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sexta-feira, 25 de julho de 2014

o que é reencarnação compulsória?

JUVENTUDE
O JOVEM E SEUS PROBLEMAS



Eu gostaria de saber o que é reencarnação compulsória?
Por que existe para alguns espíritos e para outros, não?

(José Davi Vieira- Duartina-SP)

- Alguns espíritos são como crianças; não têm discernimento para escolher ou para defender seus próprios interesses.
Às vezes são agressivas e rebeldes; de outras, tímidas e inoperantes. Na literatura jurídica, as pessoas que não têm capacidade de tomar decisão na vida civil são chamadas de incapazes, como é o caso das crianças. Por isso, as crianças são representadas pelos seus pais perante a lei.
Quando elas já têm algum discernimento, porém não o suficiente para tomar toda e qualquer decisão, são parcialmente incapazes, e não precisam ser mais representadas: agora passam a ser assistidas pelos pais.
- O mesmo acontece com relação aos Espíritos. Há Espíritos total ou parcialmente imaturos, agressivos ou tímidos, que vão precisar de representação ou assistência para algumas decisões em relação às suas vidas. No caso de não terem condição de escolher, são outros Espíritos que escolhem por eles - seus protetores ou seus tutores. A reencarnação é indispensável para o progresso dos Espíritos. Neste caso, em que não são os próprios interessados que escolhem, a reencarnação é chamada compulsória, e mesmo que eles não estejam satisfeitos com a escolha, devem a ela se submeter, simplesmente porque necessitam daquela experiência.
Poderíamos comparar essa situação com a escola na Terra.
A criança vai para a escola por decisão dos pais e não propriamente por decisão delas próprias.
Muitos alunos frequentam a escola, contrariados.
- Por outro lado, existem Espíritos que já reúnem condições de fazer a própria escolha.
Já desenvolveram um certo grau de discernimento para tanto, embora isso não queira dizer que eles acertem sempre.
Podem acertar e podem errar.
Mas é tomando decisões que eles vão aprendendo a exercitar a sua liberdade. Quanto mais responsáveis forem, mais se esforçarão por decidir com acerto. Temos, assim, os planos de vida, em que são traçadas as diretrizes gerais da existência.
Esses planos podem ser mais ou menos cumpridos, dependendo de cada caso e, principalmente, do esforço de cada um. Mas quando o Espírito já está em condição de escolher, geralmente ele aceita melhor a vida, mesmo os contratempos e as dificuldades.
Mostra-se mais paciente e resignado, pois, no fundo, sabe de suas reais necessidades.
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“INFORMAÇÃO”:
REVISTA ESPÍRITA MENSAL
ANO XXX Nº 352
Fevereiro 2006
Publicada pelo Grupo Espírita “Casa do Caminho” -
Redação:
Rua Souza Caldas, 343 - Fone: (11) 2764-5700
Correspondência:

Cx. Postal: 45.307 - Ag. Vl. Mariana/São Paulo (SP)

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Motivação


Evanise M Zwirtes

“Semeia um pensamento e colherás um desejo; semeia um desejo e colherás a ação; semeia a ação e colherás um hábito; semeia o hábito e colherás o caráter.” (Tihamer Toth)

   Observando a Natureza, notamos que nada é estático; tudo é movimento, apesar de o ser humano buscar a estabilidade permanente, criando necessidades baseadas no ter. Essa estabilidade, que no plano material, não é mais que uma das tantas manifestações da personalidade, construindo uma vida baseada na posse das coisas e pessoas, em detrimento do ser.
Poucas pessoas reconhecem que há necessidades mais transcendentes, que são básicas ao ser humano, que nada tem a ver com o ter ou a posse de bens materiais. São necessidades da alma, do espírito.
Entendemos que a motivação é um estado interno, que ativa um desejo de satisfazer uma necessidade; é o que provoca em nós a necessidade de realização. É um impulso que nos move a efetuar transformações em nossas vidas.
Portanto, motivação é ter um motivo para uma ação.
   Objetivando realizar as transformações em nossas vidas, necessitamos atualizar nossas crenças em relação a hábitos, apegos, ressentimentos, críticas, medos, cobiças, ódios, apatias, fraquezas, indecisões etc. Para propormos uma modificação, é fundamental identificar o condicionamento negativo, o que nem sempre é fácil uma vez que o ego não gosta de ser questionado (os apegos são difíceis de serem retirados, para saudar um inimigo necessitamos humildade, para não criticar necessitamos tolerância etc.). Essa é a razão pela qual necessitamos exercitar a vontade, a disciplina, a perseverança, que são motivos que nos conduzem ao processo do autodomínio.
   A pessoa consciente reconhece seus erros, desenvolve novas estratégias, reorganiza seu plano de vida, tem definido o que deseja conquistar para sua alma.  Não se abala pelas tentativas malsucedidas; ao contrário, demonstra alegria pela oportunidade, no aqui e agora, de realizar-se.
   Motivar é mover, despertar o interesse ou o entusiasmo. Onde você se encontra? Movendo coisas ou determinado a transcendê-las?


Evanise M Zwirtes é Psicoterapeuta e Coordenadora do The
Spiritist Psychological Society, Londres – Uk


Jornal de Estudos Psicológicos
Ano II N° 8 Janeiro e Fevereiro 2010
The Spiritist Psychological Society 

sexta-feira, 29 de junho de 2012

O Indivíduo e a Sociedade


Rodrigo Machado Tavares  


Joanna de Ângelis, em seu livro O Homem Integral (um dos livros da série psicológica, psicografado pelo querido irmão, o Professor Divaldo P. Franco) afirma que "o homem é um mamífero biossocial, construído para experiências e iniciativas constantes, renovadoras".  Portanto, pode-se afirmar que os indivíduos estão vivos para poderem interagir uns com os outros de forma positiva, isto é, de acordo com os ensinamentos de Jesus.
Apesar disso, o homem, indivíduo social que é, geralmente toma decisões as quais não estão baseadas na moral Divina (L. E., moral absoluta e imutável, a qual, muitas vezes, a moral dos homens na Terra não consegue vislumbrar). Em outras palavras, o homem, ao invés de agir em concordância com a Lei de Amor, passa, consciente, ou inconscientemente, a ser mais vulnerável, no qual as influências dos fatores externos (impostos pela sociedade) dominam o seu comportamento.
E, dessa forma, as experiências, que deveriam ser renovadoras, passam a gerar transtornos em todos os níveis de sua vida: pessoal, familiar e profissional.
    Concluindo, somente quando o indivíduo passar a buscar ser o Homem no Mundo e deixar de ser o homem do mundo (vide item 10 do Capítulo XVII de O Evangelho Segundo o Espiritismo), ter-se-á uma sociedade melhor, porque cada indivíduo será melhor.  E independentemente dos valores da sociedade na qual se vive, vale lembrar: "todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém" (I Coríntios 6:12).


Rodrigo Machado Tavares é Engenheiro e pesquisador, residente em Londres.  Colabora com a Revista Reformador.

Jornal de Estudos Psicológicos
Ano II N° 5 Julho e Agosto 2009
The Spiritist Psychological Society