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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

EVOLUÇÃO

EVOLUÇÃO

Se devassássemos os labirintos
Dos eternos princípios embrionários,

A cadeia de impulsos e de instintos,
Rudimentos dos seres planetários;
 
Tudo o que a poeira cósmica elabora

Em sua atividade interminável,

O anseio da vida, a onda sonora,

Que percorre o espaço imensurável;
 
Veríamos o evolver dos elementos,
Das origens às súbitas asceses,

Transformando-se em luz, em sentimentos,

No assombroso prodígio das esteses,
 
No profundo silencio dos inermes,
Inferiores e rudimentares,

Nos rochedos, nas plantas e nos vermes,

A mesma luz dos corpos estelares!
 
é que, dos invisíveis microcosmos,
Ao monólito enorme das idades,

Tudo é clarão da evolução do cosmos,

Imensidade nas imensidades!
 
Nós já fomos os germes doutras eras,

Enjaulados no cárcere das lutas;
Viemos do princípio das moneras,

Buscando as perfeições absolutas.

Parnaso de Além Túmulo - cap.16. Francisco Cândido Xavier / Augusto dos Anjos (Espírito)

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