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terça-feira, 10 de abril de 2018

ENQUANTO VIVEM NA ESCURIDÃO


**INFORMAÇÃO ESPÍRITA**

CIÊNCIA

**ENQUANTO VIVEM NA ESCURIDÃO**


Rubens Santini Oliveira

O trato com os Espíritos desencarnados e desequilibrados requer preparo e sensibilidade para que os resultados sejam percebidos.

Não basta apenas a boa vontade. Necessário treinamento, como estamos observando nesta série.

Este mês, vamos nos enriquecer com uma abordagem interessante sobre o papel da prece nesses processos.

**XIV - O PODER DA PRECE**

Hermínio C. Miranda, em “DIÁLOGO COM AS SOMBRAS”, sempre nos alerta que a fé e o amor são os dois grandes instrumentos de trabalho do doutrinador. Associados a essas virtudes, a prece é de grande eficácia para levar os Irmãos sofredores à reflexão de suas dores. A prece envolve a Entidade em vibrações pacificadoras, lhe dando o carinho que há muito tempo não encontrava.

“No momento propício, e mais uma vez temos que recorrer à intuição e ao senso de oportunidade, convém dirigir-se ao próprio Espírito e propor-lhe a prece. Dificilmente ele recusará, e, ainda que recuse, devemos fazê-la, mesmo porque não devemos pedir-lhe permissão para orar, e sim comunicar-lhe que vamos fazê-lo. Basta dizer, por exemplo:

- Vamos orar?

Ou:

- Agora vou fazer uma prece.

Como disse, dificilmente ele se oporá. Poderá, no máximo, dar um muxoxo desinteressado, ou fazer um comentário condescendente:

- Pode orar, se quiser ...

(...) A prece deve ser dita de preferência de pé, ao lado do companheiro manifestado, com as mãos estendidas para ele, como que a concentrar nele as vibrações e as bênçãos que invocamos. Alguns informam depois, ou durante a prece, que se acham “defendidos”, “protegidos” por “couraças” e “capacetes” invioláveis, nos quais, esperam eles, as energias suscitadas pela prece não poderiam penetrar.

Dirija a sua prece a Deus, a Jesus ou a Maria, pedindo ajuda para o companheiro que sofre.

Se já dispõe de alguma informação sobre ele, fale especificamente de seu problema, como um intermediário entre ele e os poderes supremos que nos orientam e amparam. Eles se esqueceram, às vezes por séculos, e até milênios, de que esses canais de acesso estão abertos também a eles. Não têm mais vontade, ou interesse, de se dirigirem a Deus.

Ou lhes falta coragem, por julgarem-se além de toda recuperação, indignos e incapazes de projetarem o pensamento a tão elevadas Entidades.

Em alguns casos, costumo orar não apenas pelo Espírito manifestante, mas como se fosse ele próprio, com as palavras e as emoções que ele mesmo escolheria para dirigir-se ao Pai ou Jesus, se estivesse em condição de fazê-lo.”

“Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso meio de que se dispõe para demover de seus propósitos maléficos o obsessor.” (“A GÊNESE” – Allan Kardec)

O hábito da prece

O hábito da prece mantém o médium em estado de vigilância, imprescindível ao bom êxito de sua tarefa.

Através da oração, isolamo-nos das influências negativas, sintonizando-nos com as forças espirituais que iluminam.

A prece não nos isenta das provas, mas dá-nos forças para suportá-las.

“Nos momentos de dificuldade e sacrifício, vamos lembrar de orar para Nosso Pai.

A oração é um santo remédio para os nossos males.

Não é só nas horas de aflição é que devemos recorrer a esse recurso maravilhoso.

Ela deve ser feita todos os dias. Pela manhã, agradecendo pelo descanso de nosso corpo físico, e pedir proteção para mais um dia de trabalho aqui na Terra. Ao anoitecer, antes de dormir, agradecendo pelo dia que tivemos, e pedindo para que nosso Espírito possa estar com nossos Amigos Espirituais, buscando novos esclarecimentos para nosso aprimoramento espiritual.

Lamentamos que muitas pessoas só recorrem à oração para pedir a conquista de bens materiais. Conquistas essas que são perecíveis com o tempo. Devemos pedir, sim, uma boa saúde para o nosso corpo físico, para que possamos ter a força e a energia necessária para cumprir com grande sucesso o que nos foi planejado pelo Plano Espiritual.

Devemos pedir a proteção, os bons conselhos e as inspirações de nossos Guias Protetores para a resolução de nossos problemas em que, por ventura, estejamos atravessando.

Mas, devemos orar não só para pedir, mas também para agradecer pelas nossas conquistas do dia a dia e pelas dádivas recebidas. Podemos orar para emitir vibrações positivas para aqueles entes queridos que estejam doentes ou em dificuldades.

Devemos orar, também, e isto mostra a nossa grandeza e elevação de nossa alma, para os nossos inimigos e por todos aqueles que nos desejam o mal. Vamos perdoar-lhes cada ato infeliz e impensado que tenha sido desferido contra nós. Vamos mostrar-lhes o nosso carinho, o nosso Amor, a nossa tolerância, e pedir à Deus para que façam rever seus gestos, suas posturas. E que as Entidades Benevolentes possam iluminá-los para a prática de atos mais elevados.

Lembrem-se: a oração é uma benção Divina.

Podemos recorrer a ela a todos os instantes.

A oração é um ato de Amor, um elo de ligação entre o Plano Espiritual e o Terreno.

Para orar, não há necessidade de palavras decoradas, ditas sem nenhum sentimento.

Mais valem dez palavras expressas com amor e devoção... Muitos falam que não sabem rezar. Basta humildemente, com suas próprias palavras, com uma devoção muito grande, acreditando naquilo que está sendo pedido, ser concretizado. Vamos lembrar o que o Nosso Mestre Jesus nos disse: “Pedi e se vos dará“. Acima de tudo, devemos orar com muita fé!”





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