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sexta-feira, 28 de setembro de 2018

A divulgação espírita


INFORMAÇÃO ESPÍRITA

TRIBUNA DO ESPIRITISMO


Editorial

Justa referência

Jubilosos pelas importantes datas espíritas em 2018, referidas com abundância na edição anterior do TRIBUNA, reproduzimos ao lado, na íntegra, Editorial da RIE (Revista Internacional de Espiritismo) – A divulgação espírita –, edição de janeiro/18, para fazer nossas as palavras da magnífica síntese em referência às efemérides e seus desdobramentos.

No mesmo sentido iniciamos a partir da presente edição, participação da articulista Maroísa Baio, de Limeira (SP), e mensalmente até dezembro, com matérias exclusivas sobre a incomparável Revista Espírita, no ano em que se comemora seus 160 anos de publicação, a partir de 1858.

Num mês de outras datas importantes para a história do Espiritismo no planeta e que o leitor poderá localizar com facilidade na Internet, prossigamos na direção do bem.

O TRIBUNA conta com seu apoio de distribuição planejada e ao longo das edições o leitor encontrará vários motivos de entusiasmo com a divulgação espírita, ideal que nos move a todos. Afinal temos conosco as referências basilares do amor.

Editorial da RIE

Fazemos nossas as palavras daquele documento para as iniciativas em andamento.

RIE - janeiro de 2018, página 618

A divulgação espírita

Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina Espírita lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação.”[1]

Iniciamos um ano especial para a Doutrina Espírita. Além da comemoração dos 150 anos de lançamento de A Gênese – a quinta obra básica da codificação espírita, já celebrada em janeiro e que deve ser motivo de discussões em congressos, seminários, palestras, bem como na imprensa espírita como um todo, de janeiro a dezembro –, 2018 reserva algumas datas marcantes para a Casa Editora O Clarim.

Em 30 de janeiro de 1938 desencarnava Cairbar de Souza Schutel, fundador desta editora e mente idealizadora de toda a obra decorrente, em quase 33 anos intensos e ininterruptos como trabalhador devotado à divulgação espírita. São, portanto, 80 anos de seu retorno à pátria espiritual.

Mais adiante, em setembro, precisamente no dia 22, serão comemorados 150 anos de seu nascimento, efeméride que merecerá homenagens durante o ano todo, como o lançamento de uma vinheta comemorativa e a publicação de uma coluna especial durante todo o ano na RIE, conforme explicado, respectivamente, em matérias nas páginas 631 e 642 desta edição.

Também merece atenção, e desde já a nossa lembrança, a realização do Encontro Anual Cairbar Schutel (EAC), promovido em Matão pelo Instituto Cairbar Schutel sempre no mês de setembro e que, em sua 8ª edição, terá uma programação especial totalmente voltada ao estudo da vida e da obra do Bandeirante do Espiritismo.

Coincidência do destino ou não, o evento se iniciará no dia 22, sábado, justamente o dia do 150º aniversário de Cairbar, finalizando as atividades no dia seguinte.

Estas datas comemorativas com certeza merecem a nossa recordação constante, assim como tantas outras que ainda virão, e são importantes para lembrar-nos do alerta que Emmanuel e André Luiz trouxeram. A Doutrina Espírita, sabidamente a terceira revelação, tem um caráter consolador por natureza, pois traz esclarecimento às mentes confusas e desamparadas. Este socorro oportuno não é privilégio nosso e não deve ser confinado como um tesouro indivisível; ao contrário, é preciso sempre alargar seus horizontes, fazendo com que se expanda ilimitadamente e atinja mais e mais corações ansiosos por receber uma palavra de esperança.

Este, pois, é o propósito do nosso trabalho e de tantos outros periódicos, federações, instituições e personalidades: divulgar a Doutrina Espírita! Mais importante que divulgar é internalizar a mensagem, aprender em conjunto, através de exemplos, de atitudes, numa caminhada lenta, mas gradual, em que empregamos nossos esforços para ser cada dia melhores.

Prossigamos, seguindo o exemplo desses nobres pioneiros e, principalmente, de Jesus!

1. XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo. Estude e viva. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. 9.ed. “Socorro oportuno”. FEB.


Edição RIE, que surgiu
em 15 de fevereiro de 1925.
Para assinar acesse www.oclarim.com.br
ou pelo telefone (16) 3382-1066.

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Influência Espiritual em Crianças -- caso real e explicações da médium I...

O semear tende ao infinito...


INFORMAÇÃO ESPÍRITA


TRIBUNA DO ESPIRITISMO


O semear tende ao infinito...

Somos responsáveis pela semeadura.

Lívia Maria Ribeiro Leme Anunciação

livia.maleme@gmail.com

Jesus Cristo ao nos ensinar por parábolas, nos traz profundas reflexões na Parábola do Semeador (Mt 13:3-9; Mc 4:3-9; Lc 8:4-8).

Allan Kardec, no Livro “O Céu e o Inferno”, logo no capítulo I, quando faz apontamentos sobre “O porvir e o nada” menciona que “pela crença do nada o homem concentra, forçosamente, todos os seus pensamentos na vida presente”. Quando a semente cai pelo caminho e os pássaros a comem Jesus nos fala da fugacidade, da semeadura sem consciência espiritual, da semeadura material, aquela necessidade que o homem possui e que passa tão rapidamente que não traz senão a satisfação momentânea sem construção salutar alguma. Kardec aponta para esse olhar egoísta em que o homem pensa somente em si, sendo o egoísmo um obstáculo para a evolução moral. O homem de fato evolui, cada um a seu tempo, entretanto, quanto mais obscuro o envoltório ocular e das percepções, mais morosa é a caminhada, ocorrendo assim entraves nesta jornada. As sementes são largadas, jogadas ao léu, mas sem a colheita. O coração se enche de orgulho e devasta aquela existência. A vivência do Espírito se torna incrédula.

De uma forma simplista, leiga e ausente do conhecimento da espiritualidade, a humanidade nasceria então isenta de qualquer responsabilidade perante o mundo em que vive. Todo o conhecimento científico e apropriação da cultura é condicionado aos processos educacionais implícitos em cada realidade. Entretanto, nós espíritas, sabemos da bagagem do Espírito e compreendemos que ao nascermos nesta existência boa parte da semeadura foi realizada em existências anteriores e se estende ao infinito em um continuum.

Vejamos a análise pela lei de causa e efeito. Se a semente é plantada na rocha, na pedra, sem semeadura e sem cuidados, certamente a germinação está prejudicada. Quantos de nós, por diversos momentos, plantamos essa semente na pedra por fim de palavras proferidas e colocadas em momentos inoportunos, com pensamentos depreciativos e destrutivos? Certamente, o efeito disso é a morte da semente plantada. É o fracasso da vida, pois a semente é o elemento divino do porvir.

Um exemplo: o olhar materializado para as coisas do mundo, sem a influência do conhecimento da espiritualidade conduz a uma cegueira espiritual, obscurecendo as luzes da verdadeira vida e leva o Espírito ao sono profundo e da ignorância.

A semente nada mais é que nosso coração. Cada um tem sua história, mas o coração fértil envolto e regado pela Luz Divina supõe trabalho com aprendizagens, ora dolorosas ora ditosas. É um misto de vivências que nos constroem em busca da evolução espiritual constante.

Quando Jesus nos chama a atenção para a semeadura, Ele nos coloca como responsáveis pela nossa existência e a lei do livre arbítrio regula, então esta semeadura, e a vivência no Evangelho é o solo fértil para germinar as sementes plantadas pelas nossas experiências.

Assim, ora depuramos as tendências, ora adquirimos novos débitos e ora internalizamos virtudes que se cristalizam em nossa consciência.

Enfim, nossa evolução espiritual tende ao infinito.

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Pensando na Evangelização


INFORMAÇÃO ESPÍRITA


 
Página Infantil

Pensando na Evangelização

Imaginemos a cena de um pai ou uma mãe tentando convencer a criança a abandonar
o seu videogame ou celular para ir à evangelização! ...

Para fazer frente a esse desafio, precisamos criar novas formas de atrair esse público e mantê-lo interessado no que temos a oferecer em relação a sua formação espírita e à moral cristã. Considerando serem conteúdos de real valor para a vida desses jovens e crianças, todo o esforço de vencer esse desafio não será em vão. Afinal, se bem assimilados e vivenciados, poderão pavimentar o caminho das suas vidas, guiando-lhes os passos rumo à evolução espiritual.

De uma coisa precisamos estar convencidos: nossos conteúdos são extraordinários. Tratamos do sentido da vida, falamos dos temas que transcendem, que nos mostram a razão das nossas dores e alegrias, apontam caminhos para nossa evolução.

Exatamente porque nossos conteúdos são muito bons, deveríamos aproveitar todas as oportunidades para torná-los bem atraentes, despertando o interesse dos evangelizandos.

O que acontece quando a programação é toda feita no início do ano ou mesmo do semestre? Se a sequência é previamente estabelecida, quem determina o que deverá ser dado a cada passo é o programa, com toda a sua rigidez.

Mas, se os assuntos tratados despertarem mais interesse do que o previsto? Se a turma quiser saber mais? Como agir?

Evangelização é vida. Deveríamos nos inspirar na forma como ensinamos aos nossos próprios filhos, em casa, e trabalhar de uma forma flexível.

Quantas vezes, um comentário nosso sobre tema espírita não suscita uma série de perguntas por parte da criança ou do jovem? Quantas vezes são eles mesmos que nos procuram para esclarecer este ou aquele ponto? E o que dizer dos filmes de cunho espírita – hoje tão acessíveis – que veem e depois querem comentar? São situações em que o conteúdo espírita flui naturalmente, satisfazendo sua curiosidade.

Vamos despertar mais interesse nos Evangelizandos!

Trecho retirado e modificado do livro “A evangelização mudando vidas” de Lucia Moysés Ed. EME, 1ª edição.

DOMINGO FELIZ

FLERP: muitas novidades na Literatura Infantil!

Pinte esta alegre imagem com lindas cores


Sugestão: Os materiais como: papel color set pode ser trocado por cartolina, o arame e o pistilo trocar por tirinhas finas de cartolinas pretas enrolando as pontinhas.


VERDADE E LUZ
Órgão de Divulgação do Movimento Espírita de Ribeirão Preto e região.

USE INTERMUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO

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Suicídio - Início às 15h - Iola Gabert - SBEBM

Preces e Irradiações - Início às 14h30 - SBEBM

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

PLANEJAMENTO ESPIRITUAL BRASILEIRO


INFORMAÇÃO ESPÍRITA

Essência Divina - Setembro de 2018

PLANEJAMENTO ESPIRITUAL BRASILEIRO

Leandro de Souza

...enquanto há música e flores nos teatros e nas ruas paulistas, comemorando o acontecimento, as falanges invisíveis se reúnem no Colégio de Piratininga. O conclave espiritual se realiza sob a direção de Ismael, que deixa irradiar a luz misericordiosa do seu Coração. Ali se encontram heróis das lutas maranhenses e pernambucanas, mineiros e paulistas, ouvindo-lhe a palavra cheia de ponderação e ensinamentos...” [1]

O trecho referido acima refere-se à visita de D. Pedro I a São Paulo, quando de sua chegada – era o primeiro passo do epílogo da história da independência do Brasil, que todos nós conhecemos, aliás, escrevemos sobre ele na edição de setembro de 2017 de ESSÊNCIA DIVINA.

Ao leitor menos avisado, pegando este trecho isoladamente, nos transmite a impressão de tudo ser muito fácil, uma reunião de Espíritos de alta hierarquia moral, dirigidos pelo próprio Ismael, tomam a decisão, e o Espírito Tiradentes, autorizado pelo nobre Anjo do Bem, inspira D. Pedro I, justamente nas terras de Piratininga, segundo consta a história.

Só isso, já seria motivo de grande júbilo para nós, estar sob a direção espiritual destes mensageiros.

Mas, creio sinceramente que nosso júbilo e agradecimento deve ser ainda muito maior do que imaginamos, visto que isto foi apenas o “epílogo” de uma longa história, da qual compartilharemos com os queridos leitores um pequeno trecho.

Em 21/04/1792, ocasião do enforcamento de Tiradentes, este planejamento já estava firme – dezenas de missionários, sob a orientação de Ismael, se desdobram em atividade silenciosa, procurando corações generosos, imbuídos de altos propósitos de liberdade, aproveitando as marcas inspiradoras deixadas pelo episódio da Inconfidência, “plantando” as ideias de liberdade entre os homens mais iminentes do país.

Paralelo a isso, Napoleão fazia suas peripécias na Europa e as falanges de Ismael inspiram também D. João VI para a sua retirada ao Brasil, sob proteção da Inglaterra, mediante acordos prévios. Interessante que um destes acordos, de 22/10/1807 em Londres, previa abertura dos portos brasileiros à Inglaterra e à concorrência internacional. D. João VI, mal pisava no solo brasileiro, já tomava esta medida.

Os mensageiros de Ismael cercam-no de inspirações, que desencadeiam vários acontecimentos em um curto prazo, destacando-se o fim da proibição à indústria nacional, declaradas livres a partir de então.

Associado a isto, outros acontecimentos como Escola de Medicina, Teatro São João, Banco do Brasil, escola de Belas artes, entre tantos outros. Tais acontecimentos na linha do tempo, formaram a base para emancipação política e social do país.

Mesmo enfrentando problemas adversos, como o fato de D. Pedro I não ser o tipo ideal, segundo Humberto de Campos, declarado pelo próprio Ismael, com dificuldade de receber suas inspirações, face a seu temperamento voluntarioso e seu tipo de vida.

Tomam a decisão de inspirá-lo indiretamente – D. Leopoldina, sua esposa, os Andradas, tão conhecidos em nossa história, foram os pilares de apoio neste processo de inspiração.

Ainda entre os adversos, revolução precipitada em Pernambuco (1817), revolta das tropas leais a Portugal após o assim conhecido como “Dia do Fico” (09/01/1822) – que foi finalizada sem um tiro sequer – ambos os acontecimentos fortemente inspirados por Ismael e seus emissários.

Um planejamento sem igual, tendo ainda que contornar os efeitos colaterais causados por nós mesmos, nos confirmam que a citada reunião no colégio de Piratininga foi o Epílogo de uma história de muitos anos antes determinada.

Referências:

[1] Xavier, Francisco Cândido (Espírito Irmão X): in Brasil Coração do Mundo Pátria do Evangelho,. Rio de Janeiro: FEB, 1938. Cap. “A INDEPENDÊNCIA”, pg. 111

[2] obra citada, capítulo “A Independência”

Centro Espírita Casa de Jesus
Endereço: Rua 600, nº 123, Balneário Camboriú,

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Todas as frases apresentadas ao final das matérias deste número foram extraídas de obras psicografadas pelo médium F. C. Xavier.

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RELIGIÃO E POLÍTICA


INFORMAÇÃO ESPÍRITA

JUVENTUDE


O JOVEM E SEUS PROBLEMAS

Interessar-se pelo conhecimento da Doutrina Espírita, acaba gerando no jovem perquiridor de nosso tempo, dúvidas e mais dúvidas sobre pontos que não se encontram ampla e explicitamente tratados nas obras disponíveis.

Essa a razão pela qual mantém-se este espaço de “INFORMAÇÃO.”

A partir daí, basta acompanhar as novas publicações da seção JUVENTUDE para  encontrar o esclarecimento que Você procura.


RELIGIÃO E POLÍTICA

Porque a religião e a política se parecem tanto? Há guerra entre os partidos e como as guerras entre as diversas religiões, cheia de paixão e ódio e acusações...”

Porque elas têm praticamente a mesma origem e sempre estiveram lutando pelo poder. Aliás numa retrospectiva da História, vamos perceber que a religião antecedeu em muito a política. Na pré-história, o poder está nas mãos do “feiticeiro”, o homem que fala com os Espíritos ou Deuses e que pode ter acesso ao conhecimento do sobrenatural, que conhece o futuro das pessoas e da própria tribo, os métodos de cura e os ministérios da natureza: ele tem o poder (porque tem o conhecimento) e por isso, é sempre ouvido respeitado e temido, mesmo pelo chefe que lhe atende as mais absurdas recomendações. As grandes nações da História antiga são teocracias, visto que governadas por homens que se intitulam Deuses ou se arvoram em detentores da ordenação divina, como os faraós do Egito rodeados pelos sacerdotes. Ou mesmo Moisés, o chefe dos hebreus, escolhido pelo seu deus Iavé. O absolutismo, poder político concentrado na vontade do homem, o rei, por largo tempo passa a noção de que o soberano representa a própria vontade de Deus. A Igreja Católica desde a oficialização do Cristianismo como religião do Estado Romano no século IV, sempre exerceu esse poder de forma opressora, tendo nas mãos soberanos QUE LHE PRESTAM CEGA OBEDIÊNCIA. O triste episódio da Santa Inquisição, verdadeiro holocausto em nome da fé, mostra quanto foi opressor o poder da religião intolerante, que perseguiu torturou e matou durante séculos, milhares de pessoas que discordavam de sua linha de pensamento ou ousavam desagradar o clero. Tão forte é o poder político da religião que ainda hoje, ano 2000, temos estados governados por chefes religiosos, caso do Irã (governado pelo Aiatolá), onde a intolerância é marca indispensável desse poder, promovendo verdadeiro regime do terror. O Brasil até antes da república tinha como religião oficial o Catolicismo Romano (como Portugal o tem até hoje), onde uma religião gozava de todos os privilégios em prejuízo das outras, exercendo sozinha decisiva influência em todas as questões de interesse social. Mesmo em nossos dias, quando a Constituição Federal nos caracteriza como um País democrático, onde há lugar para todas as crenças e cultos, por causa desse atavismo religioso arraigado em nossas estruturas arcaicas, o Brasil ainda depende muito da posição da Igreja para resolver seus mais graves problemas. Kardec, em OBRAS PÓSTUMAS, tem um artigo intitulado “AS ARISTOCRACIAS”, em que faz rápido comentário sobre o caminhar da Humanidade em matéria do poder político, assinalando as conquistas democráticas que vem sendo alcançadas ao longo do tempo para a solução dos problemas humanos. Desse modo, você percebe que a política é filha das religiões e instituições humanas que sempre se impuseram por meios escusos e métodos opressores, sonegando a verdade, esclarecendo conflitos e promovendo guerras de conquistas em torno de interesses exclusivamente materiais, tudo em nome de Deus, do Bem e da Verdade. As religiões do presente herdam esse triste caráter da religião do passado instigando-se os adeptos ao desprezo e ao ódio em relação as outras crenças.

Iavé é o nome próprio de Deus Pai no antigo Testamento.

Nem mesmo as que se dizem adeptas de Jesus, levam em conta que o carpinteiro de Nazareth, pregava o amor para com os adversários, porque isso simplesmente não lhes interessa. Elas querem um Jesus politicamente agressivo, tão intolerante como elas mesmas, estabelecendo divisões, preferências, privilégios e condenações, porque isso lhes garante o poder. A Doutrina Espírita, saída das mãos de Allan Kardec, nos meados do século passado, veio justamente combater esse estado de coisas recusando-se terminantemente a ser uma adversária a mais na saturada arena da competição religiosa, estruturada em conceitos científicos e filosóficos com conseqüências morais inatacáveis, ela não é uma instituição religiosa salvacionista, nem se proclama dona exclusiva da Verdade, mas representa a síntese de uma evolução do pensamento humano, que defende a liberdade de crença como condição para o próprio progresso da Humanidade.

Deve-se colocar acima das questiúnculas que dividem as pessoas ou os grupos religiosos, para proclamar a verdadeira religião. Não está nesta ou naquela denominação, na utilização deste ou aquele culto, na freqüência deste ou daquele tempo, mas na conduta do homem e das coletividades ante os valores universais do amor e da solidariedade humana.



Atenção!
Todas as frases apresentadas ao final das matérias deste número foram extraídas de obras psicografadas pelo médium F. C. Xavier.

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ANSIEDADE, MÁGOA, SUICÍDIO, OBSESSÃO... -- Esclarecimentos espíritas de ...

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

terça-feira, 25 de setembro de 2018

EVANGELHO em casa AJUDA-TE E O CÉU TE AJUDARÁ - Michelle Pozitano

V - Entidades Manifestantes


INFORMAÇÃO ESPÍRITA


ENQUANTO VIVEM NA ESCURIDÃO

(Orientações Práticas para atividades de Desobsessão

V - Entidades Manifestantes

(9)”As instituições das trevas são estruturadas numa rígida concentração de poder, na mão de alguns líderes. (...) Seus organogramas são bem planejados e implementados como os de uma empresa. (...) Têm seus chefes, seus planeja-dores, seus executores, operários, guardas. (...) Seus métodos são os do terror pela violência, sua incontestável hierarquia apoia-se num regime disciplinar implacável, rígido, inflexível. Não se tolera a falta, o deslize, a revolta, a desobediência. (...)”

Aqueles, pois, que resolvem organizar um grupo mediúnico de desobsessão, devem estar bem preparados para enfrentá-los. É preciso enfrentá-los com paciente firmeza e confiança nos poderes que nos sustentam. Nada de ilusões, porém. Não podemos abrir brechas em nossa vigilância, porque penetrarão, sem nenhuma cerimônia, pelas portas das nossas fraquezas, se assim o permitirmos, de vez que nada lhes é sagrado, e tudo se lhes permite.”

Dentro os tipos de Entidades que fazem parte dessas falanges, e se manifestam em nossos trabalhos, podemos destacar:

(1) O Dirigente das Trevas(9) – “Esta é uma figura freqüente nos trabalhos de desobsessão. Comparece para observar, estudar as pessoas, sondar o doutrinador, sentir mais de perto os métodos de ação do grupo, a fim de poder tomar suas “providências”. Foi geralmente um encarnado poderoso, que ocupou posições de mando. Acostumado ao exercício da autoridade incontestada, é arrogante, frio, calculista, inteligente, experimentado e violento. Não dispõe de paciência para o diálogo, pois está habituado apenas a expedir ordens e não a debater problemas, ainda mais com seres que considera inferiores e ignorantes, como os pobres componentes de um grupo de desobsessão. Situa-se num plano de olímpica superioridade e nada vem pedir; vem exigir, ordenar, ameaçar, intimidar. (...) Não são executores, gostam de deixar bem claro: são chefes. Estão ali somente para colher elementos para suas decisões; a execução ficará sempre a cargo de seus asseclas. Comparecem cercados de toda a pompa, envolvidos em imponentes “vestimentas”, portanto símbolos, anéis, indicadores, enfim, de “elevada” condição.”

9 Texto extraído de “Diálogo com as sombras” – Hermínio C. Miranda - FEB

(2) O Planejador(9)– “Este é frio, impessoal, inteligente, culto. Maneja muito bem o sofisma, é excelente dialético, pensador sutil e aproveita-se de qualquer descuido ou palavra infeliz do doutrinador para procurar confundi-lo. Mostra-se amável, aparentemente tranqüilo e sem ódios. Não se envolve diretamente com os métodos de trabalho das organizações trevosas, ou seja, não expede ordens, nem as executa; limita-se a estudar a problemática do caso e traçar os planos com extrema habilidade. Os planejadores são elementos altamente credenciados e respeitados na comunidade do crime invisível. (...) O planejador exerce função importante, porque é dos poucos, ali, que conservam a cabeça fria para conceber os planos estratégicos indispensáveis. Seus companheiros de ação costumam ser impetuosos homens de ação, que se entregam facilmente ao impulso desorientado de partir para ação pessoal isolada, se não tiverem quem os contenha dentro de um inteligente planejamento global, que proteja não apenas os interesses de cada dos componentes isoladamente, mas também a segurança da organização.(...) O planejador é, pois, figura importantíssima na ordenação das tarefas maquiavélicas. Sua perda acarreta uma desorientação geral. É difícil, senão impossível, para os companheiros que permanecem na organização das sombras que alguém tão lúcido e brilhante se tenha deixado convencer por um doutrinador encarnado.”

(3) O Executor(9) – “Sente-se totalmente desligado da responsabilidade, quanto às atrocidades que pratica, pois não é o mandante; apenas executa ordens. Usualmente, nada tem de pessoal contra usa vítimas inermes. Agasalham-se na crueldade agressiva e fria, sem temores, sem remorsos, sem dramas de consciência. Quantos deles encontramos nos trabalhos de desobsessão! São remunerados das maneiras mais engenhosas e diversas, as que mais se ajustam à sua psicologia, aos seus vícios e às suas deformações.”

(4) O Religioso(9) – “É impressionante a elevada participação de transviados “religiosos” no trágico e doloroso desfile de Espíritos em lamentável desequilíbrio nas sessões de desobsessão. Multidões de ex-prelados debatem-se, no mundo póstumo, em angústias e rancores inomináveis, que se arrastam, às vezes, pelos séculos. Apresentam-se, quase sempre, Enquanto vivem na escuridão como zelosos trabalhadores do Cristo, empenhados na defesa da “sua Igreja”. São argutos, inteligentes, agressivos, violentos, orgulhosos, impiedosos e arrogantes. Parece terem freqüentado a mesma escola no Além, pois costumam trazer os mesmos argumentos, a mesma teologia, deformada, com a qual justificam seus impulsos e sua tática.”

(5) O Vingador(9) – “Vingar-se é ir à forra, punir alguém por aquilo que fez ao vingador e, por isso, vingança é uma palavra-chave nos trabalhos de desobsessão e esclarecimento. Aquele que se dedica a essas tarefas, precisa estudá-la a fundo, suas origens, suas motivações, seus mecanismos e as soluções que lhe estão abertas. É preciso entender o vinga-dor e aceitá-lo como ele se apresenta, se é que pretendemos ajudá-lo, pois, ele é, antes de tudo, um prisioneiro de si mesmo, através da sua cólera e da sua frustração. Sua maior ilusão é a de que a vingança aplaca o ódio, quando, na realidade, o alimenta e o mantém vivo. Sua lógica é, ao mesmo tempo, fria e apaixonada, calculada e impulsiva, paciente e violenta, e sempre implacável. Envolvido no seu processo, ele nem sequer admite o perdão, e é capaz de perseguir sua vítima através séculos e séculos, ao longo de muitas vidas, tanto aqui, na carne, como no mundo espiritual. Quase sempre a vingança desdobra-se a partir de um caso pessoal, mas é comum encontrarmos também o vingador impessoal, aquele que trabalha para uma organização opressora. O vingador observa, planeja e espera a ocasião oportuna e o momento favorável. Não se precipita, mas não esquece; sempre que pode, interfere, ainda que seja somente para espetar uma agulha em sua vítima indefesa. Casos tremendos e persistentes de obsessão vingativa resultam de amores frustrados, traídos ou indiferentes. Paixões irrealizadas ou aviltadas despertam os mais profundos sentimentos de revolta. De outras vezes, são crimes horrendos, como a assassinatos, espoliações, desonras, difamações, iniquidades de toda sorte. O vingador é aquele que tomou em suas mãos os instrumentos da justiça divina. Não confia nela, ignora-a ou não tem paciência de esperar por ela. Não sabe ainda, que o reajuste virá fatalmente, através da lei da causa e efeito.”

(6) Magos e Feiticeiros – “Muitas vezes são Entidades ligadas aos trabalhos de magia e despachos de terreiro. Geralmente aparecem utilizando as vestimentas dos rituais e  de todos apetrechos necessários para as suas sessões. Chegam nos trabalhos de desobsessão agressivos e indignados por estarem ali contra a sua vontade, prometendo fazer um “trabalho pesado” para acabar com o grupo. Temos que utilizar de uma certa energia com este tipo de Entidade, muitas vezes pedindo para que ele jogue no chão todo o material que trouxe consigo e para que possamos realizar uma verdadeira “queimada” destes objetos, mostrando a ele que a força do Cristo é muito mais eficaz que aqueles rituais que ele pratica nos terreiros. Muitas vezes estes “magos” são inteligentes, com muita experiência e com muito conhecimento das fraquezas humanas, pois vivem disso nas suas práticas ritualísticas. Na sua maioria são insensíveis aos apelos do Amor e do Perdão.”

(7) Espíritos Suicidas – “Geralmente aparecem nas reuniões de desenvolvimento mediúnico. Não necessitam de doutrinação, e sim do choque anímico (energia animalizada do médium) para poder se recompor. Algumas vezes estão revivendo, em forma de alucinação, o momento do ato impensado do suicídio. O doutrinador deverá dar-lhe muito amor e carinho, cabendo ao grupo intensificar as vibrações para acalmar este Irmão que tanto está sofrendo. Uma prece, juntamente com um passe, são os melhores remédios para este momento!”

(8) Espíritos Desafiadores(10) – “Vêm desafiar-nos. Julgam-se fortes, invulneráveis e utilizam-se desse recurso para amedrontar. Ameaçam os presentes com as mais variadas perseguições e desafiam-se a que prossigamos interferido em seus planos.” Geralmente utilizam frases do tipo:

10 Baseado em “Obsessão e Desobsessão” – Suely Caldas Schubert - FEB

- “Deixe-me em paz ou lhe mostrarei quem sou...”

- “Você não sabe com quem está lidando...”

- “Você me paga...”

- “Eu os acompanharei, cada passo...”

- “Estarei vigiando dia e noite...”

- “Tenho poderes que você desconhece...”

O doutrinador recorrerá a energia equilibrada, dosada no amor, serena e segura, quando sentir necessidade. Espíritos desse padrão vibratório, quase sempre têm que se comunicar Enquanto vivem na escuridão mais vezes. O que se observa é que a cada semana eles se apresentam menos seguros, menos firmes e fortes que na anterior. Até que se atinge o momento do despertar da consciência.”

(11) “O doutrinador não deve sustentar o medo, em nenhuma circunstância e por razão nenhuma (...) E para combatê-lo nada mais justo que o inteirar-se da Verdade já revelada, assenhoreando-nos das Leis Espirituais que regem o intercâmbio ostensivo ou oculto entre encarnados e desencarnados e que se encontram muito bem estudadas e codificadas por Allan Kardec”.

11 Texto extraído de “Doutrinação” – Roque Jacintho – Ed. Luz no Lar

(9) Espíritos Sofredores – Todos as Entidades que se manifestam são, na verdade, Espíritos Sofredores. Aqui apenas queremos realçar aqueles Irmãos que ainda apresentam os males e sofrimentos no momento da desencarnação. Sejam as dores de uma doença, ou das dores de um acidente automobilístico, de um assassinato, ... Aqui podemos utilizar a técnica da “Indução Hipnótica”, que será estudada em um capítulo especial. Mas, podemos aliviar as suas dores também através da Prece e do Passe Magnético.

...há também as Entidades que desejam perturbar o desenvolvimento das tarefas programadas. Para isso tentam envolver os médiuns e demais participantes em vibrações de torpor, agindo por hipnose, à qual todos devem reagir para não serem dominados pela sonolência. Também aqueles Espíritos que se sentem enfraquecidos, debilitados e em estado de prostração podem transmitir ao médium o desejo de dormir.”

Obsessão/Desobsessão” – Suely Caldas Schubert  

Rubens Santini – Distribuição gratuita
(rubens.santini@gmail.com)

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CORAÇÃO: A MEMÓRIA DA VIDA


INFORMAÇÃO ESPÍRITA


PANORAMA

CORAÇÃO: A MEMÓRIA DA VIDA

Walter Barcelos

O homem bom do bom tesouro do coração terá o Bem, e o mau do mau tesouro terá o mau: por que a boca fala do que está cheio o coração”.

Toda criatura vive em função do universo de idéias e sentimentos que lhe são próprios.

Vivemos a nossa realidade psíquica a todo instante. Não conseguimos agir e realizar nada sem a sua participação.

Cada Ser humano possui duas fontes de energia que determinam sua vida psicológica: o cérebro e o coração.

Cérebro e coração são complexas engrenagens psíquicas em evolução contínua há milhares e milhares de séculos. Cada uma registra matérias psíquicos bastante distintos. O cérebro, em sua função primordial: pensa e raciocina, calcula e memoriza, imagina e compara, indaga e reflete, analisa e conclui. O coração sendo a organização sensível do Espírito não tem nada a ver com o coração de carne, que apenas reflete as energias do coração espiritual. É patrimônio do Espírito imortal, onde estão registrados e armazenados, de forma inconfundível, os múltiplos tipos de sentimentos, e desejos que a pessoa criou e sentiu, experimentou e vivenciou em toda a sua trajetória reencarnatória na esteira dos séculos.

Deus não criou o Espírito humano já pronto e acabado, com inteligência e sentimento complexos. Somos o resultado natural e fiel da ação de nosso próprio livre-arbítrio no tempo, em obediência a Lei de Ação e Reação.

Do coração nascem os desejos e emoções, todos os vícios e virtudes, as boas ou más tendências, os bons ou maus sentimentos, o caráter em cada pessoa é o resultado da soma dos valores íntimos com tendências predominantes para o Bem ou para o Mal, dependendo do potencial do bom tesouro ou do mal tesouro de sentimentos guardados no coração. Assim ensinou Jesus.

Meu Mundo Particular: Meu coração

Há dois mil anos, Jesus - o Divino Psicanalista, ensinou-nos com clareza os segredos do coração, tão pulsante, impulsivo e misterioso em cada pessoa. Ele em poucas palavras, esquadrinhou com profundidade o essencial do Ser humano. Tudo que possuímos por dentro de nós, nos escaninhos mais profundos do coração é responsabilidade do próprio espírito, pois ele é que criou e está construindo através do livre-arbítrio.

Nas engrenagens sutis e imponderáveis do coração, cada criatura possui o seu bom tesouro ou mal tesouro, ou seja a sua estocagem de bons ou maus sentimentos registrados na forma de reflexos psíquicos. O cérebro humano com pouco mais de um quilo de células e humores neurais, com sua engrenagem complexa e delicada de conexões, não é propriamente a sede da inteligência e nem do sentimento, pois esses talentos são do Espírito, que verdadeiramente organiza, supervisiona e comanda todos os filamentos e conjunções dos mais simples aos mais complexos. A química super apurada do cérebro material é toda trabalhada e ativada pelo cérebro espiritual cuja fonte primordial é a química mental.

O Mau Tesouro no Coração

As almas que em vidas passadas, pelo seu descuido e indisciplina, ódios e paixões, revolta e más ações, que logicamente não cuidaram do Bem e do amor verdadeiros, hoje são vítimas de suas próprias criações infelizes, por armazenarem no coração muito mais o mal tesouro referido por Jesus. Fazem surgir na existência atual, em seu automatismo emocional: sintomas psicológicos desagradáveis e doentios, vícios arraigados, enfermidades psíquicas das mais simples às mais complexas, atitudes inconvenientes, paixões sexuais e ações de crueldade e vingança. Tudo isso constitui resultado muito natural de seus próprios desatinos em vidas pretéritas, manipulando as forças do desejo, das ambições do instinto sexual para o egoísmo e orgulho, a paixão e crueldade, a vaidade e o poder.

Carregamos por dentro de nós, nossas próprias obras de vidas passadas. Cada um de nós é responsável direto pelo Bem ou pelo mal, pela luz ou pela sombra, pela harmonia ou pelo desequilíbrio, pelas energias saudáveis ou desagradáveis, pelo pântano de tristeza ou pelos jardins de alegrias, que se encontram bem vivos nos mecanismos invisíveis do coração.

O Centro da Vida

É o coração que comanda o cérebro e não o contrário. No coração mora o centro de nossa vida. Nossas palavras e conversações não nascem primeiramente do cérebro e sim dos arquivos ainda imperceptíveis do coração. Afirmou o Mestre das Almas: “...a boca fala do que está cheio o coração.” ( Mateus, 6:45) As larvas incandescentes de nossos maus sentimentos, nascidas dos arquivos obscuros do coração, sobem para o cérebro, materializando-se nas idéias e atitudes, palavras e ações. Lançando o fogo das paixões e emoções tresloucadas ao chão das experiências humanas, queimamos, destruímos e infelicitamos as criaturas de nosso mundo de relação que não escapam de nossas violentas arremetidas emocionais.

É muito mais fácil aplicar e desenvolver a inteligência, através da leitura e do estudo sistemático na formação da cultura e sabedoria do que revolucionar e educar o turbilhão dos maus sentimentos e más tendências para o caminho do Bem verdadeiro na formação do amor fraternal e da humildade. É por isso que o trabalho de educação da criança e a auto-educação pelos adultos é tão difícil, árdua e dolorosa.

O Bom Tesouro do Coração

Um bom sentimento constituindo o bom tesouro do coração, logicamente não produzirá uma emoção desequilibrada ou um ato criminoso. Árvore boa no coração do homem bom não poderá dar o mau fruto das más ações. É preciso cuidar com muito carinho e devoção as engrenagens delicadas do coração se desejamos aperfeiçoar nossos desejos e sentimentos para a prática das boas ações.

Se somos infelizes no muito íntimo, isso acontece por conservarmos o mau tesouro no coração. Não é justo culpar a ninguém pelo que estamos experimentando: as torturas intimas, os problemas psicológicos, as patologias psíquicas e os estados obsessivos e sim a nós mesmos, pois somos os responsáveis por estes tormentos íntimos.

O homem com mau coração não é mal na essência, pois Deus não criou ninguém para o mal irremediável.

A Lei de Deus é Lei de Evolução, para todos os Espíritos; temporariamente, o mau tesouro poderá predominar nos arquivos sensíveis do Ser e não eternamente.

Todo Espírito, por mais ignorante, perverso e criminoso, se buscar sinceramente a educação de si mesmo na escola de amor ao próximo, da caridade desinteressada e da humildade sincera e da correção de seus maus sentimentos, mudará para sempre e de forma definitiva o seu destino para melhor na conquista da Luz Divina, no aperfeiçoamento moral e da consciência tranquila.

Para tal cometimento educacional, a vontade em cada Espírito deverá ser superior a todas as forças negativas do coração afim de conseguir superar a si mesmo nas lutas e experiências reencarnatórias.



Atenção!
Todas as frases apresentadas ao final das matérias deste número foram extraídas de obras psicografadas pelo médium F. C. Xavier.

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