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quinta-feira, 3 de junho de 2010

FILHOS

José Venício de Azevedo


São cada um dos descendentes de seus genitores ou pessoas que provêm de determinada família, grupo social, localidade, região, país, etc.

Existem várias acepções para o termo “filhos”, como filhos do pensamento marxista, da imprudência, da experiência, da pátria, bem como para os vários tipos de filhos: biológicos, adotivos, incestuosos, pródigos, de criação, etc.

Entretanto, considerando nossa origem divina, todos iguais e criados simples e ignorantes, sem distinção de credos, nacionalidades, raças, ainda lutamos com os atrasos naturais da nossa Humanidade, mas com um destino de aperfeiçoamento e ascese espiritual contínua e infinita.

Na cosmovisão, ou visão espírita, os filhos são almas criadas por Deus, como nós, espíritos imortais; são compromissos que assumimos para cumprir na atual existência; são viageiros de vidas passadas que regressam à Terra e ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, corrigenda e renovação, reconciliação e reeducação, compreensão e encaminhamento. São eles companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outros tempos; são obras preciosas que o Senhor nos confia, como pais que somos, solicitando-nos cooperação responsável, amorosa e eficiente; são associados de experiência e destino, credores amigos ou adversários de outras encarnações, com os quais nos reencontraremos na Vida Maior, na condição de irmãos, ante a paternidade de Deus, nos convívios afins da espiritualidade.

Se a providência divina nos incumbiu da sagrada missão de receber um filho, é sinal que Deus confia em nós. Sendo assim, não O desapontemos, façamos o melhor por eles!
Entretanto, não os consideremos gênios apenas por serem nossos filhos, pois Deus não cria gênios prontos. A genialidade é conquistada por meio das experiências nas encarnações sucessivas. Por outro lado, procuremos ensiná-los a respeitar e amar a todos e não apenas a nós, pais e família.

Devemos dar a eles todo conforto e todo amor que pudermos, mas não esqueçamos da responsabilidade de educá-los para o mundo, para o trabalho digno, a convivência fraterna e a participação social esperada.

Lembremo-nos, também, que, acima da condição de pais e filhos, somos irmãos.
Se realmente amamos nossos filhos, procuremos corrigi-los e educá-los com responsabilidade, autoridade e respeito, sem esquecermos de que a melhor educação é o exemplo que podemos vivenciar à frente deles.

De “O Espírita Fluminense”, informativo do Instituto Espírita Bezerra de Menezes (Rua Coronel Gomes Machado, 140 – Centro – CEP 24020-065 Niterói, RJ).


“Amigos são alavancas de sustentação.”
“Convivência” Emmanuel

SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
Boletim Semanal editado pelo Lar Fabiano de Cristo
Internet: http://www.lfc.org.br/sei
boletimsei@gmail.com
Sábado, 2/5/2009 – no 2144

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