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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

PALAVRAS DE VIDA ETERNA - ESTUDO 45



Francisco Cândido Xavier pelo Espírito Emmanuel

"No sustento da paz"

"Vivei em paz uns com os outros". - Paulo.
(I TESSALONICENSES, 5:13)

De modo geral, guerra para nós significa conflito, hostilidade entre nações, povos, ou entre grupos de um mesmo país, por vários motivos, como por exemplo, ideologias diferentes, por não respeitar a crença religiosa dos outros, trazendo a intranqüilidade pública, pelos resultados nefastos que ela produz nos seres humanos.
Como seres criados por Deus, somos parte integrante do Universo, por isso estamos ligados uns aos outros, agindo uns sobre os outros, e mesmo que a nossa influência pareça pequena ela tem a sua representação na tranqüilidade geral. O título da lição é bastante sugestivo, quando diz que a paz deve ser sustentada, deve ser alimentada para que permaneça, que seja constante.
O apóstolo Paulo, disse que devemos viver em paz uns com os outros. Viver em paz com os outros, significa que devemos ser tolerantes, compreensivos, entender as dificuldades do outro, sem sermos coniventes com os erros, mas auxiliando, na medida do possível os mais fracos, encorajando os mais tímidos, procurando sempre o bem uns dos outros e de todos.
O apóstolo Pedro, na primeira carta que escreveu, 3:11, disse, que devemos buscar a paz e segui-la.
Devemos buscar a paz primeiramente dentro de nós, pois, é aí que ela deve começar, para que possa, depois, se estender aos outros, à Humanidade.
É comum o ser humano, confundir a idéia de paz com a paralisação em diversos setores, desejam a tranqüilidade por todos os meios, situando-a em diversas posições da vida.
Para muitos, a paz significa não agir, para outros , não ter obrigações, não ter que cumprir horários, não ter disciplinas de modo a supor que vivem em liberdade.
Alguns querem a riqueza, acreditando que o dinheiro farto, facilidades econômicas, prestígio social , trarão a sonhada paz, mas logo, percebem o engano.
Se todas as pessoas buscam a paz, a seu modo, é necessário entender que a paz legítima é resultado do equilíbrio entre os nossos desejos e os propósitos do Senhor, na posição em que nos encontramos.
"Todos somos chamados à edificação da paz que, aliás, prescinde de qualquer impulso vinculado às atividades de guerra e que, paradoxalmente, depende de nossa luta por melhorar-nos e educar-nos, de vez que paz não é inércia e sim esforço, devotamento, trabalho e vigilância incessantes a serviço do bem.
Nenhum de nós está dispensado de auxiliar-lhe a defesa e sustentação, porquanto, muitas vezes, a tranqüilidade coletiva jaz suspensa de um minuto de tolerância, de um gesto de uma frase, de um olhar ..."
A verdadeira paz, a de Jesus, é a que propõe trabalho ativo no bem; é a que ensina o cumprimento dos deveres como parte da autodisciplina; é a que sabe tirar proveito das dificuldades materiais e sociais, sem a elas acomodar-se, lutando com afinco para vencer as provas.
Bibliografia:

Fonte Viva - Emmanuel / F.C.Xavier - lição 79

Maria Aparecida Ferreira Lovo
Março / 2005


I TESSALONICENSES 5
13 e que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obras. Tende paz entre vós.


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