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sexta-feira, 16 de março de 2018

QUEVEDO E O INCONSCIENTE


INFORMAÇÃO ESPÍRITA



 JUVENTUDE

O JOVEM E SEUS PROBLEMAS

*QUEVEDO E O INCONSCIENTE*

Nas apresentações do "Fantástico", o padre Quevedo sempre atribuiu todos os fenômenos, que chamamos mediúnicos, ao poder do inconsciente. A pessoa humana seria capaz de produzir esses fenômenos sem saber que é ela mesma quem os está produzindo. Isso explicaria muitos fenômenos de comunicação espiritual e até mesmo os casos de efeitos físicos, estes pela força da mente, uma espécie de magnetismo, creio eu.

Como podemos melhor elucidar essa questão em nosso meio espírita?

Para que possamos compreender a questão, basta nos reportarmos ao Prof. Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec) que, a partir de 1854, passou a se interessar e estudar os fenômenos das mesas girantes.

Estas informações podem ser obtidas nas biografias de Kardec ou em OBRAS PÓSTUMAS e REVISTA ESPÍRITA. Rivail, de formação científica, inicialmente, não acreditava na autenticidade dos fenômenos que lhe relatavam, mas quando os constatou, e viu que não se tratava de fraude, atribuiu os estranhos movimentos das mesas ao magnetismo das pessoas que ali se encontravam. Na época, ainda não havia uma concepção de inconsciente, como a temos hoje, mas o próprio Rivail já vislumbrava algum substrato psíquico dessa natureza, formulando assim os primeiros conceitos de inconsciente, mais tarde delineado por Sigmund Freud. Depois de pormenorizados estudos é que verificou algo mais além das "forças anímicas" das pessoas presentes, algo que direcionava os fenômenos para uma meta além da vontade humana e o principal: quando se tratava de fenômenos inteligentes, como responder perguntas de alto conteúdo filosófico e científico ou prestar informações que todos desconheciam, se não havia ali quem pudesse fornecê-las, a não ser supostas entidades desencarnadas? Kardec passa a reconhecer que existem duas "forças" concorrentes que determinam o fenômeno: a do médium ( poder inconsciente) e a dos Espíritos. Isto quer dizer que o médium é dotado de uma capacidade "anímica" que oferece os meios ou os recursos "materiais" com os quais os desencarnados podem agir, produzindo o fenômeno. Assim, Kardec já reconhece a transmissão de pensamento e outras faculdades anímicas inconscientes, hoje chamadas paranormais, e conclui que somente pela existência dessas faculdades é que se pode chegar à conclusão da existência dos Espíritos. Todavia, a abordagem de Quevedo, em nome da Para psicologia, sempre revestida de eloqüente teatralidade, não constitui nenhuma novidade, pois os seus argumentos são tão antigos quanto o Espiritismo, o que demonstra que não se atualizou; basta considerar que Alexandre Aksakof, já em 1890, quando lançou "ANIMISMO E ESPIRITISMO", refutava os mesmos argumentos contra o Espiritismo de uma obra bem mais consistente que as do padre jesuíta, a do alemão Eduard Von Hartmann, publicada em 1885. Na verdade, o que esse jesuíta tem feito, desde que chegou ao Brasil, na década de 60, é combater o Espiritismo por todos os meios possíveis, utilizando, no entanto, de idéias das escolas materialistas ou antiespiritualistas.

Com isso, tem-se esbarrado desastradamente nos interesses da sua própria religião, na medida em que põe em xeque os milagres da Igreja, ponto vital da fé católica. Mas, de certa forma, a sua atuação, ainda que pouco convincente, não deixa de ter um aspecto positivo, na medida em que desperta a atenção para a matéria, levantando uma série de questionamentos e dúvidas, tanto dos espíritas como de seus adversários, obrigando as pessoas a se interessarem e a estudarem mais a Doutrina Espírita.



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