C B - Aula 14 - Recordação Das Existências Anteriores(1) 16
14 recordação das existências
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EVANGELHO NO LAR
Tão simples e tão importante - assim é o
Evangelho no Lar!
O Culto do Evangelho no Lar é o
estudo do Evangelho de Jesus em reunião familiar.
Traz diversos benefícios às pessoas que o
praticam, pois permite ampla compreensão dos ensinamentos de Jesus. Quando o
Culto do Evangelho no Lar é praticado fielmente à data e ao horário semanal
estabelecidos, atrai-se para o convívio doméstico os Espíritos Superiores, que
orientam e amparam, estimulam e protegem a todos. A presença de Espíritos
iluminados no lar afasta aqueles de índole inferior, que desejam a desunião e a
discórdia. O ambiente torna-se posto avançado da Luz, onde almas dedicadas ao
Bem estarão sempre presentes, quer encarnadas, quer desencarnadas. As pessoas
habituadas à oração, ao estudo e à vivência cristã, tornam-se mais sensíveis e
às inspirações dos Bons Espíritos.
COMO É REALIZADO?
Escolher pelo menos um dia da semana e horário
para reunião com a família a pontualidade e a assiduidade são importantes.
Escolher um aposento silencioso e agradável da
casa, de preferência a sala de jantar, e que esteja com os aparelhos
eletro-eletrônicos desligados.
Colocar uma jarra ou qualquer outro recipiente
com água sobre a mesa, para fluidificação. Também podem ser utilizados copos em
número correspondente aos integrantes da reunião.
Realizar uma prece de abertura da reunião.
Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é o sentimento
da fé e a confiança na Proteção Divina.
Fazer a leitura de um trecho de O Evangelho
Segundo o Espiritismo e/ou de uma mensagem de outra obra básica ou complementar
da Doutrina Espírita.
Podem ser feitos comentários sobre os temas
lidos (sem críticas ou julgamentos às outras pessoas da reunião)
Realizar uma prece de encerramento,
agradecendo as lições recebidas e rogando a Jesus paz, harmonia, saúde e
proteção para os membros da reunião, bem como os parentes, amigos etc.
Desejando, rogar também pelos doentes, desamparados e infelizes da Terra. Por
último, pedir a bênção Divina para os familiares desencarnados, sem temor. A
lembrança da prece alegra e pacifica os que partiram.
Servir a água fluidificada aos presentes.
IMPORTANTE
A duração do Culto do Evangelho no Lar deve
ser de até 1 (uma) hora, mais ou menos.
É desaconselhável qualquer manifestação
mediúnica durante a reunião. A sua finalidade básica é o estudo do Evangelho de
Jesus, para o aprendizado Cristão. Os casos de mediunidade indisciplinada devem
ser encaminhados a uma sociedade espírita idônea.
O Culto do Evangelho no Lar não deve
ser suspenso em virtude de festas ou visitas.
O culto do Evangelho em casa - pelo menos
uma vez por semana - ser-vos-á uma fonte de alegrias e bênçãos.
Renovemos o contato com os ensinamentos de
Jesus, tanto quanto nos seja possível, e não somente o lar que nos acolhe se
transformará em celeiro de compreensão e solidariedade, mas também a própria
vida se nos fará luminoso caminho de ascensão à felicidade real.
BATUÍRA
(Mensagem psicografada por Francisco
Cândido Xavier, do livro Mais Luz- Edição GEEM)
ESQUECIMENTO DO PASSADO - ANDRÉA
AZEVEDO
As vezes nos questionamos o porquê de não
podermos lembrar de nossas existências anteriores. Ficamos imaginando e
indagando o porquê de nossas relações e vidas atuais e não nos damos conta da
essência da condição atual.
Deus, na sua infinita bondade e sabedoria ,
nos poupa dessa condição de lembrança de outras vidas, porque sabe que isso
somente nos poderia causar dificuldades. Ele nos poupa, para podermos nos
manter firmes na condição atual e vencer as imperfeições e erros cometidos nas
existências anteriores.
Se por um lado , nos esquecemos do passado
para justamente evoluir com mérito, por outro, renascemos com nossa intuição,
que será nosso termômetro para avaliarmos as situações dentro do que estamos
necessitando corrigir.
O nosso passado (outras existências) fica
provisoriamente esquecido. Quando voltamos ao nosso estado original ( a vida
espírita ) , nossa existência (toda a vida) se desenrola por diante de nós. E
então, é nesse momento que podemos ver e entender os motivos pelos quais
sofremos e o que necessitaremos para correção de erros cometidos. É quando
começamos a pensar nas novas encarnações.
Nos diferentes mundos, ou nos mundos
evoluídos, podemos encontrar situações em que os espíritos ali se lembram de
toda as suas existências e sentem-se felizes por agora estarem vivendo sem o
véu da escuridão valorizando assim , as provas passadas, as quais foram
vencidas.
Esses sabem apreciar a felicidade que Deus
lhe permite viver hoje. Há outros porem, que não apreciam essa felicidade por
não conhecerem o passado de existências mais penosas.
Porem, se não a conhecem e apreciam como
homens, dessa forma, eles em espíritos sabem da verdade. Tudo é sempre muito
sábio na Providência Divina. Deus, nosso amado Pai, sabe de nossas dificuldades
e do que precisamos para evoluir com toda plenitude. Não devemos evoluir na
teoria e sim na pratica e consciência da alma é de fato, podermos ter a
capacidade do amor incondicional e da prática do bem sem egoísmo e sem falsas
situações que, como espíritos, ainda em evolução egoisticamente agimos em nosso
próprio benefício. A lembrança de nossas vidas passadas teria gravíssimos
inconvenientes, como é dito no LE. Poderia em certos casos, humilhar-nos
extraordinariamente; em outros, exaltar o nosso orgulho, o qual afetaria nosso
livre-arbítrio.
Temos, dado por Deus, o que é suficiente: a
voz da consciência e nossas tendências instintivas, tirando-nos aquilo que nos
poderia prejudicar. Apesar de nem sempre poder ter algumas revelações do
passado , muitos sabem entretanto o que foram. Pode acontecer também em sonhos,
de vir a lembrança de vidas passadas por indícios desses sonhos. Porem, quase
sempre, nos deparamos com imaginação para esses casos.
Lembramos, nunca um espírito regride, ele
evoluí ou permanece no estado estacionário. As inclinações do espírito pode
revelar seu passado. Das provas , lembranças e passados, vemos que a
Providência Divina nos brinda com sua sabedoria em nos poupar da vergonha de um
passado que hoje (muito possivelmente) já não temos mais as más inclinações.
Lutamos nessas existências por nosso
melhoramento. Há que cumprirmos o que nos propusemos. Sabemos, por inspiração,
o que devemos fazer. Precisamos para isso, sempre vigiar para entrar em
sintonia com o plano maior, o qual nos ajudará nessa nossa luta pela correção
dos erros cometidos outrora. Como segue no LE:
Chegando ao termo que a Providência lhe
assinou à vida na erraticidade, o próprio Espírito escolhe as provas a que
deseja submeter-se para apressar o seu adiantamento, isto é, escolhe meios de
adiantar-se e tais provas estão sempre em relação com as faltas que lhe cumpre
expiar. Se delas triunfa, eleva-se; se sucumbe, tem que recomeçar.
O Espírito goza sempre do livre-arbítrio.
Em virtude dessa liberdade é que escolhe, quando desencarnado, as provas da
vida corporal e que, quando encarnado, decide fazer ou não uma coisa procede à
escolha entre o bem e o mal. Negar ao homem o livre-arbítrio fora reduzi-lo à
condição de máquina.
Mergulhando na vida corpórea, perde o
Espírito, momentaneamente, a lembrança de suas existências anteriores, como se
um véu as cobrisse. Todavia, conserva algumas vezes vaga consciência, lhe podem
ser reveladas.
Esta revelação, porém, só os Espíritos
superiores espontaneamente lhe fazem, com um fim útil, nunca para satisfazer a
vã curiosidade..
As existências futuras, essas em nenhum
caso podem ser reveladas, pela razão de que dependem do modo por que o Espírito
se sairá da existência atual e da escolha que ulteriormente faça. tendo a
secundá-la os Espíritos superiores que o assistem, se atende às boas
inspirações que lhe dão.
O homem não conhece os atos que praticou em
suas existências pretéritas, mas pode sempre saber qual o gênero das faltas de
que se tornou culpado e qual o cunho predominante do seu caráter. Bastará então
julgar do que foi, não pelo que é, sim, pelas suas tendências. As vicissitudes
da vida corpórea constituem expiação das faltas do passado e, simultaneamente,
provas com relação ao futuro.
Depuram-nos e elevam-nos, se as suportamos
resignados e sem murmurar.
A natureza dessas vicissitudes e das provas
que sofremos também nos podem esclarecer acerca do que fomos e do que fizemos,
do mesmo modo que neste mundo julgamos dos atos de um culpado pelo castigo que
lhe inflige a lei.
Assim, o orgulhoso será castigado no seu
orgulho, mediante a humilhação de uma existência subalterna; mau-rico, o
avarento, pela miséria; o que foi cruel para os outros, pelas crueldades que
sofrerá; o tirano, pela escravidão; o mau filho, pela ingratidão de seus filhos;
o preguiçoso, por um trabalho forçado, etc.
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