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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

(Espiritismo) - Nl08 02 Corpo Espiritual

(Espiritismo) - Nl08 02 Corpo Espiritual
Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo - CVDEE
Sala de Estudos André Luiz

Livro em estudo: Evolução em dois mundos
Primeira parte
Capítulo II - Corpo espiritual

Comentários: Eurípides Kühl

II - Corpo espiritual

RETRATO DO CORPO MENTAL
- Para definirmos de alguma sorte, o corpo espiritual, é preciso considerar, antes de tudo, que ele não é reflexo do corpo físico, porque, na realidade, é o corpo físico que o reflete, tanto quanto ele próprio, o corpo espiritual, retrata em si o corpo mental (3) que lhe preside a formação.
(3) O corpo mental, assinalado experimentalmente por diversos estudiosos, é o envoltório sutil da mente, e que, por agora, não podemos definir com mais amplitude de conceituação, além daquela com que tem sido apresentado pelos pesquisadores encarnados, e isto por falta de terminologia adequada no dicionário terrestre. - (Nota do Autor espiritual)
Do ponto de vista da constituição e função em que se caracteriza na esfera imediata ao trabalho do homem, após a morte, é o corpo espiritual o veículo físico por excelência, com sua estrutura eletromagnética, algo modificado no que tange aos fenômenos genésicos e nutritivos, de acordo, porém, com as aquisições da mente que o maneja.
Todas as alterações que apresenta, depois do estágio berço-túmulo, verificam-se na base da conduta espiritual da criatura que se despede do arcabouço terrestre para continuar a jornada evolutiva nos domínios da experiência.
Claro está, portanto, que é ele santuário vivo em que a consciência imortal prossegue em manifestação incessante, além do sepulcro, formação sutil, urdida em recursos dinâmicos, extremamente porosa e plástica, em cuja tessitura as células, noutra faixa vibratória, à face do sistema de permuta visceralmente renovado, se distribuem mais ou menos à feição das partículas colóides, com a respectiva carga elétrica, comportando-se no espaço segundo a sua condição específica, e apresentando estados morfológicos conforme o campo mental a que se ajusta.

 Comentário: Aqui é registrada a existência do corpo mental (envoltório sutil da mente), sendo este assunto raramente incluído nos estudos espíritas.
De fato, o corpo mental, ora assinalado, vem acrescentar um quarto componente na generalizada idéia de grande parte dos espíritas, a de que temos, quando encarnados, Espírito, Perispírito e Organismo Físico; quando desencarnados, apenas os dois primeiros (obviamente, mas enfatizamos para deixar claro que o corpo mental está com o Espírito, num e noutro Plano da vida).
O Autor Espiritual registra dificuldade para definir melhor o corpo mental, por carência da linguagem terrena.
Decorrente da desencarnação o perispírito algo se modifica quanto às atividades genésica e nutritiva, sempre sob comando da mente, tudo isso em estreita sintonia com a condição moral do Espírito. É dessa forma também que o desencarnado se ajusta (ou é ajustado compulsoriamente) na região do Plano Espiritual consentânea com sua condição evolutiva.
CENTROS VITAIS –
Estudado no plano em que nos encontramos, na posição de criaturas desencarnadas, o corpo espiritual ou psicossoma é, assim o veículo físico, relativamente definido pela ciência humana, com os centros vitais que essa mesma ciência, por enquanto, não pode perquirir e reconhecer.
Nele possuímos todo o equipamento de recursos automáticos que governam os bilhões de entidades microscópicas a serviço da Inteligência, nos círculos de ação em que nos demoramos, recursos esses adquiridos vagarosamente pelo ser, em milênios e milênios de esforço e recapitulação, nos múltiplos setores da evolução anímica.
É assim que, regendo a atividade funcional dos órgãos relacionados pela fisiologia terrena, nele identificamos o centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, centro que assimila os estímulos do Plano Superior e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciência da alma encarnada ou desencarnada, nas cintas de aprendizado que lhe corresponde no abrigo planetário. O centro coronário supervisiona, ainda, os outros centros vitais que lhe obedecem ao impulso, procedente do Espírito, assim como as peças secundárias de uma usina respondem ao comando da peça-motor de que se serve o tirocínio do homem para concatená-las e dirigi-las.
Desses centros secundários, entrelaçados no psicossoma e, conseqüentemente, no corpo físico, por redes plexiformes, destacamos o centro cerebral contíguo ao coronário, com influência decisiva sobre os demais, governando o córtice encefálico   na sustentação dos sentidos, marcando a atividade das glândulas endocrínicas e administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordenação, atividade e mecanismo, desde neurônios sensitivos até as células efetoras; o centro cardíaco, dirigindo a emotividade e a circulação das forças de base; o centro esplênico, determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sangüíneo; o centro gástrico, responsabilizando-se pela digestão e absorção dos alimentos densos ou menos densos que, de qualquer modo, representam concentrados fluídicos penetrando-nos a organização, e o centro genésico, guiando a modelagem de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas.
Comentário:  Como informação inédita nas obras espíritas, encontraremos no livro do mesmo autor e médium Entre a Terra e o Céu, de 1957, edição da FEB, no Cap XX, pormenorizada descrição dos (então denominados) centros de força.
 Agora, denominados de centros vitais, deles temos novos detalhes, com especificidade de funções, influenciando tanto o corpo espiritual (perispírito) como o corpo físico.
Eis os centros vitais, todos localizados no perispírito, com suas respectivas funções reguladoras-controladoras psicossomáticas:
- centro coronário: localizado na região central do cérebro (sede da mente) rege o corpo físico e perispírito; supervisiona os demais centros, que assim se lhe subordinam;
- centro cerebral: influencia os demais centros, produção e liberação dos hormônios; administra o sistema nervoso;
- centro laríngeo: controla respiração e fala;
- centro cardíaco: dirige emotividade e circulação sangüínea;
- centro esplênico: regula atividades ligadas às variações sangüíneas;
- centro gástrico: responsável pela digestão e absorção alimentar;
- centro genésico: guia a modelagem de novas formas orgânicas na reprodução humana e responde por forças criativas da alma.
CENTRO CORONÁRIO
- Temos particularmente no centro coronário o ponto de interação entre as forças determinantes do espírito e as forças fisiopsicossomáticas organizadas.
Dele parte, desse modo, a corrente de energia vitalizante formada de estímulos espirituais com ação difusível sobre a matéria mental que o envolve, transmitindo aos demais centros da alma os reflexos vivos de nossos sentimentos, idéias e ações, tanto quanto esses mesmos centros, interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos nos órgãos e demais implementos de nossa constituição particular, plasmando em nós próprios os efeitos agradáveis ou desagradáveis de nossa influência e conduta.
A mente elabora as criações que lhe fluem da vontade apropriando-se dos elementos que a circundam, e o centro coronário incumbe-se automaticamente de fixar a natureza da responsabilidade que lhes diga respeito, marcando no próprio ser as conseqüências felizes ou infelizes de sua movimentação consciencial no campo do destino.

Comentário: Capta estímulos do Plano Superior, mas também as influências do Plano Espiritual (luz ou trevas, segundo as boas ou más ações...) retransmitindo aos demais centros vitais, daí advindo, respectivamente, tanto prazer, quanto sofrimentos _ tudo, segundo a opção feita pelo Espírito.
Talvez possamos inferir que é neste centro vital que estão indelevelmente impressas as conseqüências dos nossos pensamentos e ações, desencadeando méritos ou débitos.
ESTRUTURA MENTAL DAS CÉLULAS
- É importante considerar, todavia, que nós, os desencarnados, na esfera que nos é própria, estudamos, presentemente, a estrutura mental das células, de modo a ininiciarmo-nos em aprendizado superior, com mais amplitude de conhecimento, acerca dos fluidos que nos integram o clima de manifestação, todos eles de origem mental e todos entretecidos na essência da matéria primária, ou Hausto Corpuscular de Deus, de que se compõe a base do Universo Infinito.

Comentário: Refere-se o Autor Espiritual apenas aos desencarnados, acrescentando que eles estavam estudando (estávamos em 1958) a estrutura mental das células, em razão da integração de fluidos aos corpos de origem mental, cuja essência é o Hausto Corpuscular de Deus (fluido cósmico universal).

CENTROS VITAIS E CÉLULAS
 - São os centros vitais fulcros energéticos que, sob a direção automática da alma, imprimem às células a especialização extrema, pela qual o homem possui no corpo denso, e detemos todos no corpo espiritual em recursos equivalentes, as células que produzem fosfato e carbonato de cálcio para a construção dos ossos, as que se distendem para a recobertura do intestino, as que desempenham complexas funções químicas no fígado, as que se transformam em filtros do sangue na intimidade dos rins e outras tantas que se ocupam do fabrico de substâncias indispensáveis à conservação e defesa da vida nas glândulas, nos tecidos e nos órgãos que nos constituem o cosmo vivo de manifestação.
Essas células que obedecem às ordens do espírito, diferenciando-se e adaptando-se às condições por ele criadas, procedem  do elemento primitivo, comum, de que todos provimos em laboriosa marcha no decurso dos milênios, desde o seio tépido do oceano, quando as formações protoplásmicas nos lastrearam as manifestações primeiras.
Tanto quanto a célula individual, a personalizar-se na ameba, ser unicelular que reclama ambiente próprio e nutrição adequada para crescer e reproduzir-se, garantindo a sobrevivência da espécie no oceano em que respira, os bilhões de células que nos servem ao veículo de expressão, agora domesticadas, na sua quase totalidade em funções exclusivas, necessitam de substâncias especiais, água, oxigênio e canais de exoneração excretória para se multiplicarem no trabalho específico que nosso espírito lhes traça, encontrando, porém, esse clima, que lhes é indispensável, na estrutura aquosa de nossa constituição fisiopsicossomática, a expressar-se nos líquidos extracelulares, formados pelo líquido intersticial e pelo plasma sangüíneo.

Comentário: Os centros vitais, sob orientação da mente, agem sobre as células físicas, determinando sua estrutura energética e especializada, seja para funções bem definidas, a saber: revestimento (pele), secreção (glândulas), contração e locomoção (músculos), sustentação (ossos), defesa (glóbulos brancos), metabolismo (fígado), depuração (rins), impulsos (nervos) e tantas outras substâncias construtoras no nosso corpo físico. Será nos microscópicos espaços entre os órgãos que líquidos extracelulares, acoplados ao plasma sangüíneo, traçarão a estrutura aquosa da constituição humana (fisiopsicossomática = nos domínios do corpo físico e do perispírito).

EXTERIORIZAÇÃO DOS CENTROS VITAIS –
Observando o corpo espiritual ou psicossoma, desse modo, em nossa rápida    síntese, como veiculo eletromagnético, qual o próprio corpo físico vulgar, reconheceremos facilmente que, como acontece na exterioriza;ao da sensibilidade dos encarnados, operada pelos magnetizadores comuns, os centros vitais a que nos referimos são também exteriorizáveis, quando a criatura se encontre no campo da encarnação, fenômeno esse a que atendem abitualmente os médicos e enfermeiros desencarnados, durante o doentes físicos de todas as latitudes da Terra, plasmando    renovações e transformações no comportamento celular, mediante intervenções no corpo espiritual, segundo a lei do merecimento, recursos esses que se popularizarão na medicina terrestre do grande futuro.

Comentário: Os centros vitais são exteriorizáveis no corpo físico e no perispírito.
Isso ocorre, entre encarnados, na vigília ou no sono.
No primeiro caso, por sensibilidade, através ação magnética dos passistas.
No segundo caso, por ação de médicos e/ou enfermeiros, desencarnados, atendendo diretamente o perispírito do encarnado, então desdobrado pelo sono. Tudo isso, em razão do merecimento. No futuro, praza aos Céus, essa será a tônica no atendimento a enfermos, do corpo e da alma...
Sobre atendimento médico a encarnados, via perispírito, ouçamos Kardec em "Obras Póstumas", 1ª Parte, I - "O perispírito como princípio das manifestações", p. 44, 21ª Ed., 1985, FEB, RJ/RJ:
"(...) 12. Sendo um dos elementos constitutivos do homem, o perispírito desempenha importante papel em todos os fenômenos psicológicos e, até certo ponto, nos fenômenos fisiológicos e patológicos. Quando as ciências médicas tiverem na devida conta o elemento espiritual na economia do ser, terão dado grande passo e horizontes inteiramente novos se lhes patentearão. As causas de muitas moléstias serão a esse tempo, descobertas e encontrados poderosos meios de combatê-las".
Lembramos aqui proclamação do Instrutor Ministro Clarêncio, no livro "Entre a Terra e o Céu", Cap XIII, "Análise Mental", p. 82 e 83, 13.Ed., 1990, FEB, RJ/RJ, do Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier:
"A mente, tanto quanto o corpo físico, pode e deve sofrer intervenções para reequilibrar-se. Mais tarde, a ciência humana evolverá em cirurgia psíquica, tanto quanto hoje vai avançando em técnica operatória, com vistas às necessidades do veículo de matéria carnal. No grande futuro, o médico terrestre desentranhará um labirinto mental, com a mesma facilidade com que atualmente extrai um apêndice condenado".
OBS 1: Alguns grupos espíritas vêm desenvolvendo há alguns anos, a técnica da Apometria (do grego Apó = fora de = Metron = medida), método de trabalho mediúnico, pelo qual médiuns especializados se prestam a auxiliar pessoas com problemas obsessivos graves.
Tal prática consiste, em linhas gerais, no desdobramento espiritual de um médium, o qual, desdobrado, tem condições de vislumbrar cenas no plano astral e as condições do perispírito do paciente (este também desdobrado, ou, projetado).
Orientado por protetores espirituais (médicos desencarnados), o médium descreve o que vê, facilitando o diagnóstico das mais complexas síndromes espirituais, ou, eventualmente, narrando o processamento de cirurgias no perispírito do paciente.
OBS 2 - Perguntamos a diversos companheiros, estudiosos do Espiritismo, qual a opinião sobre a Apometria.
Pouquíssimos sabiam do que se tratava...
Então, em 1999, dirigimos a mesma pergunta à FEB e seu Presidente respondeu que, embora o assunto estivesse sendo tratado com a devida seriedade pelo grupo do pioneiro dessa prática, aquela Federação aguardaria que a Espiritualidade Amiga, através diversos médiuns, sérios e dedicados, aconselhasse a utilização apométrica, caracterizando a universalização do fato, segundo premissas do próprio Allan Kardec, quanto à autoridade da Doutrina Espírita.
CORPO ESPIRITUAL DEPOIS DA MORTE
- Em suma, o psicossoma e ainda corpo de duração variável, segundo o equilíbrio emotivo e o avanço cultural daqueles que o governam, além do carro fisiológico, apresentando algumas transformações fundamentais, depois da morte carnal, principalmente no centro gástrico, pela diferenciação dos alimentos de que se provê, e no centro genésico, quando há sublimação do amor, na comunhão das almas que se reúnem no matrimonio divino das próprias forças, gerando novas fórmulas de aperfeiçoamento e progresso para o reino do espírito.                              
Esse corpo que evolve e se aprimora nas experiências de ação e reação, no plano terrestre e nas regiões espirituais que lhe   são fronteiriças, e suscetível de sofrer alterações múltiplas, com alicerces na dinâmica proveniente da nossa queda mental no remorso, ou na hiperdinamia imposta pelos delírios da imaginação, a se responsabilizarem por disfunções inúmeras da alma, nascidas do estado de hipo e hipertensão no movimento circulatório das forças que lhe mantém o organismo sutil, e pode também desgastar-se, na esfera imediata a esfera física, para nela se refazer, através do renascimento, segundo o molde mental preexistente, ou ainda restringir-se a fim de se reconstituir de novo, no vaso uterino, para a recapitulação dos ensinamentos e experiências de que se mostre necessitado, de acordo com as falhas da consciência perante a Lei.
Outros aspectos do psicossoma examinaremos quando as circunstâncias nos induzam a apreciar-lhe o comportamento nas regiões espirituais vizinhas da Terra, dentro das sociedades afins, em que as almas se reúnem conforme os ideais e as tarefas nobres que abra;am, ou segundo as culpas dilacerantes ou tendências inferiores em que se sintonizam, geralmente preparando novos eventos, alusivos as necessidades e problemas que lhes são peculiares nos domínios da reencarnação imprescindível.

Comentário: Expressando claramente a lição de Jesus "a cada um segundo suas obras", lição que consubstancia a Justiça Divina, na plenitude, encontraremos o perispírito do desencarnado literalmente espelhando quem ele é, o que fez e faz, o que pensa e como vive...
Nesse quadro, o perispírito estará com algumas alterações, em relação quando revestia um corpo físico: no centro vital gástrico, face nova alimentação e no genésico, quando sublima o amor, canalizando as energias para melhoria do patamar evolutivo, seu e do próximo.
Aprimora-se o perispírito, tanto na esfera carnal quanto na espiritual.
Nas disfunções da alma, desestrutura-se, provocando doenças físicas.
No entanto, pela Bondade Infinita do Pai, a reencarnação representa uma verdadeira "internação hospitalar" de inigualável amparo, onde os eventuais desgastes ou danos serão refeitos.
Essa, indubitavelmente, é bênção ainda deslembrada por muitos de nós...                            

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 - Quais as funções desempenhadas pelo corpo espiritual e quais as suas principais características?
2 - O que vem a ser o corpo mental?  
3 - Dos centros vitais descritos por André Luiz, qual o que desempenha funções mais importantes?
4 - Como podemos relacionar o centro coronário com o fenômeno mediúnico?
5 - Qual a influência dos centros vitais na formação do corpo físico?
6 - Como se dá e qual a finalidade da exteriorização dos centros vitais?
7 - Que transformações pode sofrer o corpo espiritual após a morte do corpo físico?

Conclusão:
Estamos concluindo o estudo do capítulo II agradecendo a todos que enviaram suas respostas. Todas demonstraram o alto nível de estudo dos autores e são certamente uma grande contribuição para entendimento do capítulo.
Em nossa conclusão estamos nos restringindo às colocações de André Luiz no livro, solicitando a todos que releiam as respostas enviadas pelos participantes.

C O N C L U S Ã O

1 - Quais as funções desempenhadas pelo corpo espiritual e quais as suas principais características?
Funções: veículo físico, por excelência, dos desencarnados, santuário vivo em que a consciência imortal prossegue em manifestação incessante.

Principais características:
- possui uma estrutura eletro-magnética, como o corpo físico, porém algo modificado em relação aos fenômenos genésicos e nutritivos;
- as alterações que apresenta estão baseadas na conduta espiritual da criatura;
- possui uma formação sutil, extremamente porosa e plástica, onde as células  se distribuem mais ou menos à feição das partículas colóides (partículas de substância que não se cristaliza facilmente, e que em dissolução, se difunde com extrema lentidão);
- apresenta estados morfológicos (ou seja, sua forma) conforme o campo mental a que se ajusta;
- possui os chamados "centros vitais", que regem a atividade funcional dos órgãos relacionados pela fisiologia terrena;
- possui duração variável, de acordo com o equilíbrio emotivo e o avanço cultural daqueles que o governam, podendo sofrer alterações múltiplas com base na adinamia (debilidade, perda de tônus) devido ao remorso, ou na hiperdinamia (exagero das funções) devido aos delírios da imaginação. Estas alterações provocam estados de hipo ou hipertensão nas energias que circulam pelo períspirito. Ele pode desgastar-se e também restringir-se (no processo reencarnatório).

2 - O que vem a ser o corpo mental?  
Envoltório sutil da mente, que preside a formação do períspirito, ou seja, o perispírito reflete, ou retrata, as condições do corpo mental.

3 - Dos centros vitais descritos por André Luiz, qual o que desempenha funções mais importantes?
O centro coronário,  já que André Luiz escreve que ele supervisiona os outros centros vitais, considerados secundários, que lhe obedecem ao impulso, impulso este, por sua vez, procedente do Espírito.
Principais funções:
- assimilar os estímulos do Plano Superior;
- orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da Espírito, atuando como o ponto de interação entre as forças do espírito e as forças fisiopsicosomáticas;
- transmite aos demais centros os reflexos de nossos sentimentos, idéias e ações;

4 - Como podemos relacionar o centro coronário com o fenômeno mediúnico?
Embora não explicitado por André Luiz no capítulo, infere-se que o centro coronário pode assimilar as correntes mentais provenientes de outros espíritos, e influenciando os demais centros, permitir que o médium exteriorize os sentimentos, as idéias e os movimentos destes espíritos, durante o fenômeno mediúnico.

5 - Qual a influência dos centros vitais na formação do corpo físico?
Os centros vitais são fulcros (ponto de sustentação, pivô de rotação) energéticos que imprimem às células a especialização extrema, sob a direção automática da alma. Então, no processo reencarnatório a ação destes centros é decisiva para imprimir no corpo físico, através das células, o reflexo das condições morais e mentais do Espírito.

6 - Como se dá e qual a finalidade da exteriorização dos centros vitais?
A exteriorização dos centros vitais nos encarnados se dá através de processo magnéticos levado a cabo por médicos e enfermeiros desencarnados, durante o sono, visando o auxílio a doentes físicos, através de renovações e transformações no comportamento das células.

7 - Que transformações pode sofrer o corpo espiritual após a morte do corpo físico?
Como visto na questão 1, as principais alterações se referem ao centro gástrico, dada a diferenciação nos processos de alimentação, e no centro genésico, quando há sublimação do amor, que não necessariamente se expressa através do sexo. Naturalmente, o grau e a forma destas alterações estão sujeitas às condições morais e mentais de cada espírito. Outras alterações podem ser causadas pelo remorso e pela excitação excessiva, entre outras causas, considerando-se sempre que o corpo espiritual reflete o corpo mental e não o corpo físico.

Um grande abraço a todos

Equipe CVDEE

Sala André Luiz

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