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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Vivendo com Jesus


INFORMAÇÃO ESPÍRITA

Eixo Temático: A Busca da Felicidade

Vivendo com Jesus

(Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Franco – do livro “Vivendo com Jesus”)

A Sua voz despertara-lhes a dignidade ultrajada, que fora esmagada pelos poderosos do mundo de tal forma que desaparecera completamente, anulando-lhes o sentido existencial, a sua realidade humana. Haviam-nO ouvido na montanha fronteiriça ao mar da Galileia, e o Seu verbo penetrara-lhes os refolhos do ser, como jamais alguma coisa houvesse logrado um resultado semelhante.

A Sua mensagem impregnara-os de doçura, e o Seu porte altivo e nobre deslumbrara-os, porquanto permitia que todos com Ele se identificassem, pois, o que Ele falava ultrapassava tudo quanto antes pensavam, e nunca mais seriam os mesmos.

Nas tardes formosas em Cafarnaum, quando a Natureza suspirava o hálito gentil do crepúsculo, na barca de Simão ou na praça do mercado, Ele aparecia e enunciava ditos que nunca foram pronunciados anteriormente. A Sua voz era calma e doce, porém penetrante como um bálsamo delicado, não permitindo que pessoa alguma permanecesse indiferente. As lições, sempre profundas, iam ao encontro direto da Realidade Imortal, sendo que as recomendações psicoterapêuticas de Jesus tinham procedência, porque todas as aflições procedem do ser interior, dos seus atos, devendo-se recompor as paisagens morais a fim de que os males não voltem a povoar o mundo íntimo, dando lugar a danos maiores do que os anteriores.

A palavra do incomparável Rabi permanece como o único roteiro de segurança para os caminhantes terrestres que se perderam no orgulho, no egoísmo, na insensatez, nas estradas do prazer utópico e alucinante, gerando os tormentos.

A necessidade de não voltar aos comportamentos anteriores é o primeiro passo para a recuperação do bem-estar, e quando ainda se encontre sob as chuvas das consequências dos erros anteriores, a mudança de pensamento e de atitude para o Bem logo proporciona alteração emocional que irá contribuir eficazmente para a alegria de viver e a paz. Lamentavelmente vive-se o primado da ilusão, da busca das sensações em clima de renovação incessante, dos prazeres que levam à exaustão, embora o conhecimento que se encontra em abundância em toda parte, convidando a reflexões profundas a respeito do significado existencial, dos objetivos terrestres.

A ilusão campeia assustadoramente, o seu ópio, que fascina, entorpece os sentimentos e anestesia o discernimento, mantendo as suas vítimas em estado de confusão e ansiedade.

Embora haja o progresso da Ciência e da Tecnologia, tal avanço está distante dos sentimentos morais e dos compromissos espirituais.

Ainda hoje, vinte séculos transcorridos da vinda de Jesus, da mesma maneira que naquela época, vários habitantes da Terra exigem fenômenos espetaculares, curas fantásticas, surpreendentes acontecimentos, sem a consequente responsabilidade de aplicar os seus ensinamentos na conduta real, de maneira a integrar-se nos elevados postulados da Verdade e do Bem. Esquece-se, portanto, que Ele não veio para curas físicas e fenômenos impactantes, mas sim promover a transformação moral do indivíduo, convidando-o para a ética e o estudo da Vida, para o amor e o conhecimento,
para o autoaperfeiçoamento e a prática da caridade.

As modernas Betsaidas, assinaladas pelos paralíticos da alma, ao mesmo tempo que fornecem ao Planeta apóstolos como Pedro, André e Filipe, também promovem templos ao paganismo do prazer, olvidando-se da mensagem dEle.

Aquele Homem especial rompia todos os limites impostos pela prepotência e abuso do poder.

A Sua presença agitava as massas ansiosas e inquietava os governantes injustos e exploradores.

A Sua voz cantava o hino das bem-aventuranças, convocando as vidas à abnegação, ao dever, à pureza dos sentimentos. Ele era uma aragem perfumada e balsâmica na ardência dos desesperos que dominavam as existências a se estiolarem nas enfermidades, nas provações inomináveis que cada um daqueles indivíduos provocou para si mesmo.

Com a palavra sublime, Ele renovava o solo dos corações e tocava a todos nas fibras mais íntimas, e todos fascinavam-se com o Seu comando, deixando-se arrastar pelo seu verbo flamívomo e incorruptível.

O Seu verbo quente e gentil traçava normativas de vida e de renovação, proporcionando dignidade de recuperação dos valores morais perdidos.

Não eram as aquisições externas que importavam, mas as incomparáveis aquisições do Espírito, que o acompanhariam indefinidamente, o que proporcionava um sentido existencial de alta significação.

Usando o valioso recurso das parábolas, ensinava a multidão a ver na escuridão, a escutar na balbúrdia, a viver no opróbrio, porém, dele saindo de imediato.

Aqueles dias, de alguma forma assemelham-se a estes dias da sociedade iluminada pelo conhecimento e atormentada nos sentimentos, cambaleante e exausta do prazer ilusório, anelando pela paz e pela real significação existencial.

Tomando da palavra e iluminando-a com a Verdade, respondeu ao ouvinte que Lhe perguntara porque são poucos os que se salvam. (Lucas, 13: 22 a 27) "Porfiai por entrar pela porta estreita; porque vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão."

O Mestre jamais desdenhou desafios e dificuldades, demonstrando que toda ascensão exige sacrifício e que a libertação das heranças infelizes é trabalho contínuo de longo curso, dependendo o resultado do esforço pessoal de cada um.

(...) Jesus seguia a Jerusalém e narrou inúmeras parábolas, de tal forma que as Suas lições permaneceram envoltas no tecido da palavra, porém, com todo o vigor da Sua personalidade invulgar, convidando à plenitude.

Ele oferecia a cura da alma para sempre, e todos optavam pela recuperação do corpo, mesmo que sofrendo o retorno das enfermidades dilaceradoras cujas causas encontravam-se no ser profundo.

Ele amava e sacrificava-se, ensinando a libertação do mal através da transformação moral; no entanto, os que O buscavam prosseguiam na luta para manter-se na ilusão tormentosa do cotidiano.

Ele era a luz que podia anular a treva interior da ignorância, porém, as massas infelizes sedentas de prazer, beneficiavam-se um pouco e logo atiravam-se nos calabouços da demorada prisão em que se compraziam, povoada de crimes.

Ele propunha a paz, e quase todos esperavam a guerra contra os outros, olvidando os inimigos reais que se encontram no seu mundo íntimo.

Apesar disso, Ele prosseguiu estoico e perseverante até o momento da morte infamante, procurando aplacar as tempestades dos corações...

(...) E voltou, aureolado de ternura e carinho, confirmando o Seu amor por todos aqueles que são colhidos pelas tormentas internas, no mar proceloso das reencarnações purificadoras.

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