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terça-feira, 6 de março de 2018

LIVRE-ARBÍTRIO E PREDESTINAÇÃO


COMUNICAÇÃO -  INFORMAÇÃO ESPÍRITA

JUVENTUDE


*O JOVEM E SEUS PROBLEMAS*

*LIVRE-ARBÍTRIO E PREDESTINAÇÃO*

"Não é paradoxal o Espiritismo afirmar a existência do livre-arbítrio e, ao mesmo tempo, dizer que, quando nascemos, nosso futuro (destino) já está programado?" ( BRUNO S. , MARÍLIA-SP)

O Espiritismo não é determinista. Seria, no mínimo, contrariar uma de suas idéias básicas ( mérito/culpa) que se assenta sobre os princípios da liberdade e da justiça. O que existe para os Espíritos reencarnantes são programações, que eles próprios podem fazer, e que são ou não cumpridas, dependendo da vontade e da disposição de cada um, quando encarnado. De fatal nesta vida só existe a morte, da qual nenhum de nós consegue escapar. Portanto, prezado leitor, incorrem em erro os espíritas que costumam atribuir todo e qualquer sofrimento ao "carma" ou expiação, como algo que não pode ser alterado, atenuado ou evitado. Os próprios planos, idealizados na Espiritualidade, podem ser alterados, para melhor ou para pior, conforme as escolhas e as conveniências de cada Espírito. Para o Espiritismo não há fatalidade ou destino, no sentido absoluto que se costuma atribuir a esses termos: o fatalismo ou determinismo diz que tudo está previsto e determinado e, portanto, neste caso, não poderia haver mérito nem culpa quanto a decisões e ações das pessoas, desaparecendo por completo o conceito de moral, pois seríamos meros produtos da natureza, assim como um robô programado é produto de uma fábrica. Santo Agostinho ( 354-430), quando encarnado, tinha uma teoria segundo a qual cada alma já era predestinada para o céu ou para o inferno, teoria essa abandonada pela própria Igreja que, assim, perdia sua razão de ser, pois seria impotente para salvar as almas cujos destinos já estavam determinados por Deus. Agarrou-se a Igreja, então, à teologia de S. Tomás de Aquino ( 1225-1274), que criou a teoria do livre-arbítrio, muito mais condizente com os princípios de liberdade e justiça. Para o Espiritismo, o livre-arbítrio é ponto básico e fundamental, porque coloca o Espírito como senhor de seu próprio destino e esse livre-arbítrio é tão dinâmico e alterável, que vai se ampliando à medida que o Espírito vai conquistando melhores condições na sua escalada evolutiva. O que existe de eterno e imutável são as Leis Naturais. Leia em O LIVRO DOS ESPÍRITOS, 3ª parte, "Lei de Liberdade", Fatalidade.


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