segunda-feira, 29 de abril de 2013
CONSIDERAÇÕES SOBRE A ORIGEM E ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO “NOSSO LAR” (1.ª Parte)
Carlos Renato Soares Sebastião
Tão logo o
espírito André Luiz saiu pela primeira vez pelas ruas do NOSSO
LAR e algumas explicações a respeito da organização da colônia
passaram a ser ensinadas pelo seu amigo e enfermeiro Lísias.
Dessas
explicações extraímos que NOSSO LAR foi
fundada no século XVI por portugueses desencarnados no Brasil.
No início
foi necessária uma grande luta, tendo em vista a presença de substâncias ásperas
nas zonas invisíveis da Terra. Prosseguiu o amigo de André Luiz relatando que,
onde na ocasião em que a história se passa encontravam-se construções lindíssimas
e vibrações delicadas, no início haviam mentes rudimentares, caracterizadas pela
matéria grosseira.
No
entanto, apesar das dificuldades iniciais, algo que aqui na Terra também encontramos
ao analisarmos a formação de todos os Estados, concluímos que os fundadores
foram insistentes e bravos, e por isso alcançaram seus objetivos, sobretudo
porque conseguiram formar uma cidade onde o trabalho perseverante e a
solidariedade fraterna se tornaram a marca registrada, diferenciando-se do que
encontramos na esfera carnal, onde, independentemente do tipo de governo, imperam
a exploração de homens por outros homens e principalmente a busca por
satisfação de paixões, vantagens pessoais e etc.
Ou seja,
tanto entre os desencarnados, quanto entre os encarnados, encontramos as mesmas
dificuldades e discrepâncias de valores morais e de evolução entre os seres.
Entretanto, é possível que na espiritualidade, por razões que buscaremos melhor
analisar no curso desse trabalho, tais valores fiquem mais explícitos, tornando
mais fácil a organização das sociedades e a manutenção do controle, desde que
estejamos tratando de seres realmente engajados na evolução individual e coletiva.
Lísias
explicou ainda que em NOSSO LAR existe uma
organização política formada por um Governador Espiritual e mais setenta
e dois ministros, divididos em seis ministérios.
Cada
ministério exerce uma função “burocrática” dentro da administração do NOSSO
LAR e busca gerir um tipo de trabalho específico. São eles:
Ministério da Regeneração; da Evolução; da Comunicação; do Esclarecimento; da Elevação;
e, da União Divina.
André Luiz
foi também esclarecido de que apenas para os seres que estão ligados aos ministérios
da Regeneração e da Evolução existe maior suprimento de substâncias alimentares
que lembram a Terra, em razão de haver ainda grande número de necessitados
nessas duas localidades.
Conforme
será aprofundado no momento oportuno, tal situação só ocorreu após muito tempo
de descontentamento e reivindicações por parte de muitos habitantes da Colônia.
Importante
também ressaltar que, embora não haja um ministério ou alguém responsável diretamente
pela “economia” em NOSSO LAR ,
André Luiz obteve grandes e importantes explicações sobre o bônushora, que a
princípio parece ser algo semelhante ao dinheiro que temos contato aqui na
Terra.
Apesar de
não faltar o essencial a nenhum habitante de NOSSO
LAR, o que o torna menos imprescindível do que o dinheiro terrestre,
o bônus-hora confere algumas prerrogativas para aqueles que se esforçam para
obtê-lo. É como uma ficha de serviço individual, que funciona como valor aquisitivo.
Assim,
diante dessas breves considerações históricas e administrativas do NOSSO
LAR, creio que possamos passar para o escopo verdadeiro do trabalho
que é traçar um paralelo entre a organização política e social da colônia e dos
Estados que conhecemos aqui em nosso plano.
BREVES NOCÕES DE ESTADO:
Antes de
entendermos profundamente o que vem a ser um Estado de Direito, precisamos ter
bastante claro qual o conceito de nação, bem como quais são seus elementos fundamentais
e formadores.
A
diferença básica que existe entre nação e direito é que na primeira existe uma
realidade sociológica diretamente ligada a ordem subjetiva, ao passo que o
direito é a realidade jurídica do Estado.
Para a
formação de uma nação pressupõe-se a presença de alguns fatores.
São eles:
a) naturais:
ligados a território; unidade étnica; e, idioma comum.
b) históricos:
ligados as tradições; costumes; religião; e, leis.
c) psicológicos:
ligados as aspirações comuns; consciência nacional; e, etc.
Diante
disso, passemos a discorrer a respeito de Estado propriamente dito.
Talvez
seja quase impossível encontrarmos uma definição capaz englobar todas as
características e peculiaridades dos Estados, principalmente porque tal
conceito tem evoluído demais desde a antiguidade quando se passou a estudar o
assunto.
Todavia,
tendo em vista os três elementos fundamentais de qualquer Estado, talvez uma
das definições mais simplista e completa seja a oferecida por Clóvis Bevilácqua:
“O Estado é um agrupamento humano,
estabelecido em determinado território e
submetido a um poder soberano que lhe dá unidade orgânica.”
Dessa
definição extraímos os elementos constitutivos do Estado, ou seja, o agrupamento
humano (POPULAÇÃO); o TERRITÓRIO; e, a
unidade orgânica (GOVERNO).
Talvez
seja dispensável maiores ponderações acerca da necessidade da POPULACÃO, tendo em
vista que sem essa substância humana não há que se cogitar da formação do
Estado, principalmente levando-se em conta os fatores naturais, históricos e
psicológicos que levam a formação de um Estado, conforme já mencionado acima.
O TERRITÓRIO, por
outro lado, é a base física onde se delimitam os contornos da aplicação da
administração do Estado. É um elemento que dá continuidade e limite espacial da
aplicação da realidade jurídica.
Os povos
nômades, por exemplo, não possuem individualidade política, pois mesmo que se
criem regras, serão Estados transitórios.
O GOVERNO é o
exercício do poder soberano, ou seja, a delegação feita pela população para um
ser, ou um grupo, exercer o comando naquele território.
JUSTIFICATIVA
PARA CRIACÃO DOS ESTADOS
(Teoria
Hobbesiana):
Existem
diversas conclusões a respeito da justificativa da formação dos Estados.
Porém,
entendo ser a mais contemporânea, embora escrita em 1651, a que está exposta no
Livro “O LEVIATÔ, de Thomas Hobbes (1588-1679).
Em tal
obra, o autor explica que o homem sempre age em benefício próprio por ser naturalmente
egoísta e inimigo feroz de seus semelhantes, sendo um misto entre razão e
paixão.
Ao
contrário do que Aristóteles defendia, Hobbes justifica o poder absoluto do
Estado em razão do homem não ser naturalmente sociável, dependendo, portanto, sempre
da criação de regras de conduta e normas que delimitem seus direitos e equilibrem
as relações. Ou seja, esse pacto (criação de tais regras) só se viabiliza porque
o homem, em seu profundo senso de egoísmo, entende que terá benefícios, tais
como uma vida menos atribulada e perigosa.
É necessário, para os
seres viverem em harmonia, que o Estado exercite a soberania.
Toda vez que esse
exercício se enfraquece ou deixa de ser praticado, temos o chamado “estado de
natureza”, que também pode ser chamado de “estado de guerra”, onde cada qual
buscará apenas os seus interesses pessoais e a satisfação das paixões.
Um exemplo típico
dessa situação de “estado de natureza” se dá entre os países, pois todos se encontram
em estado de igualdade, sem existir um órgão ou poder soberano superior a eles.
Justamente por isso, sempre que há uma divergência de qualquer ordem, a solução
é alcançada através da guerra (força).
Obviamente que ninguém
gosta de viver num “estado de guerra” e por isso criam-se os pactos, dos quais
a sociedade civil é um produto artificial.
Hobbes admitia a
existência de Deus. No entanto, segundo ele, o reino de Deus na Terra é civil,
onde Deus fala aos homens pela boca do Estado.
Diante dessas brevíssimas
considerações a cerca da obra de Hobbes, concluímos de fato sei imprescindível
a existência de um Estado soberano capaz de frear os devaneios e abusos
cometidos pelos homens em razão de sua busca pela melhor condição individual e
etc.
No entanto, vale
destacar que ao longo da história da humanidade existiram diversos tipos de
governo, sendo que na prática o que vimos foi um controle da massa popular por
uma minoria que alcança o exercício do poder soberano.
Isto é, ainda que
tenhamos tentado a implantação de sistemas absolutistas, monárquicos, liberais,
sociais e etc, nunca alcançamos um nível de consciência plena entre governantes
e governados que capacitasse cada indivíduo a possuir uma responsabilidade
suficiente para exercer suas atribuições, seja de governar, seja de ser
governado, a ponto de viver harmonicamente.
O
ESTADO EM NOSSO LAR :
Embora dotado de
obvias peculiaridades, o que André Luiz relata sobre a vida em NOSSO LAR demonstra enormes semelhanças
com a vida entre os encarnados.
Podemos extrair
algumas passagens da obra de André Luiz em que temos situações exatamente
semelhantes as que vivemos aqui em nosso plano.
Todavia, o que notamos
é que a forma com que as coisas são conduzidas na colônia espiritual diferem
sobremaneira da nossa realidade. E essa condução se dá de forma diversa
justamente porque, embora a cidade espiritual seja dotada de um governo formado
através dos mesmos fatores e fundamentos aqui do nosso plano, o que vemos por
lá são governantes conscientes e prontos para implantar sistemas que buscam apenas
a melhoria da condição eterna da população.
Da mesma forma, os
seres que habitam o NOSSO LAR, se compararmos com os habitantes dos planos
materiais, contam com uma visão da vida muito mais clara e objetiva dessa
jornada espiritual do ser enquanto espírito eterno e em continuada evolução,
mesmo sem estarem num estágio superior na caminhada pela evolução.
Ou seja, devido a já
possuírem a certeza da continuidade da vida após o
desencarne, entendo ser mais simples para os habitantes da cidade de André Luiz
visualizar o todo do universo e entender, pelo menos com um pouco mais de
facilidade, que as paixões terrestres e os apegos materiais são objetivos
ínfimos se comparados com a longa trajetória evolutiva planejada por Deus.
ORIGEM HISTÓRICA DO NOSSO
LAR:
Possivelmente
por não ser o objetivo principal do livro, não consta na obra de André Luiz
grandes detalhes a cerca da formação da colônia espiritual. Apenas no Capítulo
8 – “Organização de Serviços”, Lísias dá algumas pinceladas a respeito da
história da cidade espiritual, conforme já exposto anteriormente.
Apesar
dessa rápida abordagem feita no livro, passaremos a divagar pelos próximos parágrafos
a respeito do tema.
Lísias
explica para André Luiz que toda manifestação de ordem no mundo procede do
plano superior e que o pensamento humano, quando inspirado pelas esferas mais altas,
é capaz de transformar a “natureza agreste em jardim”.
Ou seja, a
comunicabilidade existente entre as esferas materiais e espirituais faz com que
o homem, enquanto encarnado, possa absorver um pouco da realidade do mundo espiritual
e tentar implantá-la na Terra. Pena que nem sempre (ou nunca) o faz de forma plena.
Conforme
já mencionado acima, o homem tem a necessidade de viver em organizações regularmente
criadas para que sua natureza primitiva não seja aflorada em todo momento.
Percebemos
que também em NOSSO LAR , localizada
na terceira esfera espiritual (ainda parte do umbral) há essa necessidade de se
criar uma organização política capaz de governar e orientar a população.
Possivelmente
na ocasião em que os portugueses fundadores da colônia desencarnaram, se
depararam com a necessidade de habitar alguma zona espiritual e viram-se diante
de uma realidade amedrontadora, criando-se a necessidade da fundação de uma
colônia espiritual organizada e apta a propiciar aos seus habitantes uma
evolução espiritual.
Em razão
de não estudarmos muito a fundo a respeito das sociedades indígenas na escola oficial
e por ter sido colocado em nossas mentes que o Brasil fora “descoberto” por
europeus em 1500, quando na verdade a região já era conhecida e habitada sabe-se
lá há quanto tempo, acabamos por criar a impressão de que os primeiros
habitantes do nosso país não possuíam o mesmo estágio evolutivo dos europeus.
Talvez de
fato os índios não gozassem do mesmo estágio intelectual dos portugueses que
séculos antes já haviam saído de seus domínios em busca de conhecer novas
civilizações, o que possivelmente os dotou de grande sabedoria espiritual e
intelectual, capacitando-os a formar uma colônia tão próspera e organizada.
Mas, é
importante frisar que, embora os silvícolas do Brasil fossem talvez dotados de menor
capacidade construtiva, intelectual e etc, eles devem ter dado sua colaboração para
a construção da colônia, principalmente em razão do seu espírito fraterno, de ligação
e respeito com a natureza e de certo desapego a realidade material.
Assim,
ficou evidente a presença de alguns dos fatores essenciais para a formação das nações,
conforme narrado acima, sobretudo os psicológicos, o que deve ter facilitado a insistência
da criação da colônia.
Ademais,
nunca é exagerado lembrar que em nosso plano muitas vezes a formação dos
estados se dá através de batalhas e sangrias, o que, conforme narrado na obra de
André Luiz, não foi o caso de NOSSO LAR. (Continua)
13
“INFORMAÇÃO”:
REVISTA ESPÍRITA MENSAL
ANO
XXXII N° 388
JANEIRO 2009
Publicada pelo Grupo Espírita “Casa do Caminho” -
Redação:
Rua Souza Caldas, 343 - Fone: (11) 2764-5700
Correspondência:
Cx. Postal: 45.307 - Ag. Vl. Mariana/São Paulo (SP)
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Série: A HISTÓRIA DE UMA MENSAGEM (26.ª Parte)
“A Certeza definitiva de que a
vida continua”
(26.ª
Parte)
A história da mensagem de hoje nos faz
recuar a 16 de agosto de 1980, na cidade de Bragança Paulista, SP. Passava do
meio dia e a jovem acadêmica Selma Robles, terceiranista da Faculdade de
Odontologia da Universidade São Francisco, preparava-se para voltar à São
Paulo, a fim de passar o fim de semana com os pais no bairro da Mooca, quando
começou a sentir forte dor de cabeça. Interpretado, a princípio, como um mal
estar passageiro, o fato é que a dor de cabeça foi aumentando e apenas duas
horas após o início dos sintomas ela já desencarnava. Diante de um quadro
clínico tão avassalador e fatal, os médicos nada puderam fazer, nem mesmo
conseguiram chegar a um diagnóstico preciso.
Evidentemente um passamento tão repentino
traumatizou a todos, especialmente por tratar-se de uma moça reconhecida como
meiga, calma e sempre alegre, muito querida por familiares e colegas.
Após inúmeras idas a Uberaba, por fim, na
reunião de 29/09/84, quatro anos depois, seus pais receberam uma mensagem da
filha, na qual ela reafirma seu grande amor aos pais queridos e, ao mesmo
tempo, solicita-lhes mais entendimento e aceitação das Leis de Deus que
determinaram seu regresso à Vida Espiritual.
FAMILIARIDADE.
“Contar-lhes o que foi a minha
surpresa, ante o desligamento do corpo que me prendia, será um capítulo
demorado na minha história, e, por isso, querida mãezinha, estou na certeza de
que isso não interessa. Quando me vi longe do corpo, intuitivamente tudo
compreendi. Minha avó Amália, que se me deu a conhecer, falou por mim o que eu
desejaria perguntar...
O aneurisma fora um problema
insopitável. Deu-me todos os detalhes do tratamento e se referia à bondade dos médicos
que me amparavam sem possibilidade de me socorrer”.
Selma revela em sua carta certa
familiaridade com as experiências de desdobramento, pois, em outra situação ver-se
afastada do corpo seria motivo de pânico. A pronta intervenção da avó que ela
não conhecera em vida foi outro fator que contribuiu para a tomada de
consciência da jovem. Pelo que se percebe, todas essas impressões se deram
ainda durante o período em que seu corpo físico não se encontrava morto para
esta vida.
ESCLARECIMENTO.
“Desfeita a estrutura do processo
enfermiço que me tomava a vida mental, o tumor adquiriu o destaque que não me
deixava lugar a qualquer engano.
Compreendo que a ruptura do tumor,
que eu trazia sem perceber, represara de sangue todas as áreas de meu cérebro e
as explicações da vovó Amália se fizeram para mim somente a confirmação do que
eu percebera, mas tudo em torno de mim era diferente.
As saudades de
casa invadira minha alma toda e não consegui resistir
às lágrimas que me vinham do coração”.
Curiosa também esta parte da
mensagem, pois projeta luz sobre a causa-mortis da jovem, diagnóstico não concluído
pelos médicos que se viram impotentes ante a rapidez com que tudo se processou.
FÁCIL E DIFÍCIL.
“A desencarnação, em
meu caso, fora tão fácil, mas a libertação se consumou com muita dificuldade.
Não posso negar aos pais queridos que lhes chorei a falta nas saudades do papai
e da Liede, durante muitos dias... O círculo das orações que me rodeava, no entanto,
fortaleceu-me de novo para que pudesse pensar e ser-lhes útil”.
Selma nos reafirma a grande
diferença e distância existente entre o morrer e o desencarnar, situações
totalmente diferentes. Para ser considerado morto basta a extinção das
atividades cerebrais, porém para se desencarnar é necessária a superação de uma
série de barreiras psicológicas, emocionais e mesmo físicas.
SEM SEQUELAS.
“Da doença que se
ocultou tão bem no meu cérebro nada mais me incomoda e, por isso, peço ao Papai
e ao seu carinho de mãe a paz de que necessito, porquanto se me entregarem a Deus, como
preciso, estou certa de que os meus laços com a vida familiar não me doerão
tanto no campo da própria alma”.
Selma garante aos pais não experimentar nenhum
tipo de seqüela do acidente vascular de que fora vítima no seu processo
desencarnatório. Afinal cinco anos haviam se passado e o tipo de morte de que
foi vítima apenas representou a culminância de um programa cármico que cumpria
na atual encarnação.
ACEITAR É PRECISO.
“As lágrimas de meu pai Florial me
atingem o coração, quase que por gotas de fogo, porquanto sei a extensão do
afeto com que sempre me esperou o crescimento para a vida, se possível para o
trabalho junto dele mesmo”.
Neste ponto de sua carta Selma chama-nos,
mais uma vez, a atenção para o quanto as mentalizações dos entes queridos
transformavam-se em aflição e dor para ela no outro lado da vida. Daí a razão
de precisarmos difundir este tipo de informação para que a aceitação seja a
reação a ser cogitada e implementada por aqueles que ficam na retaguarda do
Plano Físico.
A íntegra desta e outras mensagens poderá
ser lida no livro VOZES DA OUTRA MARGEM, IDE.
“INFORMAÇÃO”:
REVISTA ESPÍRITA MENSAL
ANO
XXXII N° 388
JANEIRO 2009
Publicada pelo Grupo Espírita “Casa do Caminho” -
Redação:
Rua Souza Caldas, 343 - Fone: (11) 2764-5700
Correspondência:
Cx. Postal: 45.307 - Ag. Vl. Mariana/São Paulo (SP)
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Kardec Afirma
Em “O
LIVRO DOS ESPÍRITOS”, Questões 526 e 527.
Tendo
os Espíritos ação sobre a matéria, podem provocar certos efeitos com o fim de
produzir um acontecimento? Por exemplo, um homem deve perecer: sobe então a uma
escada, esta se quebra e ele morre. Foram os Espíritos que fizeram quebrar a
escada, para que se cumpra o destino desse homem?
É bem verdade
que os Espíritos têm influência sobre a matéria, mas para o cumprimento das
leis da Natureza e não para as derrogar, fazendo surgir em determinado ponto um
acontecimento inesperado e contrário a essas leis. No exemplo que citas, a
escada se quebra porque está carunchada ou não era bastante forte para suportar
o peso do homem; se estivesse no destino desse homem morrer dessa maneira, eles
lhe inspirariam o pensamento de subir na escada que deveria quebrar-se com o
seu peso, e sua morte se daria por um motivo natural, sem necessidade de um
milagre para isso.
Tomemos
outro exemplo, no qual não intervenha o estado natural da matéria. Um homem
deve morrer de raio: esconde-se embaixo de uma árvore, o raio estala e ele
morre. Os Espíritos poderiam ter provocado o raio, dirigindo-o sobre ele?
É ainda a mesma
coisa. O raio explodiu sobre aquela árvore, e naquele momento, porque o fato
estava nas leis da Natureza. Não foi dirigido para a árvore porque o homem lá
se encontrava, mas ao homem foi dada a inspiração de se refugiar numa árvore,
sobre a qual ele deveria explodir. A árvore não seria menos atingida, se o homem
estivesse ou não sob ela.
terça-feira, 23 de abril de 2013
“VIGIAI E ORAI“ POR NOSSOS PENSAMENTOS
Já
parou para refletir sobre o conteúdo dos seus pensamentos?
Você
tem pensamentos otimistas ou pessimistas?
Como
você pensa sobre a sua vida?
Tem
controle sobre o que pensa? Consegue mudar de pensamento quando quiser?
Da
maneira como pensamos, serão feitas as nossas escolhas: as nossas amizades, o
tipo de leitura, música, filmes, com o que ocupamos o nosso tempo, a forma como
conduzimos a nossa vida.
Ainda
não nos conscientizamos da importância da nossa atividade mental.
Somos
responsáveis pela qualidade de nossos pensamentos.
O que
emitimos, iremos receber na mesma intensidade e freqüência.
Da
maneira como pensamos, iremos atrair também as nossas companhias espirituais.
Como
pensas – viverás!
I – A ação do pensamento e o poder da vontade
Por
vícios de existências anteriores, utilizamos mal o nosso pensamento.
Foram
várias encarnações de muita dor e sofrimento, geralmente pelas conseqüências de
nossas próprias escolhas.
São
pensamentos viciados, mente perturbada por sermos escravos de determinadas
paixões.
Sempre
desprezamos as oportunidades de mudança de nossos hábitos mentais.
Somos
responsáveis pelo conteúdo de nossos pensamentos. E a verdade é que refletimos
muito pouco a esse respeito, pois não damos o devido valor de selecionar as ondas
mentais que emitimos e recebemos.
Quantas
vezes somos responsáveis pelas dificuldades que passamos. São pensamentos de
medo, sentimento de incapacidade, e até acreditando que estamos sofrendo uma
obsessão... E por conseqüência atraímos determinados acontecimentos não
desejáveis em nossas vidas.
Todo
carma se inicia a partir de um pensamento mal direcionado. Pois este é
carregado de energia, emoções e sentimentos.
Como
reverter esta situação?
•
Inicialmente precisamos ter a consciência destes pensamentos negativos;
•
Procuremos mudar a direção deste estado mental, higienizando nossa mente
focando uma imagem otimista, buscando coragem e esperança;
•
Manter a vigilância para que estes quadros mentais não retornem;
•
Precisamos sempre estar em contato com nossos Mentores Espirituais através da
oração, pedindo ajuda para reverter esta situação, e que possamos estar em
faixas vibratórias mais elevadas;
• E
acima de tudo, utilizemos o nosso poder da vontade. Temos essa força interior e
muitas vezes a negligenciamos. A vontade pode impor disciplina interna,
mantendo nossos sentimentos e pensamentos na direção do bem. É com essa força
que iremos conseguir determinar o rumo de nossas vidas.
“Com o pensamento e a vontade podemos pôr em movimento todas as
forças escondidas em nós mesmos. Nossas irradiações fluídicas se impregnam das
qualidades ou dos defeitos dos pensamentos e criam, em torno de nós, um
ambiente de conformidade com o estado da alma” (Léon
Denis – “Espíritos e Médiuns”)
II – Auto-Obsessão
“O homem não raramente é o obsessor de si mesmo”
(Allan Kardec – Obras Póstumas) A
auto-obsessão é quando o indivíduo fica preso em seus próprios pensamentos, em idéias
que se repetem (idéias fixas), em emoções negativas que se tornam uma constante,
vivendo assim em estados mentais perturbadores que vão se tornando prejudiciais.
A auto-obsessão pode também ser expressa
através de complexos de culpa, em mania de doenças, no excessivo cuidado ao
próprio corpo exaltando o seu lado narcisista.
Com estes tipos de comportamento podem também
abrir brechas às influências obsessivas de Espíritos com propósitos negativos.
Estas pessoas são doentes da alma, são obsessores
de si mesmos, muitas vezes trazendo lembranças de um passado que ainda não
conseguem se libertar.
Para ilustrar o que foi relatado acima, vamos
narrar uma passagem do livro “Tormentos da Obsessão” de Manuel Philomeno de
Miranda, ditada ao médium Divaldo Franco. O fato ocorrido se passou no
Sanatório Esperança, fundada e dirigida por Eurípides Barsanulfo. Em companhia
do Dr. Ignácio Ferreira, Manuel Philomeno narra que se aproximaram de um leito
onde se encontrava Honório. Este se apresentava bastante desfigurado, gritando
e se debatendo querendo se libertar de algo que o estivesse incomodando e o atormentando,
como se fossem agressores invisíveis. Manoel Philomeno em sua análise observou
que Honório estava lutando contra formas hediondas que o atacavam. Prontamente,
recebeu o auxílio e os esclarecimentos do Dr. Ignácio informando que se tratava
de formas-pensamento por ele mesmo criados durante a sua última existência
terrena e que continuavam no seu campo mental após o seu desencarne. Essas
formas-pensamento adquiriram vida própria por serem alimentadas constantemente
pelo medo e pela sua consciência culpada.
Honório mergulhava num processo de auto-obsessão
por ter cultivado uma vida sexual desregrada, habituando a criar cenas mentais
degradantes, originando assim essas formas-pensamento. Dr. Ignácio dá assim os
esclarecimentos finais:
“Os processos de
auto-obsessão prolongada deixam seqüelas que somente o tempo e o esforço do paciente
poderão drenar, superando-as. (...) O paciente terá pela frente todo um
significativo trabalho de reconstrução mental, de reestruturação do pensamento
e de mudança de conduta moral.”
É assim que muitos processos de obsessão começam:
os obsessores utilizam as formas-pensamento criadas e mantidas pela própria
pessoa, manipulando esta energia para assustá-las e atormentá-las.
Portanto, “Vigiai e orai” por nossos pensamentos.
III – Dize-me o que pensas
e te direi com quem andas
De acordo com o que pensamos, serão as nossas
companhias espirituais.
Pelo pensamento desceremos ao “inferno” ou
subiremos ao “céu”. Com ele podemos nos tornar escravos ou poderemos nos libertar.
A obsessão está sintonizada com as faixas
mais inferiores de vibração.
A desobsessão, ao contrário, é a mudança na
forma de pensar, criando um padrão sintonizado com as esferas mais elevadas, buscando
rumos mais nobres e construtivos em nossas vidas.
Ao pensar emitimos
vibrações que enviam os nossos desejos e impulsos, podendo manter sintonia com
aqueles que pensam como nós, sendo eles encarnados ou desencarnados.
Portanto, precisamos ter a consciência e
o cuidado com o ato de pensar. Pois, é através do pensamento é que
influenciamos o mundo ao nosso redor.
Geralmente somos atraídos pelo lado sombrio
da vida, pelas fatalidades, pelas conversações deprimentes e pessimistas, o que
acaba nos envolvendo numa atmosfera de tristeza e desânimo. E estando neste
clima, é que atraímos as dificuldades, as doenças começam a ser somatizadas.
Portanto é fácil perceber que os pensamentos negativos predominam em nossas
mentes.
Joanna de Ângelis, mentora espiritual do médium
Divaldo Franco, nos traz com grande sabedoria, as implicações sobre a nossa
forma errônea de pensar:
“A vida mental responde pelas
atitudes comportamentais, expressando-se em forma de saúde ou doença conforme o
teor vibratório de que se revista.
O bombardeio de petardo
contínuo, portadores de alta carga destrutiva, agindo sobre os tecidos sutis da
alma, desarticula as engrenagens do perispírito que reflete, no corpo e na emoção,
as enfermidades de etiologia difícil de ser detectada pelos métodos comuns.
(...) Vários tipos de cânceres, alergias e infecções na esfera física, e neuroses
psíquicas, tem sua gênese no comportamento mental e nos seus efeitos morais.”
Para anular os pensamentos de teor negativo,
devemos utilizar os pensamentos positivos: idéias enobrecedoras, de harmonia,
de paz, de mansidão. Mentalizar um ideal superior, e perseverar em conquistá-lo,
preenche a nossa mente, evitando as eventuais dispersões e fugas de
pensamentos. O nosso objetivo é a disciplina do bem.
IV – Que tipo de energia
sua mente plasma?
Um assunto que vamos começar a abordar refere-se
às formas-pensamento ou clichês mentais.
Quando pensamos continuamente sobre determinado
pessoa ou situação, a nossa mente plasma uma imagem correspondente como se
fosse uma fotografia, que é denominada forma-pensamento.
Ou seja, “formas-pensamento
são criações mentais que utilizam a matéria fluídica ou matéria astral para compor
características de acordo com a natureza do pensamento. Deste modo, encarnados
ou desencarnados podem criar formas-pensamento, com características boas ou
ruins, positivas ou negativas.” (extraído da
Wikipédia)
São “seres” criados quando pensamos.
Muitas vezes suas imagens são confundidas
com “espíritos”. Essas imagens são finitas, pois existem enquanto são
“alimentadas” fluidicamente. Não possuem inteligência, pois são seres
artificiais, sem raciocínio.
Mas agem de acordo com a energia e o sentimento
de quem o criou e pensou.
Em seu livro “Compêndio
da Teosofia” C. W. Leadbeater descreve da seguinte forma a criação das
formas-pensamento:
“Quando um homem
dirige o pensamento para um objeto concreto, uma caneta, uma casa, um livro ou
uma paisagem, forma-se na parte superior de seu campo mental uma pequena imagem
do objeto, que flutua em frente ao seu rosto, ao nível dos olhos. Enquanto a
pessoa mantiver fixo o pensamento o objeto, a imagem vai permanecer, e persiste
mesmo algum tempo depois. O tempo de duração desta imagem dependerá da
intensidade e também da clareza do pensamento”.
V – Formas-pensamento e os
seus efeitos
O Ser humano não tem a menor idéia do potencial
de seus pensamentos. Como não os visualizamos, não damos a eles o seu devido
valor. Pode atuar de uma maneira para prejudicar ou ajudar as pessoas, conforme
os sentimentos a ele associados.
O conteúdo moral do pensamento irá determinar
as formas exteriorizadas. Se estamos vibrando amor e felicidade, com certeza
estaremos levando Luz para a situação mentalizada. Caso contrário, se vibramos
ódio, rancor e agressividade, as formas-pensamento a serem criadas terão aparências
monstruosas.
Portanto, formas-pensamento são criações mentais
modelados de matéria fluídica.
É o resultado da ação da mente sobre as energias
mais sutis que estão ao nosso redor, criando formas correspondentes ao que
estamos pensando, acompanhada de uma série de cores e aspectos.
A forma-pensamento é de certa maneira uma
entidade animada, com intensa atividade, a gravitar em torno do pensamento
gerador.
Enquanto este pensamento for persistente,
e houver energia emocional para alimenta-lo, ele continuará existindo.
Se este pensamento é egoísta, de inspiração
pessoal (como acontece com a maioria dos pensamentos), a forma vagará constantemente
ao redor do seu criador, sempre pronta para atuar sobre ele próprio, tantas
vezes quantas o encontre em estado passivo.
Para um pensamento de amor, com desejo de
proteção, dirigida a um ser querido, irá criar uma forma-pensamento que será direcionada
à pessoa desejada, ficando em sua aura como se fosse um guardião, onde poderá
ser útil em diversas oportunidades, enquanto esta energia estiver viva.
Agora, um ponto muito importante e que precisamos
prestar muita atenção. Para toda forma-pensamento criada, seja ela positiva ou
negativa, e que foi emitida com determinada finalidade, somente terá o seu objetivo
alcançado se encontrar a mesma sintonia e vibração na aura receptora. Ou seja,
o pensamento negativo ou invejoso pode retroceder para quem o gerou, com uma
força proporcional à energia empregada para emiti-lo. Por isso, quem tem o
coração puro e o espírito elevado, encontra os melhores protetores contra a emissão
de sentimentos de ódio e rancor.
Annie Besant e C. W. Leadbeater em seu livro
“Formas de Pensamento” nos orientam quanto à qualidade das
nossas emissões mentais:
“Assim, pois, as
maldições e as bênçãos são comparáveis a pássaros que instintivamente voltam ao
seu ninho. Compreender-se-ão, assim, os perigos que há em dirigir pensamentos de
ódio a um homem muito evoluído. As formas-pensamento enviadas contra ele são
impotentes para alcançá-lo, mas, pelo contrário, retrocedem aos seus criadores
e os ferem mental, moral e fisicamente.”
É sempre bom pedir em nossas orações, ajuda
àqueles que, mesmo sem querer, exercem prejuízo a outrem pelo seu mau uso do
pensamento. Oremos também para que os Mentores amigos nos ajudem a limpar em
nossa casa as formas-pensamento negativas que nós mesmos tenhamos criado.
VI – Envelhecemos mais na
preocupação do que no trabalho
A teósafa Annie Besant, em seu livro “Poder
do Pensamento” nos alerta que envelhecemos mais na preocupação do que no trabalho.
O trabalho nos fortalece o pensamento, desde
que não seja muito excessivo.
A preocupação, que é um processo de repetir
sempre um mesmo pensamento e sem chegar a nenhum resultado, nos é prejudicial e
após certo tempo pode nos levar a um esgotamento nervoso e a uma irritabilidade.
Um excelente exercício para se afastar por
algum tempo desta preocupação, é criar uma segunda linha de pensamento, o mais
diferente possível, forte e persistente, para que seja suficiente para
proporciona um descanso à nossa mente. Quando nos afastamos temporariamente
dessa preocupação, obtendo outro foco mental, muitas vezes a solução nos
aparece.
O controle mental vem através do nosso esforço,
da vontade e da disciplina que cada um queira colocar em sua vida.
Neste momento também é importante o
hábito da prece e a boa sintonia com nossos Mentores para obter a paz, a
alegria e as bênçãos necessárias para o nosso sucesso.
VII – A importância da
Meditação
Para algumas pessoas, a meditação é uma fuga
da realidade.
Dizem isto por pura falta de informação.
Ela ajuda a concentração nas nossas atividades
do dia-a-dia, tornando-nos mais eficientes e organizados. A meditação proporciona
o desenvolvimento da atenção, que é o “vigiai” dos evangelhos cristãos, o
“despertai” encontrado nas literaturas islâmicas.
O Dhamnapada budista tem uma maneira notável
de apresentar este tema:
“A vigilância é o
caminho da imortalidade; a sua ausência é o caminho da morte.
Aqueles que são
vigilantes nunca morrem; aqueles que não o são já estão como mortos.”
Mas afinal, o que é meditação? Em certas tradições
zen-budistas, elas falam que é “sentar-se tranquilamente,
sem fazer nada”. Ou seja, sente-se num
lugar confortável, tranqüilo, onde não possa ser incomodado. Desligue o
celular. Feche os olhos, procure eliminar aos poucos as suas preocupações.
Observe as suas tensões, as suas emoções,
os seus pensamentos...
Tome consciência da sua respiração:
inspire levemente pelo nariz, e solte suavemente pela boca. Faça isto diversas
vezes até sentir que está fazendo isto naturalmente, sem esforço, e começa a
sentir-se relaxado.
Você irá sentir a sua respiração mais
lenta, mais suave, mais calma.
Alguns lapsos de atenção podem acontecer,
os pensamentos podem começar a “tagarelar”. Se isto acontecer, procure
concentrar-se novamente na sua respiração.
Quanto tempo devemos ficar meditando?
No começo tenha a estimativa de mais ou
menos 5 minutos. Com algum tempo de prática, perceberá que este tempo não será
suficiente. Mas, não fique preocupado excessivamente com isto!
Uma dica para quem tem dificuldade em
dormir, e sofre com a insônia: ao deitar-se, concentre-se na respiração. Ao concentrar
a atenção na respiração, em vez de nos pensamentos, você consegue “esvaziar” a
mente e dormir calmamente.
VIII – Fontes
bibliográficas utilizadas como pesquisa
(1) “Mediunidade: Caminho para
ser feliz” - Suely Caldas
Schubert
(2) “Obsessão / Desobsessão” - Suely Caldas
Schubert
(3) “Os poderes da mente” - Suely Caldas
Schubert
(4) “Missionários da Luz” - André Luiz através
de Chico Xavier
(5) “Evolução em Dois Mundos ” - André Luiz através
de C. Xavier
(6) Revista Cristã de
Espiritismo (agosto de 2008)
(7) “Além da Matéria” - Joseph Gleber
através de Robson Pinheiro
(8) “Pensamento e Vontade” - Ernesto Bozzano
(9) “O Poder do Pensamento” - Annie Besant
(10) “Formas
de Pensamento” - Annie Besant e C.W.Leadbeater
(11) “A
Gênese” - Allan Kardec
(12) “Tormentos
da Obsessão” - Manuel Philomeno Miranda através de Divaldo Franco
(13) “Elementos
da Meditação” - David Fontana
(14) “Espíritos
e Médiuns” - Léon Denis
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“INFORMAÇÃO”:
REVISTA ESPÍRITA MENSAL
ANO XXXIV N° 400
JANEIRO 2010
Publicada pelo Grupo Espírita
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