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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Espíritas no Evangelho

Espíritas no Evangelho

Livro: Escrínio de Luz  Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Evangelho - Cap. I - Item 5

Comenta o Evangelho, nas tarefas doutrinárias do Espiritismo; entretanto, diligencia exumar as sementes divinas da Verdade, encerradas no cárcere das teologias humanas, para que produzam os frutos da vida eterna no solo da alma.
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Exalta a glória do Cristo, mas elucida que Ele não transitou, nos caminhos humanos, usufruindo facilidades e, sim, atendendo aos desígnios de Deus, nas disciplinas de humilde servidor.
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Refere-te ao Céu, mas explica que o Céu é o espaço infinito, em cuja vastidão milhões de mundos obedecem às leis que lhe foram traçadas, a fim de que se erijam em lares e escolas das criaturas mergulhadas na evolução.
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Menciona os Guias Espirituais mas esclarece que eles não são Inteligências privilegiadas no Universo, mas, sim, Espíritos que adquiriram a sabedoria e a sublimação, à custa de amor e a preço de lágrimas.
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Reporta-te à redenção, mas observa que a bondade não exclui e que o Espírito culpado é constrangido ao resgate de si próprio, através da reencarnação, tantas vezes quantas sejam necessárias, porquanto, à frente da Lei, cada consciência deve a si mesma a sombra da derrota ou o clarão do triunfo.
Cita profetas e profecias, fenômenos e influências, mas analise os temas da mediunidade, auxiliando o entendimento comum, no intercâmbio entre encarnados e desencarnados, e ofertando adequado remédio aos problemas da obsessão.
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Salienta os benefícios da fé, mas demonstra que a oração sem as boas-obras assemelhase a dolosa atitude nos negócios da alma, de vez que, se a prece nos clareia o lugar de trabalho, é preciso apagar o mal para que o mal nos esqueça e fazer o bem para que o bem nos procure.
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Define a excelência da virtude, mas informe que o crédito moral não é obtido em deserção da luta que nos cabe travar com as tentações acalentadas por nós mesmos, a fim de que a nossa confiança nas Esferas Superiores não seja pura ingenuidade, à distância da experiência.
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Expõe o Evangelho, mas não faça dele instrumento de hipnose destrutiva das energias espirituais daqueles que te escutem.
Mostra que Jesus não lhe plasmou a grandeza, operando sem amor e sem dor, e nem distraias a atenção dos semelhantes, encobrindo-lhes a responsabilidade de pensar e servir, que a Boa Nova nos traça a todos, de maneira indistinta. O Espiritismo te apóia o raciocínio para que lhe reveles a luz criadora e a alegria contagiante, auxiliando-te a despertar os ouvintes da verdade na compreensão do sofrimento e na felicidade do dever, nos tesouros do bem e nas vitórias da educação.

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