Falando aos Jovens
Luiz Sérgio
Livro: Falando aos Jovens
DEFENDENDO A MORADIA
Hoje vamos refletir sobre bons e
maus fluidos, e o processo como podem atingir os encarnados.
Um dia desses fizemos uma visita
com a finalidade de ajudar, numa determinada situação. Fomos incumbidos pelo
irmão José, mentor amorável que recebeu o pedido de socorro. Quando chegamos ao
endereço (é importante que coloquem o endereço, pois adianta a nossa parte), como
é de praxe analisamos o ambiente por inteiro.
Sentimos suas vibrações,
avaliamos o estado físico e espiritual da família toda; observamos também o
aspecto de cuidados e higiene com a moradia, elementos que revelam o estado
mental de seus moradores.
Na porta de acesso à sala de
visitas, sabe o que vimos, espalhado pelo chão, inclusive nos rodapés e embaixo
do tapete? - Sal grosso, desse que se utiliza para churrasco, acredito. Ali
estava sendo utilizado com a finalidade de purificar o ambiente, impedindo a
entrada de maus fluidos.
Nossa patota, admirada, fez o
seguinte comentário: “se os fluidos são manipulados e direcionados pela força mental,
será que estes moradores estão realmente protegidos? Imaginam eles que os
fluidos chegarão “a pé”, tocarão a campainha e entrarão pela porta da frente?”
Foi uma excelente oportunidade
para que revíssemos o que a Doutrina Espírita esclarece sobre o assunto: fluidos são energias sutis que envolvem um lar, um ambiente
social ou local de trabalho, e estão de acordo com o padrão do pensamento dos
seres que estão em convivência. Não precisam, necessariamente, vir de fora, de
inimigos encarnados ou desencarnados. Na maioria das vezes, os humanos se vêem
envolvidos por fluidos perniciosos produzidos por sua própria mente enferma, por
sentimentos de desespero, pânico, ódio, mágoas e ressentimentos.
Pensamentos bons são
saudáveis e higienizam o ambiente. A boa leitura, o estudo do Evangelho, o
cultivo da alegria e do bom relacionamento com a família e com os vizinhos
criam, ao redor do indivíduo, uma aura protetora que nenhum pensamento destrutivo
pode abalar.
Meus companheiros,
ainda inexperientes, não entendera, por que uma pessoa que se diz espírita e
invoca a proteção dos Espíritos, ainda se utiliza de instrumentos tão precários
para a proteção: o sal grosso, amuletos variados e outras coisinhas mais, que
nos abstemos de declinar para não constranger os amigos.
Espíritas, cresçam,
avancem nos estudos doutrinários e cultivem uma fé racional!
Ah, o socorro foi
providenciado.
Paz!
Departamento de Doutrina
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Virgílio Malta, 7-60 - Bauru - SP
CEP
17015-220
Fone
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ão Jurídica e Administrativa
João José de Lima (Jota)
Ano XXXV, nº 418
Fevereiro de 2008
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