quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Fé ou razão?
Pedimos ao caro visitante para limpar a mente de quaisquer idéias preconcebidas, a fim de que esta leitura seja feita com absoluta isenção de ânimo, sem qualquer tipo de preconceito.
As teses apresentadas pelo Espiritismo têm sido envolvidas, desde a sua codificação, numa aura de superstição e misticismo pelos que as desconhecem ou pelos que têm interesse em assim agir. Mas, apesar de tudo, são conceitos que vêm se impondo pela força de sua própria realidade.
Por que então há tanta rejeição a estas idéias?
É fácil entender. Se em todas as épocas, na caminhada da ciência, houve sempre momentos de granítica rejeição a novas idéias, principalmente quando vinham desestruturar antigos paradigmas, agora não poderia ser diferente.
Por que a mídia não divulga o que a ciência vem confirmando com relação à reencarnação, à comunicabilidade dos espíritos, à vida depois da morte, etc.?
Porque só lhe interessa o que dá ibope. Quando se trata de fenômenos ela está a postos, mas cuida de ignorar o que há por trás deles, por serem informações que fatalmente mudariam os mais importantes paradigmas do mundo cristão. Além disso, iriam contrariar forças extraordinárias, tais como, idéias enraizadas no psiquismo coletivo ocidental e as próprias estruturas das organizações religiosas.
No entanto, quantas pessoas fogem de suas religiões pelos entrechoques da fé com a razão, mas não conseguem deixar de ver Deus na grandiosidade do universo, senti-Lo na imensidão dos oceanos, na figura assustadora das cordilheiras geladas, assim como nas coisas mais singelas como o ordenado labor das formigas? Só lhes falta a explicação correta sobre todos esses mecanismos para que a razão possa juntar-se à intuição e abrir-se à plenitude da fé, sem perplexidades ante as incoerências até então encontradas.
Não é nossa intenção tentar convertê-lo a qualquer doutrina, caro visitante, mas colocar à sua disposição conhecimentos que mudam enfoques, dão novos e mais jubilosos objetivos à vida e, acima de tudo, informações e esclarecimento que pacificam a alma com relação a si mesma, à vida e a Deus.
São informações que dão novo alento, novas perspectivas, renovam mentalidades, modificam conceitos, proporcionando infinito bem-estar, já que mostram os justos porquês de todas as coisas nos perfeitos mecanismos que regem o universo, a vida e a evolução de tudo para patamares sempre mais perfeitos, mais agradáveis, mais belos.
Esses conhecimentos não representam alguma nova religião, nascida da cabeça de alguém. São informações que foram trazidas por espíritos evoluídos através da mediunidade, a partir da metade do século dezenove, e Allan Kardec as codificou e publicou em vários livros, que compõem os fundamentos do Espiritismo.
Quando conseguimos pensar a questão religiosa com mais liberdade mental, sem preconceitos, podemos concluir que o futuro das religiões está na religiosidade e não nos formatos religiosos, mesmo porque é óbvio o fato de não existir uma religião certa, verdadeira ou legítima, já que nas centenas de religiões existentes há sinceridade, há verdade, há Deus, mas com interpretações distintas. Não se pode então dizer que tal ou qual é a verdadeira. Todas estão a caminho da verdade, desde que sua meta seja a busca do divino e, com ela, o crescimento interior do ser.
Jesus ensinou o código de conduta adequada a toda a humanidade, e a Doutrina Espírita esclarece quanto aos mecanismos da vida e da evolução.
Também não há hierarquias no Espiritismo. Para que intermediários entre a criatura e o Criador, intermediários esses tão imperfeitos quanto os demais? Nos ensinos de Jesus Ele sempre colocou cada qual como o único responsável por si mesmo, não por graças de qualquer natureza, mas tão-somente pelas atitudes, omissões e ações vivenciadas no cotidiano.
O Espiritismo, com sua formidável lógica, pode ser considerado também a ciência do bem viver.
Sabe onde está o segredo do bom relacionamento entre as pessoas?
Está na afetividade e na alteridade, significando esta última, o respeito.
Respeito pelo espaço dos outros, por suas idéias e sua maneira de ser.
Os grupos humanos que convivem, tais como a família, os companheiros de trabalho, os colegas de estudos, os vizinhos, os membros de uma comunidade - seja religiosa ou não - dificilmente conseguem vivenciar a fraternidade, a boa vontade e bem-estar íntimo, quando reunidos.
Geralmente não toleramos as pequenas manias dos outros, a maneira de ser de cada um, e queremos então corrigi-los pelos nossos próprios critérios.
Mas quando são os outros que querem corrigir as nossas manias ou a maneira de percebermos a vida e todas as coisas, os nossos gostos e inclinações, nos aborrecemos.
Quando aprendermos a ser mais afetivos e alteritários, dando aos outros a liberdade e o respeito que nós mesmos queremos receber, a convivência fica bem mais fácil e agradável.
www.bemviver.org
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