José Venício de Azevedo
São cada um dos descendentes de seus genitores ou pessoas que provêm de determinada família, grupo social, localidade, região, país, etc.
Existem várias acepções para o termo “filhos”, como filhos do pensamento marxista, da imprudência, da experiência, da pátria, bem como para os vários tipos de filhos: biológicos, adotivos, incestuosos, pródigos, de criação, etc.
Entretanto, considerando nossa origem divina, todos iguais e criados simples e ignorantes, sem distinção de credos, nacionalidades, raças, ainda lutamos com os atrasos naturais da nossa Humanidade, mas com um destino de aperfeiçoamento e ascese espiritual contínua e infinita.
Na cosmovisão, ou visão espírita, os filhos são almas criadas por Deus, como nós, espíritos imortais; são compromissos que assumimos para cumprir na atual existência; são viageiros de vidas passadas que regressam à Terra e ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, corrigenda e renovação, reconciliação e reeducação, compreensão e encaminhamento. São eles companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outros tempos; são obras preciosas que o Senhor nos confia, como pais que somos, solicitando-nos cooperação responsável, amorosa e eficiente; são associados de experiência e destino, credores amigos ou adversários de outras encarnações, com os quais nos reencontraremos na Vida Maior, na condição de irmãos, ante a paternidade de Deus, nos convívios afins da espiritualidade.
Se a providência divina nos incumbiu da sagrada missão de receber um filho, é sinal que Deus confia em nós. Sendo assim, não O desapontemos, façamos o melhor por eles!
Entretanto, não os consideremos gênios apenas por serem nossos filhos, pois Deus não cria gênios prontos. A genialidade é conquistada por meio das experiências nas encarnações sucessivas. Por outro lado, procuremos ensiná-los a respeitar e amar a todos e não apenas a nós, pais e família.
Devemos dar a eles todo conforto e todo amor que pudermos, mas não esqueçamos da responsabilidade de educá-los para o mundo, para o trabalho digno, a convivência fraterna e a participação social esperada.
Lembremo-nos, também, que, acima da condição de pais e filhos, somos irmãos.
Se realmente amamos nossos filhos, procuremos corrigi-los e educá-los com responsabilidade, autoridade e respeito, sem esquecermos de que a melhor educação é o exemplo que podemos vivenciar à frente deles.
De “O Espírita Fluminense”, informativo do Instituto Espírita Bezerra de Menezes (Rua Coronel Gomes Machado, 140 – Centro – CEP 24020-065 Niterói, RJ).
“Amigos são alavancas de sustentação.”
“Convivência” Emmanuel
SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
Boletim Semanal editado pelo Lar Fabiano de Cristo
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Sábado, 2/5/2009 – no 2144
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