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quarta-feira, 21 de março de 2018

2. Estamos livres das consequências dos nossos atos?


*INFORMAÇÃO ESPÍRITA*



 A fé sem obras está morta


2. Estamos livres das consequências dos nossos atos? 

Jesus veio nos apontar o caminho para alcançarmos as virtudes celestes, burilando os nossos vícios através da prática de seus ensinos. Ademais, é neste ponto que nos concentramos, ou seja, na prática das boas obras exemplificadas pelo Mestre.

Na concepção dogmática, Jesus veio ao mundo para tirar nossos pecados, ou erros, através do derramamento de seu sangue, porém isto implicaria em seqüência na perfeição dos nossos atos para com a Justiça Divina e, por conseguinte, para com o nosso próximo que para mim é a perfeição que somente será alcançada através do esforço pessoal, na prática do Evangelho ao longo dos séculos, pelo espírito que alavanca e sobe a cada degrau na evolução de suas virtudes, através das vidas sucessivas, a fim de chegar à estatura mediana do Mestre, ou seja, sermos perfeitos como o Pai celestial o é. O aceite de um sacrifício expiatório não faz sentido, pois não nos torna perfeitos nem nos livra do dever de nos esforçarmos em adquirir na prática diária, as virtudes celestes.

Entretanto, como estas mesmas virtudes não são e nem serão angariadas sem nos esforçarmos ao longo de diversas experiências das vidas sucessivas, é completamente ilógico crer que Jesus teria “vindo para tirar os nossos pecados, porém isto não nos faz uma pessoa perfeita, sem direito a falhar em nenhuma outra vez”, segundo os que aceitam a graça pela fé apenas. Se Jesus veio a nos tirar os nossos erros, logo teríamos que ser uma pessoa perfeita, pois se Ele nos tirou algo imperfeito é que já não o temos, ou seja, os nossos defeitos. O que defendemos é que Jesus nos apontou um Caminho, sendo este através do esforço em adentrar na porta estreita das virtudes e sem nos esforçarmos, nenhum mérito haveria de seguirmos a Ele.
O mais estranho na argumentação desses mesmos que aceitam a graça pela fé apenas é que o que “Cristo fez foi nos livrar da consequência do pecado em nossa vida espiritual (separação de Deus), nos ligando a Deus, pelo seu sangue, de modo que possamos ser filhos de Deus. Entendam, pelo sangue estamos sem defeito perante Deus, e é estranho, para não escrever outra coisa”. Ou seja, Jesus nos retirou a responsabilidade de nossos atos através de sofrer a consequência deles e que não somos mais cobrados pelo que fizermos de errado, porém, podemos errar, ou pecar, mas não iremos arcar com estes erros, já que Jesus os quitou com a Justiça Divina. Algo que nem mesmo Jesus pregou, mas disse:

“com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também”. (Mt 7:2).

Neste intento, estabelece-se um princípio de que "colhemos o que tivermos plantado". "a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória". "Na mesma medida com que medirdes, sereis medidos”.

Sobre a transubstanciação, aprofundamos ainda mais este tema no texto já citado “Seremos salvos ou temos que nos salvar?”. Todavia se pelo sangue de Jesus estamos sem defeito perante Deus, poderíamos, assim como uma analogia, transgredir todos os Seus princípios, pois não somos mais responsabilizados pelos nossos atos. Seria como uma terceirização ou transferência de responsabilidade, o que Jesus não pregou.

Thiago Toscano Ferrari



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