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sábado, 10 de dezembro de 2011

PALAVRAS DE VIDA ETERNA - ESTUDO 29


LIVRO: “PALAVRAS DE VIDA ETERNA”

Francisco Cândido Xavier pelo Espírito Emmanuel
"Na Mediunidade"
"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência 
do poder seja de Deus e não de nós"- Paulo.
(II CORÍNTIOS, 4:7)
A Mediunidade é uma faculdade natural, humana, constituindo meio de comunicação entre o mundo material e o plano espiritual.
O apóstolo Paulo, na segunda carta que escreveu aos coríntios, compara a mediunidade a um tesouro que é carregado em vasos de barro, representando estes cada médium num chamamento a que cuidem desse tesouro da melhor forma possível, para que sabendo utilizar com responsabilidade possa crescer, se aperfeiçoar.
O compromisso mediúnico, se tem os seus percalços e as suas lutas dolorosas, é uma das mais belas oportunidades de progresso e de redenção que o Espírito quando, ainda, no mundo espiritual, analisando suas necessidades pede, aceita, submete-se a preparos demorados visando preparar-se para entendendo a finalidade da mediunidade, no mediunato neste caso ou na mediunidade generalizada, oferecer o melhor de si para que o outro, encarnado ou desencarnado fique muito bem.
Por isso, aquele que detém a mediunidade não pode esquecer que ele está na posição de instrumento da espiritualidade, não só em favor do seu próprio crescimento como ao bem do outro.
Diante disso, o médium é uma pessoa como as demais, não sendo superior à ninguém, um Espírito em luta, buscando renovar-se no bem. Como tal necessita ser tratado nem como melhor ou superior, mas igual a todos, envolvido em necessidades e condições que lhe possibilitem vencer, como em todas as atividades humanas em que é natural que a criatura busque a melhoria e o aperfeiçoamento.
Se este desejo de aperfeiçoar acontece nos diversos setores da vida material, que é passageira, transitória, o que dizer das realizações do Espírito Imortal, cujo aprendizado continuará no mundo espiritual?
Vivendo em um mundo material com tantos chamamentos, revelando a ausência do Evangelho nos corações, o médium, que como os demais realiza a sua caminhada redentora, no exercício da sua mediunidade pode face à sua sensibilidade aflorada ressentir-se desse estado de coisas, e algumas vezes vacilar, deixando-se envolver por receios e dúvidas.
É necessário, porém, que o médium guarde no coração o desejo de pelo estudo, pelo trabalho e pelo amor, sobrepor-se ao meio ambiente, com firmeza, confiança, decisão, consciente de suas responsabilidades para ser o instrumento,de barro sim, mas, espiritualizado das vozes do Senhor.
"O espelho, seja de metal ou de vidro, detém os raios solares, sem comungar-lhes a natureza, e o fio simples transmite o remoinho eletrônico, sem partilhar-lhe o poder".
"Entretanto, se o espelho jaz limpo consegue reter a benção da claridade e se o fio obedece à inteligência que o norteia converte-se em portador de energia".
"Assim também a mediunidade, pela qual, sem maior obstáculo, te eriges em mensageiro de instrução e refazimento, esperança e consolo. Através dela, recolhes o influxo da Esfera Superior sem compartilhar-lhe a grandeza, mas se guardas contigo humildade e correção, converter-te-ás no instrumento ao socorro moral de muitos".
Bibliografia:
Estudando a Mediunidade - Martins Peralva, cap. I

Maria Aparecida Ferreira Lovo
Janeiro / 2005

II CORINTIOS 4
7 Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não da nossa parte.

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