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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

PARA SEMPRE NA MEMÓRIA


INFORMAÇÃO ESPÍRITA

CONVERSA BREVE

SERVIÇO

PARA SEMPRE NA MEMÓRIA

5 - O Brilho de sua Luz
 
Afirmou um pensador certa vez, que o verdadeiro sábio é o que sabe que nada sabe.

Esta definição se aplica perfeitamente ao foco da coletânea programada para este ano.

O material que levamos a seguir é parte de um pronunciamento feito de improviso por Chico Xavier quando do lançamento da obra “DIVALDO PEREIRA FRANCO EM UBERABA”, nas dependências do Tênis Clube daquela cidade mineira, perante várias autoridades da sociedade local.

Denota, como veremos, a simplicidade da figura impar que é o respeitado medianeiro.

Quero agradecer a tantos Benfeitores Espirituais que não cogitaram de minhas imperfeições, que se esqueçam dos meus defeitos e que me tomaram a serviço deles, impedindo que as minhas imperfeições se manifestassem com mais amplitude nesta existência...

A minha voz é simplesmente para agradecer...

Quero lembrar-lhes da noite de 27 de junho, quando foi fundado o Centro Espírita “Luiz Gonzaga”, em Pedro Leopoldo, mas especialmente quero, com o vosso consentimento, recordar o primeiro grupo no qual recebemos a primeira mensagem, na noite de 8 de julho de 1927.

Conquanto a nossa fé fosse viva e sincera, o meu espanto foi muito grande e não posso apagar da memória aquele grupo de companheiros que durante alguns meses e alguns poucos anos me acompanharam, oferecendo-me o melhor de seus corações e de suas vidas. Quero dizer da herança de amor que eles me transmitiram, da bondade com que me toleraram, do carinho que me ofereceram para que naquelas primeiras horas em minha fragilidade, eu não esmorecesse.

Lembro-me de D. Josefa Barbosa Chaves, em cuja residência efetuávamos as nossas primeiras reuniões e que ao partir para a Vida Espiritual depois de alguns meses, após a noite de 8 de julho de 1927, à vista de problemas coronarianos que se agravaram de uma hora para outra... Me recordo daquelas mãos que apertaram as minhas e disseram: - Eu não tenho coisa alguma para dar a você, mas esteja certo que vou orar muito porque pressinto a Espiritualidade perto de mim; darei a você as minhas preces, e pedirei a Deus proteção para os seus passos...

Depois de poucos dias, aquele que presidia a nossa casa, Ataliba Ribeiro Viana, sofria ruptura de vasos cerebrais e tornou-se hemiplégico, com a desencarnação chegando em poucas semanas; e ao partir ele me recordou: - A mensagem que eu tenho para você é a certeza de que a morte não existe e que nós estaremos juntos sempre...

Logo após, foi D. Joaninha Gomes, criatura de um maravilhoso coração que ao se despedir de nós nesse Plano Físico, na véspera da sua Grande Viagem, retirou de sob o travesseiro um pequeno envelope em forma de carta e me entregou aquela relíquia asseverando ao meu coração: - Isso é o que eu tenho para dar a você para o caminho...

Na mesma tarde que recebi semelhante brinde, abri o envelope: era a cópia de uma “Prece de Caritas”...

Recordo Agripino de Paula Cruz que, partindo logo após, na véspera da grande transformação me ofereceu, um volume de “O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO”.

Recordo José Felizardo Sobrinho, coração grande com quem trabalhei em regime de subalternidade, pois ele era o meu chefe, com quem trabalhei nove anos antes que a mediunidade despontasse em meu coração e em minhas mãos, esse mesmo companheiro que terminou os seus dias na Terra esmolando, de porta em porta, o pão de cada dia, no dia preciso em que nos deixava, me ofereceu por herança uma efígie de Jesus Cristo, um quadro simples em que o olhar do Mestre, parecia traspassar o meu coração...

Depois de alguns poucos anos, um companheiro de que dispunha e que era meu irmão na consanguinidade, José Cândido Xavier uma semana antes de partir me comunicou com bondade: - Eu desejo tanto ficar com você. Eu sinto que a minha viagem por este mundo é muito curta e que o meu tempo se aproxima... O meu irmão, o nosso irmão na fé e no ideal estava com 33 janeiros apenas e partiu depois de uma semana, após confirmar os seus votos de boa vontade em meu favor...

Recordo D. Júlia de Carvalho, que partiu com a provação da cegueira. Movimentava-se através de uma corda que a ligava ao fundo de sua pequena residência até a porta do terreno (...), para receber o pão que lhe davam em consideração a sua bondade e a sua vida de outros tempos...

Recordo ainda com a vossa licença, aquela que foi a segunda esposa de meu pai, Cidália Batista Xavier, que partiu da Terra, minha mãe e minha melhor amiga, porque ela foi a sucessora daquela que me trouxe à reencarnação.

Ela me chamou e disse:

- Chico, eu sei que parto mas eu vou pedir muito a Jesus por você... Eu não sei se você lembra que muitas vezes me dizia ver Assembleias no ar...

- Então eu lhe disse: - Porque a senhora vai nos deixar, quando eu preciso tanto de alguém que me assista? Ela me respondeu:

- Eu creio que você irá encontrar esses “Irmãos do Arco-íris”. Eles existem em alguma
parte. O que é que eu posso fazer por você?!

Ela que me havia dado um livro de exemplos (...) ela que me havia ensinado a encontrar a melhor diretriz, me falou com humildade:

- O que é que eu posso fazer por você, se eu não sei ler?!

Observando-nos nesta noite, eu me lembrei de que a maioria de vós outros deveis naturalmente ser aqueles “Irmãos do Arco-íris”, aqueles que eu via nos primeiros tempos das mensagens primeiras, que voltaram à Terra, que tomaram o corpo e hoje estão na vida física, que se identificaram outra vez com o trabalho espiritual e que sempre me estendestes os corações e as mãos, através de gestos de bondade que eu não saberia enumerar. Sois os “Irmãos do Arco-íris”, aqueles que me tendes dado tudo, aqueles que os amigos das primeiras horas me prometeram, aqueles que me deram tanto amor, tanta esperança e paz...e aqui estou agradecendo a todos nós, pela magnamidade com que sempre me recebestes, com que sempre me tolerastes, com que sempre me ensinastes o caminho do Bem amando-me em minhas dificuldades, em meus desacertos, em minhas lutas, em minhas aspirações...

Agradeço-vos por tudo e peço licença para dizer-vos algo que contrasta com as minhas emoções e com as minhas lágrimas...

Tendo recebido, para nossos companheiros de São Paulo, determinado preito de amor que pertencia e pertence a eles e não mim, determinada comissão de companheiros nossos, de outras bandas de Minas Gerais, me procurou numa das nossas reuniões da Comunhão Espírita Cristã, a cuja bondade e cuja proteção tanto devo, essa comissão me procurou para dizer que a recepção de título honorifico em São Paulo, era muito envaidecimento da minha parte. Eu respondi que não tinha ido a São Paulo para receber determinada homenagem para mim, que eu me fizera interprete, qual se eu fosse o menor expoente de uma grande “firma“ de interesses espirituais para receber os certificados que pertenciam e pertencem aos amigos e aos companheiros de São Paulo. Por mais que eu dissesse que eu não havia recebido título para mim, alguns dos nossos irmãos insistiam que o meu orgulho de vidas passadas estava voltando, que a vaidade me tomara de novo o coração, que o egoísmo, que a paixão pelo personalismo deprimente estavam tisnando a tarefa de Emmanuel...

Eu pedi a eles que considerassem que eu havia cumprido um dever, que eu não havia feito outra coisa senão ir a São Paulo, com a modéstia de minha vida de pequenino servidor da nossa causa, simplesmente na condição de instrumento para receber uma documentação que pertencia aos nossos irmãos de lá e não a mim.

Os nossos companheiros insistiam que eu devia orar muito. Eu falei que estava orando, pedindo a Deus para que as minhas imperfeições não viessem a ferir o nosso Movimento Espírita Cristão. Um deles me falou com bastante severidade, sobre a queda em que eu havia incorrido e que devia considerar tudo isso para poder continuar com fidelidade à Doutrina, porque eu estava sendo um instrumento de vaidade e de personalismo a dentro de nossos muros. (...) Sem nenhuma ideia de ofender os nossos irmãos, eu respondi:

- Quanto a isso, que não há queda, eu rogo a vocês para que fiquem tranquilos, porque Deus há de me ajudar. Emmanuel há de nos amparar e eu não vou cair... Quando eu disse assim, alguns de nossos companheiros me disseram: - Basta essa sua afirmativa para mostrar a que grau sobe a sua vaidade... Se você diz que confia em Deus, confia em Emmanuel e que não vai cair, esse não vou cair que você disse, isso denuncia a hipertrofia dos seus sentimentos, da personalidade dilapidada pela vaidade e pelo orgulho... Porque é que você não vai cair? Eu então respondi: - Eu não posso cair, porque nunca me levantei!...” ( aplausos calouros, de pé...)

FONTE:
Bacelli, Carlos A., “MEDIUNIDADE E CORAÇÃO”, Edição IDEAL

NÓS, O BEM E OS ESPÍRITOS SUPERIORES

Administra com equilíbrio e abnegação os bens materiais e espirituais que a Eterna Bondade te situou nas mãos, entretanto, não olvides que a tua permanência na Terra guarda por objetivo essencial, acima de tudo, ensinar-te a ser um Espírito sublime para a Verdadeira Vida, além da morte, e que, um dia, partirás do mundo, carregando contigo unicamente os valores que houveres entesourado dentro de ti”.

Diante de opiniões alheias, respeita no próximo o direito de emití-las conquanto nem sempre te sintas no dever de adotá-las, reconhecendo que os pensamentos de nossos vizinhos podem ser diferentes dos nossos”.

Emmanuel

Atenção!
Todas as frases apresentadas ao final das matérias deste número foram extraídas de obras psicografadas pelo médium F. C. Xavier.

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