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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

(Espiritismo) - Nl08 04 Automatismo E Corpo Espiritual

(Espiritismo) - Nl08 04 Automatismo E Corpo Espiritual

Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo - CVDEE
Sala de Estudos André Luiz

Livro em estudo: Evolução em dois mundos
Primeira parte
Capítulo IV - Automatismo e corpo espiritual
Comentários: Eurípides Kühl

IV
Automatismo e corpo espiritual
   
Comentário:  
O conteúdo deste capítulo nos leva a refletir num fato sublime: como os Arquitetos Espirituais, cumprindo orientação divina, cumularam cada ser vivo com diversos automatismos biológicos.
A biogenética nos dá pálida idéia do que seja isso: examinando o homem, ser vivo situado no mais alto grau da escala evolutiva do reino animal verificamos que ele:
- na fecundação (enquanto zigoto célula viva, ativa, ainda não dividida) é praticamente monocelular;
- na fase adulta tem mais de três trilhões de células, agrupadas em aproximadamente duzentas espécies, as quais, agindo automaticamente, formam o corpo físico;
- é graças aos vários automatismos inseridos pela Engenharia Divina no corpo humano (metabolismo) que ele se mantém vivo, desempenhando intensas e permanentes atividades durante toda a vida, independentes da nossa vontade, do nosso comando e até mesmo do nosso conhecimento (!).

AUTOMATISMO FISIOLÓGICO
Compreensível salientar que o princípio inteligente, no decurso dos evos, plasmou em seu próprio veículo de exteriorização as conquistas que lhe alicerçariam o crescimento para maiores afirmações nos horizontes evolutivos.
Dominando as células vivas, de natureza física e espiritual, como que empalmando-as a seu próprio serviço, de modo a senhorear possibilidades mais amplas de expansão e progresso, sofre no plano terrestre e no plano extraterrestre as profundas experiências que lhe facultarão, no bojo do tempo, o automatismo fisiológico, pelo qual, sem qualquer obstáculo, executa todos os atos primários de manutenção, preservação e renovação da própria vida.

Comentário:  
O princípio inteligente, ao longo dos tempos, por multiplicadas experiências terrenas e espirituais, em   esticados tempos formou seu veículo de exteriorização, dominando células vivas terrenas e espirituais, para   poder se manter, preservar e renovar a própria vida.      

ATIVIDADES REFLEXAS DO INCONSCIENTE
Sabemos que, em nos propondo aprender a ler e escrever, antes de tudo nos  consagramos à empresa difícil de assimilação do alfabeto e da escrita, consumindo energia cerebral e coordenando o movimento dos olhos, dos lábios e das mãos, em múltiplas fases de atenção e trabalho, de maneira a superar nossas próprias inibições, para, depois, conseguirmos ler e escrever, mecanicamente, sem qualquer esforço, a não ser aquele que se refere à absorção, comunicação ou materialização do pensamento lido ou escrito, porquanto a leitura e a grafia ter-se-ão tornado automáticas na esfera de nossa atividade mental.
Nessa base de incessante repetição dos atos indispensáveis ao seu próprio desenvolvimento, vestindo-se de matéria densa no plano físico e desnudando-se dela no fenômeno da morte, para revestir-se de matéria sutil no plano extrafísico e renascer de novo na Crosta da Terra, em inumeráveis estações de aprendizado, é que o princípio espiritual incorporou todos os cabedais da inteligência que lhe brilhariam no cérebro do futuro, pelas chamadas atividades reflexas do inconsciente.

Comentário:  
Para se aprender a ler e escrever é preciso esforço na assimilação do alfabeto e da escrita. Para isso   dirigimos nossa atenção ao uso dos olhos, lábios e mãos. É assim que aprendemos a ler e a escrever, fazendo-o mecanicamente, no emprego apenas de registrar, na mente ou no papel, a verdade daquilo que o pensamento formulou.
Nesse ponto deduzimos que, conquanto automática, leitura e escrita passam a ser automáticas, mas seu entendimento exige esforço.
De posse dessas conquistas é que as vidas sucessivas dão ao princípio inteligente as chamadas atividades reflexas do inconsciente (Vamos nos esforçar para só daqui a alguns capítulos repetir que milênios e milênios transcorreram até a chegada neste ponto... Perdoem-nos).
TEORIA DE DESCARTES
Atento a isso e espantado diante do gigantesco patrimônio da mente humana é que Descartes, no século XVII, indagando de si mesmo sobre a complexidade dos nervos, formulou a teoria dos espíritos animais que estariam encerrados no cérebro, perpassando nas redes nervosas para atender aos movimentos da respiração, dos humores e da defesa orgânica, sem participação consciente da vontade, chegando o filósofo a asseverar que esses espíritos se conjugavam necessariamente refletidos, aplicando semelhante regra notadamente aos animais que ele classificava por máquinas desprovidas de pensamento.
Descartes não logrou apreender toda a amplitude dos caminhos que se descerram à evolução na esteira dos séculos, mas abordou a verdade do ato reflexo que obedece ao influxo nervoso, no automatismo em que a alma evolui para mais altos planos de consciência, através do nascimento, morte, experiência e renascimento na vida física e extrafísica, em avanço inevitável para  a vida superior.

Comentário:
[René Descartes (1596-1560) _ filósofo e matemático francês, autor de várias obras literárias consagradas, fundador do método que permite ao homem acesso ao conhecimento claro e distinto, aquele cuja  veracidade situa-se em Deus. Sua obra Discurso sobre o método, afirmando que a verdade está em Deus, reforça  a ligação entre experiência e conhecimento. Dizia: pode-se duvidar de tudo, menos da própria dúvida, pois há  uma evidência no ato de pensar  o cogito, do célebre cogito ergo sum (penso, logo existo)].
Descartes, espantado e refletindo sobre a complexidade dos nervos criou a teoria dos espíritos animais que vivem no cérebro e promovem a vida vegetativa (os vários automatismos), por atos reflexos, independentes da vontade.
OBS: Pena que não tenha incluído as vidas sucessivas (reencarnação) em suas reflexões.

 AUTOMATISMO E HERANÇA
Assim como na coletividade humana o indivíduo trabalha para a comunidade a que pertence, entregando-lhe o produto das próprias aquisições, e a sociedade opera em favor do indivíduo que a compõe, protegendo-lhe a existência, no impositivo do aperfeiçoamento constante, nos reinos menores o ser inferior serve à espécie a que se ajusta, confiando-lhe, maquinalmente, o fruto das próprias conquistas, e a espécie labora em benefício dele, amparando-o com todos    os valores por ela assimilados, a fim de que a ascensão da vida não sofra qualquer solução de continuidade.
Se, no círculo humano, a inteligência é seguida pela razão e a razão pela responsabilidade, nas linhas da Civilização, sob os signos da cultura, observamos que, na retaguarda do transformismo, o reflexo precede o instinto, tanto quanto o instinto precede a atividade refletida, que é base da inteligência nos depósitos do conhecimento adquirido por recapitulação e transmissão incessantes, nos milhares de milênios em que o princípio espiritual atravessa lentamente os círculos elementares da Natureza, qual vaso vivo, de forma em forma, até configurar-se no indivíduo humano, em trânsito para a maturação sublimada no campo angélico.
Desse modo, em qualquer estudo acerca do corpo espiritual, não podemos esquecer a função preponderante do automatismo e da herança na formação da individualidade responsável, para compreendermos a inexeqüibilidade de qualquer separação entre a Fisiologia e a Psicologia, porquanto ao longo da atração no mineral, da sensação no vegetal e do instinto no animal, vemos a crisálida de consciência construindo as suas faculdades de organização, sensibilidade e inteligência, transformando, gradativamente, toda a atividade nervosa em vida psíquica.

Comentário:
O indivíduo trabalha para a coletividade e esta, em contrapartida, opera em favor do indivíduo. É assim que ele vai se ajustando na espécie em que vive, sem solução de continuidade.
No homem, a inteligência gera razão, que gera responsabilidade.
Na escalada da Civilização há o reflexo, depois o instinto, depois o conhecimento.
Pelos milhares de anos é que esses conhecimentos levaram o princípio espiritual, de forma em forma, a homem.
Com a evolução, que é incessante, chegará à angelitude.
Nessa sublime escalada não podemos esquecer que tudo se deveu ao surgimento do automatismo, como herança.
Assim, temos que a Fisiologia não se separa da Psicologia:
         a. atração no mineral
         b. sensação no vegetal
         c. instinto no animal.

 EVOLUÇÃO E PRINCÍPIOS COSMOCINÉTICOS
Os dias da Criação, assinalados nos livros de Moisés, equivalem a épocas imensas no tempo e no espaço, porque o corpo espiritual que modela o corpo físico e o corpo físico que representa o corpo espiritual constituem a obra de séculos numerosos, pacientemente elaborada em duas esferas diferentes da vida, a se retomarem no berço e no túmulo com a orientação dos Instrutores Divinos que supervisionam a evolução terrestre.                        

Com semelhante enunciado não diligenciamos, de modo algum, explicar a gênese do espírito, porque isso, por enquanto, implicaria arrogante e pretensiosa definição do próprio Deus.
Propomo-nos simplesmente salientar que a lei da evolução prevalece para todos os seres do Universo, tanto quanto os princípios cosmocinéticos, que determinam o equilíbrio dos astros, são, na origem, os mesmos que regulam a vida orgânica, na estrutura e movimento dos átomos.
O veículo do espírito, além do sepulcro, no plano extrafísico ou quando reconstituído no berço, é a soma de experiências infinitamente repetidas, avançando vagarosamente da obscuridade para a luz. Neles situamos a individualidade espiritual, que se vale das vidas menores para afirmar-se, - das vidas menores que lhe prestam serviço, dela recolhendo preciosa cooperação para crescerem a seu turno, conforme os inelutáveis objetivos do progresso.

Comentário:
(Princípios cosmocinéticos = forças que mantêm o movimento dos astros.)
Os dias mosaicos da Criação, na verdade, compreendem épocas imensas!
A modelagem do corpo físico e do corpo espiritual atual demandaram incontáveis milênios (como vimos no n° 3.7 do Capítulo anterior: 1,5 bilhão de anos). Os Instrutores Divinos, presentes sempre, orientam e supervisionam a evolução terrestre.
Como os Espíritos são criados é questão atribuída apenas a Deus, mas a evolução, como Lei Divina, é a mesma      para todos no Universo. Aliás, é pelo fato da Lei da Evolução ser para tudo e para todos que há o equilíbrio tanto    na vida dos seres, quanto na rotina cósmica dos astros!
O perispírito, capeando a individualidade espiritual, com ela progride desde as vidas menores, além do sepulcro    ou na reconstituição do berço.

GÊNESE DOS ÓRGÃOS PSICOSSOMÁTICOS
Todos os órgãos do corpo espiritual e, conseqüentemente, do corpo físico foram, portanto, construídos com lentidão, atendendo-se à necessidade do campo mental em seu condicionamento e exteriorização no meio terrestre.
É assim que o tato nasceu no princípio inteligente, na sua passagem pelas células nucleares em seus impulsos amebóides; que a visão principiou pela sensibilidade do plasma nos flagelados monocelulares expostos ao clarão solar; que o olfato começou nos animais aquáticos de expressão mais simples, por excitações do ambiente em que evolviam; que o gosto surgiu nas plantas, muitas delas armadas de pelos viscosos destilando sucos digestivos, e que as primeiras sensações do sexo apareceram com algas marinhas providas não só de células masculinas e femininas que nadam, atraídas umas para as outras, mas também de um esboço de epiderme sensível, que podemos definir como região secundária de simpatias genésicas.

Comentário:
Os órgãos do corpo espiritual (perispírito), como forma aos do corpo físico, foram sendo construídos e progredindo de acordo com a qualidade de vida do ser no campo terrestre:
a. tato: adquirido na passagem pelas células nucleares (dos protozoários) com seus movimentos semelhantes     aos das amebas;
b. visão: principiou pela sensibilidade do plasma (massa formadora) nos flagelados (filamentos que servem de órgãos locomotores os flagelos) expostos à luminosidade do Sol;
c. olfato: começou nos animais aquáticos mais simples:
d. gosto: surgiu nas plantas, armadas de pelos viscosos, destilando sucos digestivos;
e. primeiras sensações sexuais: algas marinhas providas não só de células masculinas e femininas, com        atração mútua, mas também num esboço de epiderme sensível _ geneticamente simpáticas.

TRABALHO DA INTELIGÊNCIA
Examinando, pois, o fenômeno da reflexão sistemática, gerando o automatismo que assinala a inteligência de todas as ações espontâneas do corpo espiritual, reconhecemos sem dificuldade que a marcha do princípio inteligente para o reino humano e que a viagem da consciência humana para o reino angélico simbolizam a expansão multimilenar da criatura de Deus que, por força da Lei Divina, deve merecer, com o trabalho de si mesma, a auréola da imortalidade em pleno Céu.

Comentário:
A reflexão permanente inteligência contínua gera o automatismo inteligente no corpo espiritual, com ações espontâneas, levando o princípio inteligente de homem a Anjo, segundo Lei Divina do merecimento, isto é, ganhar a imortalidade no Céu com o trabalho de si mesmo.
OBS: Como vimos, os automatismos biológicos e perispirituais foram todos elaborados e implantados no homem  pelos Arquitetos Siderais.
Nossa parte, no processo evolutivo, consiste em igualmente elaborarmos e implantarmos no Espírito          automatismos morais, consubstanciados nas diversas virtudes: a moral cristã!

QUESTÕES PARA ESTUDO
1 - Como podemos entender as chamadas "atividades reflexas do inconsciente", incorporadas pelo princípio inteligente ao longo das existências sucessivas?
2 - Faça uma análise comparativa entre os ensinamentos de André Luiz acerca das "atividades reflexas do inconsciente" e a teoria dos espíritos animais, de Descartes.
3 - Qual a importância do automatismo e da herança na evolução do ser espiritual?
4 - Que ensinamento importante você apontaria no item "evolução e princípios cosmocinéticos"?
5 - Como se deu o surgimento dos nossos órgãos psicossomáticos?
6 - Qual o papel da lei de causa e efeito, diante dos ensinamentos contidos no item "trabalho da inteligência"?

Conclusão:
QUESTÕES PROPOSTAS PARA ESTUDO

1 - Como podemos entender as chamadas "atividades reflexas do inconsciente", incorporadas pelo princípio inteligente ao longo das existências sucessivas?
 R - O automatismo divino é implantado no corpo material pelos Arquitetos do Espaço e se expressa desde a concepção, fazendo com que as trilhões de células que o formam sejam renovadas, inconscientemente e independente da nossa vontade, sem o que ele não se manteria vivo. Este automatismo divino é que possibilita ao espírito imortal incorporar, através da repetição incessante praticada ao longo das reencarnações sucessivas e no mundo espiritual, os atos indispensáveis ao processo evolutivo. A estes atos incorporados, como o de ler e escrever, conforme exemplo citado no capítulo, é que André Luiz denominou "atividades reflexas do inconsciente", pois, uma vez agregados à nossa atividade mental, são executados mecanicamente.

2 - Faça uma análise comparativa entre os ensinamentos de André Luiz acerca das "atividades reflexas do inconsciente" e a "teoria dos espíritos animais", de Descartes.
   
R - Em suas reflexões sobre a complexidade do sistema nervoso, Descarte formulou teoria afirmando a existência, no cérebro, de um comando, que, através da rede de nervos, possibilita os movimentos orgânicos, mecanicamente manifestados, que são indispensáveis à manutenção da vida do corpo humano. A este comando o célebre filósofo denominou "espíritos animais", numa alusão aos animais, que ele considerava máquinas desprovidas de pensamento. Esta teoria coincide com a demonstrada por André Luiz, que denominou esses atos automáticos de "atividades reflexas do inconsciente". Uma diferença fundamental, no entanto, constata-se entre as duas teorias: Descartes, embora tivesse conhecimento da realidade da existência de um princípio espiritual independente da matéria, não esclareceu o modo de aquisição desses automatismos. A teoria de André Luiz, mais completa, confirma a existência dos automatismos constatados por Descartes e explica a sua formação, que se dá ao longo da trajetória milenar do princípio espiritual, ora no corpo físico, ora no plano invisível.

3 - Qual a importância do automatismo e da herança na evolução do ser espiritual?
R - Deus fez o homem para viver em sociedade. Para tanto, deu-lhe a palavra e as faculdades necessárias à vida de relação. O insulamento o embrutece e impede o seu desenvolvimento, por lhe faltar o contacto com outros homens. Na vida em coletividade é que o homem se completa, uns auxiliando os outros no aperfeiçoamento de suas aquisições e todos trabalhando em prol da comunidade. Nos reinos inferiores não é diferente. O princípio espiritual serve à espécie em que se situa, doando-lhe, mecanicamente, o fruto de suas aquisições e dela recebendo os benefícios de que necessita para a sua ascensão. Primeiro, há o reflexo; depois o instinto. Por fim, mediante a recapitulação e a transmissão por herança, ao longo dos milênios, vem o conhecimento, já na forma humana. A atividade nervosa se transforma em vida psíquica. É o automatismo e a herança funcionando em favor do prosseguimento da vida e da evolução contínua do princípio espiritual, a caminho da angelitude a que se destina.

4 - Que ensinamento importante você apontaria no item "evolução e princípios cosmocinéticos"?
R - André Luiz nos mostra neste item que a lei de evolução é única, tanto para o macro quanto para o microcosmo. A mesma lei que rege o equilíbrio dos astros regula a vida orgânica do nosso organismo físico. Os dias da Criação a que se refere a gênese mosaica equivalem a épocas imensas no tempo e no espaço. O surgimento do homem na Terra é uma construção que levou milhões de anos para se consumar, sob a orientação dos Instrutores Celestiais que supervisionam a evolução terrestre. Tanto o corpo espiritual que serve de modelo organizador do corpo físico como este próprio, que reflete o corpo espiritual, são resultados de experiências repetidas incontáveis vezes, ora no plano físico, através das reencarnações, ora no mundo espiritual.

 5 - Como se deu o surgimento dos nossos órgãos psicossomáticos?
R - Como temos visto no decorrer do estudo, o princípio espiritual foi construindo o corpo psicossomático (perispírito), que dá forma ao corpo físico, ao longo de milênios, progredindo de acordo com as condições de vida oferecidas pelo Planeta e através do mecanismo de automatismo e herança que vimos acima.
Segundo a explicação de André Luiz, podemos resumir desta forma o surgimento dos sentidos que se expressam pelos nossos órgãos psicossomáticos:
a. tato: adquirido na passagem pelas células nucleares (dos protozoários) com seus movimentos semelhantes aos das amebas;
b. visão: pela sensibilidade do plasma (massa formadora) nos flagelados (filamentos que servem de órgãos locomotores os flagelos) expostos à luminosidade do Sol;
c. olfato: começou nos animais aquáticos mais simples:
d. gosto: surgiu nas plantas, armadas de pelos viscosos, destilando sucos digestivos;
e. primeiras sensações sexuais: algas marinhas providas não só de células masculinas e femininas, com atração mútua,    mas também num esboço de epiderme sensível, geneticamente simpáticas.
Para um aprofundamento no tema, recomendamos o estudo do livro "A Evolução Anímica", de Gabriel Delane, editado pela FEB.

6 - Qual o papel da lei de causa e efeito, diante dos ensinamentos contidos no item "trabalho da inteligência"?
R - Ao lado do automatismo e da herança que impulsionam a evolução do princípio espiritual rumo à sua destinação angelical    há um automatismo moral, que é acionado pela lei de causa e efeito. Esta lei, também conhecida como "lei de ação e reação", é acionada conforme os atos, pensamentos e sentimentos que o espírito pratica em sua romagem pela eternidade, no plano físico ou no espiritual, utilizando-se do livre-arbítrio de que é dotado. Quando adota práticas que violam as Leis Naturais, o espírito provoca uma desarmonia no Universo, o que não é admitido pela Natureza, que reage a fim de corrigi-la; quando, ao contrário, dedica-se ao cumprimento das Leis Divinas, que Jesus resumiu em "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a   si mesmo", o espírito é recompensado com o seu adiantamento na escala evolutiva. O trabalho da inteligência a que se refere André Luiz, portanto, deve ser direcionado para a aquisição de virtudes e despojamento dos vícios e das imperfeições, pois é a parte que nos toca no processo evolutivo. O mecanismo instituído por Deus para esse fim é a lei de causa e efeito.
               
Um grande abraço a todos

Equipe CVDEE

Sala André Luiz

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