Quando dois músicos tocam juntos uma mesma música, não são apenas os seus instrumentos que se sincronizam, suas ondas cerebrais também. É o que revelou estudo inédito da Universidade de Berlim, recentemente publicado na revista “BM Neuroscience”.
O estudo observou oito duplas de guitarristas, que foram submetidos a uma eletroencefalografia a fim de registrar a atividade cerebral.
As regiões frontal e central do cérebro envolvidas no processamento da música mostraram sincronização mais intensa, como os pesquisadores já esperavam. A surpresa foi observar o mesmo efeito nas regiões temporal e parietal em pelo menos
metade dos pares. Segundo os estudiosos, essas áreas podem ter alguma participação,
ainda desconhecida, na coordenação da ação entre indivíduos ou na apreciação da música.
“Nossos resultados mostram que ações coordenadas entre instrumentistas são precedidas e acompanhadas por acoplamentos oscilatórios entre cérebros” – diz Ulman Lindenberg, um dos responsáveis pelo estudo.
Da mesma forma que o cérebro pode sincronizar-se com outro quando da execução de uma melodia, também o pensamento pode estabelecer seus vínculos com as mentes próximas através da sintonia mental, conforme esclarece a Espiritualidade através de inúmeras páginas mediúnicas. Uma dessas mensagens está no capítulo intitulado “Finalidades”, do livro “Roteiro” (ed. FEB), de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier.
“A mente, em qualquer plano, emite e recebe, dá e recolhe, renovando-se constantemente para o alto destino que lhe compete atingir. Estamos assimilando correntes mentais, de maneira permanente. De modo imperceptível, ‘ingerimos pensamentos’, a cada instante, projetando, em torno de nossa individualidade, as forças que acalentamos em nós mesmos.
Por isso, quem não se habilite a conhecimentos mais altos, quem não exercite a vontade para sobrepor-se às circunstâncias de ordem inferior, padecerá, invariavelmente, a imposição do meio em que se localiza. Somos afetados pelas vibrações de paisagens, pessoas e coisas que nos cercam” – esclarece o conhecido benfeitor espiritual.
Emmanuel também chama a atenção para o fato de como os pensamentos de baixo teor vibratório podem levar a criatura a quadros de enfermidade, inclusive, fomentando processos obsessivos, uma vez que muitos Espíritos em situação de sofrimento se sentem atraídos, por uma lei natural de afinidade, para junto das pessoas que não cuidam do bem-pensar.
“Somos obsidiados por amigos desencarnados ou não e auxiliados por benfeitores, em qualquer plano da vida, de conformidade com a nossa condição mental.
Daí o imperativo de nossa constante renovação para o bem infinito.
Trabalhar incessantemente é dever.
Servir é elevar-se.
Aprender é conquistar novos horizontes.
Amar é engrandecer-se.
Trabalhando e servindo, aprendendo e amando, a nossa vida íntima se ilumina e se aperfeiçoa, entrando gradativamente em contato com os grandes gênios da imortalidade gloriosa” – conclui.
◊ SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
Boletim Semanal editado pelo
Lar Fabiano de Cristo
http://www.lfc.org.br/sei
boletimsei@lfc.org.br
Sábado, 4/4/2009 – no 2140
Nenhum comentário:
Postar um comentário