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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

EM FAMÍLIA


NOTAS DA GRANDE IMPRENSA

A revista “Época”, de 6 de dezembro, publicou entrevista com a precursora do Estudo de Conversas Cotidianas, Deborah Tannen, autora de 19 livros sobre o tema.

Deborah, que atualmente coordena a cátedra na Universidade Georgetown, em Washington, disse ao repórter Alexandre Mansur como é possível evitar conflitos domésticos, prestando atenção um pouco mais no que o outro quer dizer, mesmo quando o seu desejo não esteja explícito, mas expresso de forma subliminar nas chamadas mensagens ocultas.


“Imagine um casal diante do menu no restaurante. Quando o homem anuncia que vai escolher um filé com fritas, a mulher diz: ‘Reparou que eles também têm salmão?’ O homem protesta: ‘Pare de criticar o que eu como’. Ela se defende: ‘Eu não critiquei. Só mostrei um prato que podia lhe agradar’. A razão do desentendimento, no nível do que é dito, é que a sugestão da mulher não era uma crítica. Mas o homem sabe que ela está falando de seus excessos com carne vermelha. A impressão de desaprovação não vem da mensagem, mas da metamensagem, baseada na história comum do casal. Entender isso evita que discussões repisem os mesmos pontos” – afirma ela.

Segundo a estudiosa, todas as conversas dentro da família são muito mais que troca de informação, no fundo são manobras de conexão e de controle. “Usamos cada conversa como forma de nos aproximar ou nos afastar do outro membro da família. Desejamos estar próximos o suficiente para nos sentir protegidos, mas não tanto que fiquemos sufocados” – ressalta.

“O lar é a célula primeira da sociedade”. Frase bastante conhecida, seu sentido ganha maior amplitude quando se lança sobre ela o aspecto espiritual dos laços que unem os indivíduos que compartilham um mesmo teto. No livro “Família”, o benfeitor Emmanuel, pela psicografia de Chico Xavier, aponta alguns caminhos que podem auxiliar na convivência doméstica, como na mensagem “Em família”:

“A família consangüínea é lavoura de luz da alma, dentro da qual triunfam somente aqueles que se revestem de paciência, renúncia e boa-vontade.

De quando a quando, o amor nos congrega em pleno campo da vida, regenerando-nos a sementeira do destino.

Geralmente, não se reúnem a nós os companheiros que já demandaram à esfera superior, dignamente aureolados por vencedores, e sim afeiçoados menos estimáveis de outras épocas, para restaurarmos o tecido da fraternidade, indispensável ao agasalho de nossa alma, na jornada para os cimos da vida.

Muitas vezes, na condição de pais e filhos, cônjuges ou parentes, não passamos de devedores em resgate de antigos compromissos.

(...) Aprende a usar a bondade, em doses intensivas, ajustando-a ao entendimento e à vigilância para que a tua experiência em família não desapareça no tempo, sem proveito para o caminho a trilhar.

Quem não auxilia a alguns, não se acha habilitado ao socorro de muitos. Quem não tolera o pequeno desgosto doméstico, sabendo sacrificar-se com espontaneidade e alegria, a benefício do companheiro de tarefa ou de lar, debalde se erguerá por salvador de criaturas e situações que ele mesmo desconhece.

(...) Se não praticas no grupo familiar ou no esforço isolado a comunhão com Jesus, não te demores a buscar-lhe a vizinhança, a inspiração e a diretriz.

Não percas o tesouro das horas em reclamações improfícuas ou destrutivas.

Procura entender e auxiliar a todos em casa, para que todos em casa te entendam e auxiliem na luta cotidiana, tanto quanto lhes seja possível.

O lar é o ponto de onde a alma se retira para o mar alto do mundo, e quem não transporta no coração o lastro da experiência dificilmente escapará ao naufrágio parcial ou total.

Procura a paz com os outros ou a sós. Recorda que todo dia é dia de começar.”



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