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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Os animais e o homem (II)

Diálogo com os Espíritos



P. Após a morte, a alma dos animais conserva sua individualidade e consciência de si mesma?
R. Conserva sua individualidade; quanto à consciência do seu eu, não.
A vida inteligente lhe permanece em estado latente.

P. É dada à alma dos animais a escolha da espécie de animal em que encarne?
R. Não, pois que lhe falta o livre-arbítrio.

P. Sobrevivendo ao corpo em que habitou, a alma do animal vem a achar-se, depois da morte, num estado de erraticidade, como a do homem?
R. Fica numa espécie de erraticidade, pois que não mais se acha unida ao corpo, mas não é um Espírito errante.
O Espírito errante é um ser que pensa e obra por sua livre vontade... O do animal, depois da morte, é classificado pelos espíritos a quem incumbe essa tarefa e utilizado quase imediatamente...

P. Os animais estão sujeitos, como o homem, à lei de progresso?
R. Sim; e daí vem que nos mundos superiores, onde os homens são mais adiantados, os animais também o são, dispondo de meios mais amplos de comunicação. São, porém, inferiores ao homem...

P. Os animais progridem, como o homem, por ato da própria vontade, ou pela força das coisas?
R. Pela força das coisas, razão por que não estão sujeitos à expiação.




Extraído de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, q. 598/602.

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