhos permanentes do Cristo. O que efetuamos nos séculos constitui
benefício ou ofensa a nós mesmos, na obra de libertação do ser em relação a si mesmo.
Trabalho digno é oportunidade que não se pode deixar despercebida perdendo-a pela inação.
Dentro dos círculos do serviço, cada esforço no Bem honrar-lhe-á a personalidade eterna.
No convite do tema, que percebamos a necessidade de em despertando forjar a vontade firme para, como Paulo de Tarso se erguer da estrada dos enganos, colocando-se a caminho
da libertação.
Bibliografia.
Francisco Cândido Xavier. Na Presença do Cristo. In: Livro da Esperança. Ditado pelo Espírito Emmanuel. Edição Comunhão
Espírita Cristã. 9a Edição. 1987.
Francisco Cândido Xavier. Perante Jesus. Jesus para o Homem. In: Pão Nosso. Ditado pelo Espírito Emmanuel. Federação Espírita Brasileira.
14a Edição. 1986.
Francisco Cândido Xavier. Que Fazemos do Mestre? In: ‘Vinha de Luz. Ditado pelo Espírito Emmanuel. Federação Espírita Brasileira.
4a Edição. 1977.
Simoni Scramin Rehder
*Livro: “PALAVRAS DE VIDA ETERNA”**12 - PERANTE JESUS*
*Livro: “PALAVRAS DE VIDA ETERNA”*
F. C. Xavier/Emmanuel
*12 - PERANTE JESUS*
“Porventura sou eu, Senhor?”
(MATEUS, 26:22.)
Diante da palavra do
Mestre, reportando-se ao espírito de leviandade e defecção que o cercava, os
discípulos perguntaram afoitos:
– “Porventura sou eu,
Senhor?”
E quase todos nós,
analisando o gesto de Judas, incriminamo-la em pensamento.
Por que teria tido a
coragem de vender o Divino Amigo por trinta moedas?
Entretanto, bastará um
exame mais profundo em nós mesmos, a fim de que vejamos nossa própria negação à
frente do Cristo.
Judas teria cedido à paixão
política dominante, enganado pelas insinuações de grupos famintos de libertação
do jugo romano... Teria imaginado que Jesus, no Sinédrio, avocaria a posição de
emancipador da sua terra e da sua gente, exibindo incontestável triunfo humano...
E, apenas depois da
desilusão dolorosa e terrível, teria assimilado toda a verdade! ...
Mas nós?
Em quantas existências e
situações tê-lo-emos vendido no altar do próprio coração, ao preço mesquinho de
nosso desvairamento individual?
Nos prélios da vaidade e do
orgulho...
Nas exigências do prazer
egoísta...
Na tirania da opinião...
Na crueldade confessa...
Na caça da fortuna material..
Na rebeldia destruidora...
No olvido de nossos
deveres...
No aviltamento de nosso
próprio trabalho...
Na edificação íntima do
Reino de Deus, meditemos nossos erros conscientes ou não, definindo nossas responsabilidades
e débitos para com a vida, para com a Natureza e para com os semelhantes e, em
todos os assuntos que se refiram à deserção perante o
Cristo, teremos bastante
força para desculpar as faltas do próximo, perguntando, com sinceridade, no
âmago do coração:
– “Porventura existirá
alguém mais ingrato para contigo do que eu, Senhor?”
*FONTE VIVA**12 – IMPEDIMENTOS*
*FONTE VIVA*
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL
12a Edição Federação Espírita Brasileira
*12 – IMPEDIMENTOS*
"Pondo de lado todo o impedimento...
corramos com perseverança a carreira que nos está proposta". - Paulo.
(HEBREUS, 12:1.)
Por onde transites, na Terra, transportando o
vaso de tua fé a derramar-se em boas obras, encontrarás sempre impedimentos a granel,
dificultando-te a ação.
Hoje, é o fracasso nas tentativas iniciais de
progresso.
Amanhã, é o companheiro que falha.
Depois, é a perseguição descaridosa ao teu ideal.
Afligir-te-ás com o fel de muitos lábios que te
merecem apreço.
Sofrerás, de quando em quando, a incompreensão
dos outros.
Periodicamente encontrarás na vanguarda
obstáculos mil, induzindo-te à inércia ou à negação.
A carreira que nos está proposta, no entanto,
deve desdobrar-se no roteiro do bem incessante...
Que fazer com as pessoas e circunstâncias que nos
compelem ao retardamento e à imobilidade?
O apóstolo dos gentios responde, categórico:
"Pondo de lado todo o impedimento".
Colocar a dificuldade à margem, porém, não e
desprezar as opiniões alheias quando respeitáveis ou fugir à luta vulgar. É
respeitar cada individualidade, na posição que lhe é própria, é partilhar o
ângulo mais nobre do bom combate, com a nossa melhor colaboração pelo aperfeiçoamento
geral. E, por dentro, na intimidade do coração, prosseguir com Jesus, hoje,
amanhã e sempre, agindo e servindo, aprendendo e amando, até que a luz divina
brilhe em nossa consciência, tanto quanto inconscientemente já nos achamos
dentro dela.
domingo, 2 de abril de 2017
Estudo Evangélico Livro: “PALAVRAS DE VIDA ETERNA” VENCER O MAL
Estudo Evangélico
Livro: “PALAVRAS DE VIDA ETERNA”
Francisco C. Xavier / Emmanuel
Estudo n. 10
VENCER O MAL
“Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”. –Paulo. (Romanos, 12:21)
A Doutrina Espírita ensina que Moral é a regra de bem se conduzir, isto é, de fazer a distinção entre o Bem e o Mal. Funda-se na observância
da Lei de Deus. Bem é tudo quanto concorde com essa lei e Mal é o que dela se afasta.
Léon Denis nesse sentido frisa que não há dois princípios Bem e Mal, este não tem existência própria somente acontecendo quando
o Homem, por um efeito de sua vontade, dá-lhe criação. Sendo ausência de bem, o Mal é um estado de inferioridade, de ignorância do ser em caminho de evolução e como tal,
transitório. André Luiz, em “Ação e Reação”, expressa que bem é cooperação com a lei a favor de todos, é o progresso, a felicidade, a segurança,
a justiça para todos os semelhantes, para todas as criaturas. O mal ao contrário é o bem feito unicamente a si mesmo, expressando-se no egoísmo, orgulho, vaidade, na insensatez que são imperfeições
do ser situado em níveis inferiores de evolução tornando suas escolhas nocivas às demais criaturas.
Emmanuel reflete no desenvolvimento desse tema sobre a expressão " guerrear o mal ", como se bastassem nossas atitudes mais fortes para exterminá-lo
e vencê-lo.
Sem dúvida, prossegue: “semelhante conceituação não é de todo imprópria, porque em muitas circunstâncias, para limitá-lo
não podemos dispensar vigilância e a firmeza”.
O autor espiritual continua alertando sobre o fato que nossas atitudes mais enérgicas nada mais fazem do que limitar o mal, isto é, restringir, diminuir sua ação
e não erradicá-lo, e exemplificou: “Criamos outros males a se expressarem através de feridas que apenas o tempo consegue cicatrizar”, querendo significar que na ânsia de buscar o Bem,
agimos com intensidade maior frente ao mal cometido: gritamos mais alto, temos atitudes mais grosseiras, palavras mais duras, sem entender que assim procedendo alimentamos intensificando e engrossando o próprio mal
que desejamos diminuir.
Poderíamos fazer os mesmos paralelos quando comentamos o mal praticado, onde na simples conversa do dia a dia nos detemos nos aspectos sórdidos, menores, sensacionais
da dor em si. Quando assistimos programas descompromissados com o crescimento do ser, lemos, emprestamos, sem perceber, espalhamos o mal, dando-lhe força, levando-o a tantas outras mentes que na mesma proposta irresponsável,
sem o perceber, dá-lhe força, engrossa raízes em ramificações que buscam exatamente o solo inferior do ser, causando efeitos inimagináveis de dor, desespero, medo, frustração,
desencanto com a vida, descrédito ao próprio ser humano, enfim sentimentos mórbidos que envolvem o homem em atmosfera de revide e agressão.
Em razão disso, a atitude adequada perante o mal jamais será tentar reprimi-lo com armas semelhantes, com indiferença, ou com o “meio bem”,
mas as atitudes de amor como o único solvente do mal em todos os setores.
Sem o amor qualquer atitude que se tome sempre fomentará mais mal.
“O Evangelho é claro na orientação para a extinção desse flagelo, verdadeira trava ao progresso da Humanidade: ”Não
te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem".
Outra não foi a lição do Mestre ao ensinar e viver o: " Amai os vossos inimigos. Bendizei os que vos maldizem. Orai por aqueles que vos maltratam e
caluniam. Oferta amor aos que vos odeiam. Perdoai setenta vezes sete".
Só o bem ativo, diligente, vigilante e operoso tem ação renovadora capaz de exterminar o mal e suas consequências.
Sendo assim, Emmanuel recomenda que:
“O melhor processo de extinguir a calúnia e a maledicência é confiar nosso próprio verbo à desculpa e à bondade. O recurso
mais eficiente contra a preguiça é o nosso exemplo firme no trabalho constante. O meio mais seguro de reajustar aqueles que desajudam ao próximo é ajudar incessantemente. O remédio contra
a maldição é a bênção. Os antídotos para o veneno da injúria são a paz do silêncio e o socorro da prece”.
Nas muitas ocasiões todos podemos "combater o mal" restringir-lhe a ação e evitar que se estenda produzindo danos maiores mas, fiquemos certos
de que a única força capaz de barrar-lhe a investida e obter definitivamente a perfeita vitória sobre ele será sempre a ação no bem irrestrito, diligente e renovador.
“Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”.
Bibliografia.
Francisco Cândido Xavier. Vencer o mal. In: Palavras da Vida Eterna. Ditado pelo Espírito Emmanuel. Edição Comunhão Espírita Cristã.
17a Edição. 1992.
Francisco Cândido Xavier. Conversação Preciosa. In: Ação e Reação. Ditado pelo Espírito André Luiz. Federação
Espírita Brasileira. 12a Edição.
Léon Denis. As Leis Universais. In: O Grande Enigma. Federação Espírita Brasileira. 7a Edição.
Iracema Linhares Giorgini
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