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sábado, 19 de junho de 2010

PALAVRAS DE VIDA ETERNA - ESTUDO 34

Livro: "Palavras de Vida Eterna"

Lição n. 34 - "Prossigamos"

"Irmãos, quanto a mim não julgo que o haja alcançado; mas, uma
coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e
avançando para as que estão diante de mim..."- Paulo

Emmanuel, ao comentar o trecho da carta que Paulo escreveu aos Felipenses, traz para nossa reflexão uma questão muito importante relacionada com o progresso do Espírito, que é a estagnação. A inércia, a imobilização diante de acontecimentos do passado, que não foram os mais agradáveis, os mais felizes para a pessoa, seja por atos que ela tenha praticado, ou, por outros em relação a ela, tais como, ingratidão, incompreensão, etc.

Isso acontece, por não percebermos que as situações só se modificam para melhor, quando nos dispomos a trabalhar para transformá-las, e, também, por esquecer, justamente, de algo muito importante que é a finalidade maior da existência, que é atingir a perfeição relativa.

Paulo diz aos Felipenses, que tinha consciência de não haver, ainda, alcançado a perfeição, mas, que uma coisa ele fazia, esquecia o que havia ficado atrás, e avançava para as que estavam diante dele, para o alvo que desejava alcançar.
Deixava claro com estas palavras, que não ficava parado lamentando os seus enganos, quando para defender a Lei que ele acreditava ser a Verdade, perseguiu tenazmente os cristãos. Também, não lamentava, nem censurava a incompreensão de familiares e amigos, que lhe voltaram às costas.

É o exemplo daquele que não fica preso ao passado, pelo contrário, recomeçou a sua vida com empenho e vontade férrea, deixando uma vida, onde desfrutava de ótima situação financeira, para dar início a outra de privações e muito trabalho para sobreviver como tecelão.

Reflitamos, que apesar das imperfeições que todos trazemos, e por isso é que cometemos muitos enganos, eles - os enganos - não podem servir de pretexto para a inércia.

Os desacertos devem ser considerados experiências para Espíritos que estão no caminho que leva à perfeição, ainda, não chegaram lá, ainda, não estão prontos, estão se fazendo, se construindo e que, portanto, o recomeço sem lamentações deve estar na pauta dos deveres de cada um de nós.

Prossigamos, esquecendo o mal e fazendo todo o bem possível.

Maria Aparecida Ferreira Lovo
Abril / 2004

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