Jorge Pedreira de Cerqueira
Somos espíritos milenares. Já nascemos e morremos muitas vezes no caminho do aprendizado espiritual.
Sendo assim, inúmeros são aqueles que já dividiram conosco emoções, sentimentos, dores, sofrimentos e experiências. Se pudéssemos observar o plano espiritual a nossa volta veríamos que existem instrutores amigos que nos intuem, nos ajudam e nos acompanham no processo de aprendizado.
Cada encarnação representa, para nós, uma nova oportunidade de vivenciar experiências e meditar conseqüências, aprendendo lições importantes para a nossa caminhada evolutiva.
O amor que desenvolvemos pelos entes queridos, companheiros de jornada, é o mesmo que já fomos capazes de sentir em diversas oportunidades. Já fomos pais, filhos, irmãos, esposos, esposas e amigos de muitos outros entes queridos que, necessariamente, não estão convivendo conosco na vida presente.
O apego diante da perda de pessoa amada, às vezes, nos impede de ver que Deus nos dá a misericórdia do esquecimento do passado para que possamos realizar as experiências, que nos são necessárias, sem a influência de fatos do passado e que ocasionalmente possam ter marcado nossas existências atuais ou anteriores.
O amor deve ser doado sem apego ou fixação, pois, caso contrário, continuaremos a nos manter prisioneiros de sentimentos egoístas que ainda habitam em nós.
Cada ser que nos é concedido, pelo Pai, receber, neste mundo de provas e expiações, é um irmão do caminho que precisa de nós tanto quanto precisamos dele e que se aqui está é porque aqui precisa estar.
Jamais devemos nos preocupar em quem seja esse irmão ou irmã que Deus nos envia como oportunidade de aprendizado.
Devemos ser capazes de amá-lo em suas próprias características, deixando no passado outras experiências já vividas.
Nossa parentela espiritual é muito grande. São muitos aqueles que nos amam e a quem, de alguma forma, ainda devemos estar ligados. Devemos amar a todos os que chegam à nossa família terrena para mais uma jornada de experiências, sem a preocupação de querer desvendar seus passados. Devemos aceitá-los em suas próprias individualidades, conforme a vontade de Deus, sem corrermos o risco da injustiça de julgá-los diferentes daquilo que realmente são.
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Sábado, 8/3/2008 – no 2084
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