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sexta-feira, 18 de março de 2016

À Luz do Espiritismo

À Luz do Espiritismo

Releitura de títulos desenvolvidos pelo Espírito  Vianna de Carvalho em 1983  em “ À Luz do Espiritismo” na psicografia de Divaldo Pereira Franco. Títulos mantidos em abordagens livres.

     Em relação a crer na existência de uma alma, de uma vida futura, da imortalidade, tem hoje  o Homem  a mesma dificuldade que em épocas  muito, muito recuadas em que a dúvida, o medo, as superstições e crendices imperavam permeando o mundo intimo de insegurança, porque não dizer, pavor.

     As religiões, mais presas às recompensas, castigos, indulgências, favores e intercessões, foram indiferentes ao desgaste do Espírito humano mantido como individualidade dominada pelo desassossego e perplexidades de toda ordem.

     Frente a essa realidade, resquícios ainda se fazem presentes, conservando a insegurança, em alguém que se mantém  duvidoso e perturbado.

     Atravessando as portas da morte, evidencia-se a mente atônita, o coração vencido preso à retaguarda física, inexplicavelmente não mais acessível, embora real, patente.

     A Doutrina Espírita, projetando novas luzes em torno dos fundamentos da Vida ao libertar das aflições, o faz também, em relação ao temor da morte. Leva a que encare a primeira e esta última, sob o ponto de vista espiritual, no qual cada existência é um passo adiante no caminho do progresso, em situações interligadas, nas quais, de modo geral, nada é novo: apenas detalhes de algo que é oferecido para, no constante burilamento, alcançar a forma ideal a ponto de não mais precisar retomar.

     Assim também com a morte do corpo físico... Passagem... Desvestir de uma roupa que não mais tem serventia para adequar-se, por assim dizer, a um modelo mais coerente.

     “No intervalo das existências corporais, o Espírito torna a entrar no mundo espiritual, onde é feliz ou desgraçado, segundo o bem ou mal que fez”.

     “Reina lá (nos Mundos Superiores) a verdadeira fraternidade, porque não há egoísmo; a verdadeira igualdade, porque não há orgulho e a verdadeira liberdade, por não haver desordens a reprimir, nem ambiciosos que procurem oprimir o fraco”.1

     Penetrar pelo pensamento esse mundo espiritual, destino inexorável, fazendo dele a ideia da continuidade, não só é confortador como desenvolve aptidão para no momento certo, desprender-se agradecido da benção da matéria que lhe serviu de abrigo e agasalho.

 1 – “O Céu e o Inferno” Prim. Parte – cap. III – 10.

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