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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Ansiedade 1

HÉRIN ANDREAS ROQUE OKANO
de Ribeirão Preto, SP

 

“Há que se nutrir o Espirito com a certeza da imortalidade, da grandeza do universo animado e governado por Deus ,com a convicção inabalável das vidas sucessivas - tudo isso não pode ser acessório de um catecismo que se transmite em palavrórios (…)“. - Léon Denis

Observando os jovens, percebe-se neles um comportamento ansioso que o desbasta e o deixa algo inseguro. No entanto, esta característica não é privilegio deles, mas sim um habito da conduta humana contemporânea.

Seja por causa do primeiro beijo, das transformações físicas e emocionais típicas da adolescência, das primeiras experiências do relacionamento amoroso; devido às baixas perspectivas sócio-econômicas, à necessidade de se empregar afim de contribuir na renda, familiar, de decidir qual profissão escolher na hora do vestibular: ou ainda ás diversas doenças como a AIDS ou aneurexia nervosa, pelas guerras e incertezas que assolam o mundo contemporâneo, o fato é que o jovem é um ser ansioso e que em muitos casos transferirá paia a idade adulta este comportamento, permanecendo em um constante estado de incerteza da Vida
Tendo desde cedo a formatação mental de que só sobrevive os mais “fortes’ 1 em nossa sociedade, de que e necessário a correria pela aquisição de recursos e a disputa por cargos e por projeção social, de que somente os que têm sólida formação profissional estão salvo 3 do desemprego, ocasiona na criatura humana uma postura de esquecimento das conquistas espirituais afim de se privilegiar as conquistas materiais.

Esvaziado de idealismo e comprimido no sistema em que todos fazem a mesma coisa, assumem iguais composturas, passando de uma para outra situação de compromisso com ansiedade crescente

Muitos jovens têm como modelo os artistas extravagantes e exóticos, os que se apresentam como os vencedores da vida, os que são populares na mídia, e quando não conseguem os mesmos resultados que os seus ídolos, descambam para a depressão, a angústia, a revolta, a ansiedade em conseguir mudar tal quadro para que possa ser feliz .conforme a sua concepção.

Não se considera aqui a ansiedade natural de quando se aguarda uma notícia, uma presença, uma resposta ou algo parecido, mas um comportamento perturbador que se torna habitual do ser.

O grande desafio contemporâneo para o Espírito é o seu autodescobrimento.
Não apenas identificação das suas necessidades, mas, principalmente, da sua realidade emocionai, das suas aspirações legitimas e reações diante das ocorrências do cotidiano. Mediante o aprofundamento das descobertas intimas, altera-se a escala de valores e surgem novos significados para a sua luta, que contribuem para. a tranqüilidade e autoconfiança.

Naturalmente que se consegue tal identificação traves da reflexão dos valores impostos pela sociedade atual ou seja, se eles são válidos ou não, se são exagerados ou não, se são alcançáveis ou não.

Posteriormente a essa fase, a apresentação de uma nova perspectiva e realidade que lhe possa motivar o idealismo, como a imortalidade da alma, os valores morais, as conquistas no campo dos sentimentos nobres são importantes para que possa preencher o vácuo deixado pelos antigos valores.

A evangelização, os estudos doutrinários, o Evangelho no Lar juntamente com as atividades junto ao próximo são fundamentais para amenizar a ansiedade sistemática, facultando tanto a movimentação intelectual - reflexão - como a movimentação na realização no bem.

Bibliografia:

INCONTRÍ, Dora. A Educação Segundo o Espiritismo

FRANCO, Divaldo P., pelo Espírito Joanna de Ângelis. O Homem Integral

 

Fevereiro de 2006, edição n°. 241

Jornal Eletrônico Verdade e Luz

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