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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

30 - A GÊNESE

ALLAN KARDEC

OS MILAGRES E AS PREDIÇÕES SEGUNDO O ESPIRITISMO

CAPÍTULO VI

URANOGRAFIA GERAL

OS SÓIS E OS PLANETAS

O Espírito Galileu expõe a teoria sobre a formação de imensa nebulosa que viria dar origem aos sóis e planetas.

Submetida às leis universais, que regem a matéria, principalmente pela força de atração molecular, a nebulosa tomou a forma geoidal (esferóide achatado nos pólos) e num processo contínuo deu origem aos sóis e planetas.

Procurando compreender as teorias de Galileu, à luz da Ciência atual, percebe-se grande semelhança entre seus conceitos e os da teoria do Big Bang (a grande explosão) que tenta explicar a formação e expansão do Universo.

A Ciência procura explicar a origem do Universo a partir do instante em que um ponto minúsculo, que concentrava toda a energia do cosmo, entrasse em desequilíbrio causando grande explosão, e passasse a jorrar partículas de matéria que, em pouquíssimo tempo, ocupasse trilhões de quilômetros.

De onde veio essa partícula inicial? O que existia antes dela? Quem a criou? Dúvidas que a Ciência talvez nunca explique.

Estas questões levam-nos, forçosamente, buscar respostas nas religiões e, felizmente, as encontramos no Espiritismo.

A revista “Veja” (edição n.° 2066 de 25 de julho de 2008) traz grande reportagem sobre a teoria do Big Bang, detalhando a “máquina de brincar de Deus” o LHC (sigla para Large Hadron Collider) o maior acelerador de partículas, já construído pelo homem, para tentar comprovar a grande explosão que teria dado origem ao Universo.

À página 79 “Do Big Bang à nossa casa...” chama-nos a atenção a expressão “... foi a sorte grande. Caso o ritmo de expansão depois do Big Bang fosse uma fração de milionésimo de segundo mais lento, nosso planeta, a Terra, teria se cozinhado nas vizinhanças do Sol e hoje seria apenas uma pedra tórrida circulando o astro. Uma fração de segundo a mais e nossa casa não seria nossa casa, pois a Terra poderia estar muito além de Netuno, o mais longínquo e gelado dos planetas, sem possibilidade de vida. Que forças calibraram o ritmo de expansão do Big Bang para que a Terra se acomodasse justamente na terceira órbita desse Sol generoso e estável?...”

Quem teria sido este extraordinário matemático que concebeu tal precisão? Que fenomenal computador teria usado? Que inteligência suprema teria construído esse computador?

Teria sido o acaso? Ora, acaso! Dá para aceitar que exista acaso?

E se o LHC nada comprovar?

O extraordinário matemático, a suprema inteligência, o genial computador ou melhor o cérebro super, ultra-excepcional teria feito tudo isso, criado o Universo só para colocar o homem na Terra? E os outros sóis e planetas para que servem? Enfeites para o orgulhoso homem, o “homo sapiens’?

Vale a pena ler a Gênese e compará-lo com a reportagem de Veja e refletir sobre os ensinamentos dos Benfeitores Espirituais.

Bibliografia:

1 – KARDEC, Allan. A Gênese. 19. Ed., São Paulo, SP: LAKE, 1999, cap. VI, itens 20-23, p. 100-101

Adelino Alves Chaves Jr.
Julho / 2008

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