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sexta-feira, 29 de agosto de 2008

PRESENÇA DE FABIANO DE CRISTO

Foi no dia de aniversário de nascimento de Fabiano de Cristo, 8 de fevereiro, em assembléia realizada no auditório do Lar Fabiano de Cristo, no Centro do Rio de Janeiro. Ao reverenciá-lo, brotaram memórias do tradicional Convento de Santo Antônio, nos séculos XVII e XVIII, como sede dos franciscanos no Brasil.
A palavra do professor Cesar Reis foi relembrando histórias vivas do Rio Antigo.
“Fabiano morava tão perto daqui.
Desse lado da cidade, onde hoje é o Campo de Santana, ficava o verde canavial, que ocupava enorme área, Vêem-se muitos trabalhadores escravos com enxadas, outros com o facão na mão. Trabalho duro, os talos cortados, a moenda, o caldo de cana, a usina de açúcar, torrões de açúcar para vender na cidade.”
“Na passagem do vendedor dos pães de açúcar, as crianças corriam atrás, em volta do vendedor. De repente, passa no meio delas aquele franciscano castigado pelos anos. Andava devagar, as pernas pesadas, a sotaina surrada, mas no rosto um sorriso contagiante.”
“As crianças percebem a presença do velho amigo quando começa a saltitar junto com elas, de um pé para o outro, puxando a sotaina para o meio das canelas, imitando-as.
A roupa levantada deixa ver as pernas inchadas, a ferida aberta coberta com panos, nos joelhos vêem-se as feridas mal curadas.
“O ar de inocência e pureza infantil, na brincadeira de rua, mais evidencia a religiosidade do frade. Sua fé ardente todos conheciam, o que surpreendia era a alegria, como uma religião natural.”
“Era conhecido por suas curas, sabia do segredo das plantas, suas ‘aguinhas’ curavam qualquer doença ou mesmo tristeza.
Fazia cataplasmas, ungüentos que fechavam feridas, dores nas costas ou nas pernas. Aprendera o uso das ervas com seus amigos índios que o guiaram nas travessias da Serra da Mantiqueira.”
“Dos canteiros de Fabiano, no fundo do Convento, ele extraía matéria-prima para os pozinhos, pomadas e xaropes que usava na enfermaria. Ali também sua marca era o sorriso, alegria que curava.”
“A operação dolorosa que fizera tempos atrás não o havia abatido. A lâmina em brasa abrira os tumores nos dois joelhos, mas depois não cicatrizara e inflamava constantemente. Ele sofria sorrindo.”
“A doença avançava sobre aquele corpo maltratado. Os cuidados com as feridas malcheirosas das pernas eram também constantes. Claudicando, Fabiano era a alegria do Convento de Santo Antônio, de toda a cidade. Atendia às pessoas da corte, o governador, escravos, índios, gente faminta.
A moringa em que levava suas aguinhas ainda hoje está no Convento.
“Amor era a linguagem de Fabiano, remédio para todas as situações. Sua missão no Brasil foi recebida das mãos de Ismael, protetor do Brasil: criar aqui o novo modelo de cultura para o Planeta, o Coração do Mundo. Tarefa imensa, trabalho de dedicação e competência.
“Não há povos escolhidos, mas missões a cumprir. Participar da construção deste modelo de amor, mais que uma grave responsabilidade representa verdadeira e pura alegria, a felicidade de trabalhar e conviver com Fabiano de Cristo”.
“A luta é o meio.
O aprimoramento é o fim.”
“Fonte viva” Emmanuel

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Boletim Semanal
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Sábado, 15/3/2008 – no 2085

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