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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Desejo e Vontade


Manuel Portásio Filho


     Entre as grandes potências da alma, encontram-se a inteligência, a consciência, a memória, a mediunidade, a vontade... 
Todas são de extrema importância na administração da vida do ser.  A vontade, no entanto, tem um papel proeminente no seu desenvolvimento.  Ela se divide em querer e desejar.
     Emmanuel a coloca no governo de todos os meandros da ação mental, o que nos mostra o seu poder. 
Mas ele vai além quando diz que “só a vontade é suficientemente forte para sustentar a harmonia do espírito.”  (Pensamento e Vida, cap. 2). 
Allan Kardec, em A Gênese, afirma que:
“Os Espíritos agem sobre os fluidos espirituais... com o auxílio do pensamento e da vontade”, o que nos leva a concluir que o pensamento é o elemento selecionador, enquanto a vontade é o agente, o que determina o que fazer.  Por isso, também diz Léon Denis que “cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento (O Problema do Ser, do Destino e da Dor, cap. 20). 
O pensamento é pura vibração.
     Enfim, diz-se que “querer é poder!”.  Nem tudo o que queremos nos é dado, porém, mas só aquilo de que necessitamos. 
É o nosso grau de evolução que o determina.  André Luiz, todavia, lembra-nos que “todo desejo, na essência, é uma entidade tomando a forma correspondente” (Sinal Verde, cap. 24).  Portanto, desejar tem seus “riscos”.  Reflitamos nisso.   

Manuel Portásio Filho é Advogado, residente em Londres. É membro do The Solidarity Spiritist  Group, Londres-UK.

“A vontade bem direcionada
é fator essencial para
uma vida emocionalmente
saudável e enriquecedora,
portanto, anelada por todo
indivíduo que pensa e luta
para ser feliz.”

Jornal de Estudos Psicológicos
Ano II N° 8 Janeiro e Fevereiro 2010
The Spiritist Psychological Society 

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