No filme “Ghost, do outro lado da vida”, um Espírito que vivia num vagão do metrô aprendeu a provocar fenômenos de efeitos físicos; um dia quebrou uma vitrine que continha maços de cigarro e caíram no chão uns 30 maços. Ele se ajoelhou em cima dos maços e com olhar de cobiça sobre eles, disse:
— Ah!, se eu pudesse ao menos dar uma tragada!! Isto é real, os Espíritos viciados no álcool, no cigarro, nas drogas, no sexo, na alimentação, ao desencarnarem não têm mais corpos para usufruírem do vício, como faziam quando encarnados. Mas continuam com a mesma vontade de alimentar o seu desejo vicioso.
E para que isso seja possível esses Espíritos ficam perto, bem junto dos encarnados viciados como eles, para aspirarem, para sugarem as emanações voláteis dos vícios que emanam de seus corpos.
O pior é que, além de vampirizarem os encarnados viciados, os estimulam a se drogarem mais e mais. Esses espíritos dominam suas vontades.
O Mentor Ulisses comenta no livro O sétimo Selo, da Editora Petit que “nossos irmãos desencarnados elegem seus companheiros pela sintonia vibratória do desejo inferior, das sensações desenfreadas, E OS ACOMPANHAM, exigindo cada vez mais de seus eleitos, para que eles, (Espíritos) sem corpo físico, também possam encontrar a satisfação que procuram no mundo da matéria, ao qual não pertencem mais.” “e conclui, na maioria das vezes, além de lutar contra a própria dependência, o dependente encarnado tem a vontade própria anulada pelo companheiro espiritual que o obsidia. Muitos casos já ocorreram em que o dependente, num ato de loucura, é capaz de assassinar a própria família e cometer outros atos tresloucados para atender a vontade soberana que se impõe de forma avassaladora e incontrolável. E tudo isso começa de forma quase imperceptível, com a aparentemente inocente “cervejinha” junto dos amigos.”
E assim, amigo, você pergunta, como combater tudo isso? Recomendamos o estudo das Obras Espíritas que explicam muito bem a influência dos Espíritos em nossas vidas e o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo que nos orienta claramente como deve ser a nossa conduta no dia a dia que irá nos proteger desses tão nocivos ataques – o ataque dos vícios que destrói o corpo e perturba e enfraquece a alma e o ataque dos obsessores que escravizam e vampirizam os dependentes.
(Jairo Capasso)
jairocapasso@uol.com.br
O ARAUTO
ANO XIV – Nº 82 – JANEIRO/FEVEREIRO – 2011
PUBLICAÇÃO BIMESTRAL
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