*CVDEE – Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo*
*Estudos destinados à Família e à Educação no Lar*
Quantas vezes nos deparamos com irmãos que se rejeitam, com filhos problemáticos com relação aos pais, com amigos que mais parecem ser nossos irmãos, filhos, pais e mães, não é? Ou com aquele colega de trabalho que sempre parece que está ali nos sustentando na jornada laborativa...
Assim, estamos colocando abaixo dois textos: um retirado do ESE e outro do LE, a fim de que possamos papear mais abrangente e profundamente na noção de família.
Vamos deixar algumas proposições para iniciarmos nossa conversa semanal, lembrando que vc pode e deve acrescer e enriquecer nosso bate papo com idéias, textos, comentários, estudos, etc, tá legal?
a) Como devemos entender , verificar, as relações familiares difíceis?
b) De que forma devemos enfrentar a dificuldade no relacionamento familiar?
c) Como devemos compreender aqueles que nos cercam em amizade, mesmo não possuindo o mesmo sangue que o nosso?
d) quais devem ser nossas atitudes ante brigas familiares?
e) Como conduzir, enfrentar, vivenciar filhos que traz muitos desgostos, são rebeldes, ingratos para com os pais?
f) Como conduzir irmãos que a nossos olhos se odeiam, não se acertam e parecem sempre preferir o amigo da escola, o vizinho, o colega de trabalho ao invés daqueles de casa?
*A PARENTELA CORPORAL E A PARENTELA ESPIRITUAL*
Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de um filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.
Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consanguíneos podem repelir-se , conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências.
Há duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse , referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: “Eis aqui meus verdadeiros irmãos.” Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.
(in: O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XIV, Honrai a Vosso Pai e a Vossa Mãe, item 8, edição Lake)
QUESTÃO 205, 774 e 775, O Livro dos Espíritos
205. Segundo certas pessoas, a doutrina da reencarnação parece destruir os laços de família, fazendo-as remontar às existências anteriores?
_ Ela os amplia, em vez de destruí-los. Baseando-se o parentesco em afeições anteriores, os laços que unem os membros de uma mesma família são menos precários. A reencarnação amplia os deveres da fraternidade, pois no vosso vizinho ou no vosso criado pode encontrar-se um Espírito que foi do vosso sangue.
205a . Ela diminui, entretanto, a importância que alguns atribuem à sua filiação porque se pode Ter tido como pai um Espírito que pertencia a uma outra raça, ou que tivesse vivido em condições bem diversa?
_ É verdade; mas essa importância se baseia no orgulho. O que a maioria honra nos antepassados são os títulos, a classe, a fortuna. Este coraria de haver tido por avô um sapateiro honesto, e se vangloria de descender de um nobre debochado. Mas digam ou façam o que quiserem, não impedirão que as coisas sejam como são, porque Deus não regulou as leis da Natureza pela nossa vaidade.
774 . Há pessoas que deduzem, do abandono das crias pelos animais, que os laços de família entre os homens não são mais que o resultado de costumes sociais e não uma lei natural. Que devemos pensar disso?
_ O homem tem outro destino eu não o dos animais; porque, pois, querer sempre identificá-los? Para ele, há outra coisa além das necessidades físicas: há a necessidade do progresso. Os liames sociais são necessários ao progresso e os laços de família resumem os liames sociais: eis porque eles constituem uma lei natural. Deus quis que os homens, assim, aprendessem a amar-se como irmãos.
775. Qual seria para a sociedade o resultado do relaxamento dos laços de família?
_ Uma recrudescência do egoísmo.
a) Como devemos entender , verificar, as relações familiares difíceis?
Devemos entender estas relações como uma provação. Nada acontece por acaso. É um carma, ou seja, a Lei de ação e reação.
b) De que forma devemos enfrentar a dificuldade no relacionamento familiar?
Com paciência, amor e fé em Deus. Esta seria a melhor maneira de enfrentar as dificuldades.
c) Como devemos compreender aqueles que nos cercam em amizade, mesmo não possuindo o mesmo sangue que o nosso?
Penso que sejam aqueles que têm as mesmas afinidades que nós, pensam da mesma maneira que nós.
d) quais devem ser nossas atitudes ante brigas familiares?
Tentar apaziguar, "não colocar mais lenha na fogueira" ???!!!
e) Como conduzir, enfrentar, vivenciar filhos que traz muitos desgostos, são rebeldes, ingratos para com os pais?
É complicado. Tentando-me colocar no lugar dos pais, não sei o que faria. Às vezes, é preciso ter um pouco de "sangue de barata", desculpando a expressão. Ou então, TER MUITO AMOR PARA DAR.
f) Como conduzir irmãos que a nossos olhos se odeiam, não se acertam e parecem sempre preferir o amigo da escola, o vizinho, o colega de trabalho ao invés daqueles de casa?
Sinceramente, não sei.
(Alcdl)
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A- AS relações familiares difíceis ,são espíritos que estamos devendo alguma coisa ,precisamos resgatar .As vezes espíritos com poucas afinidades .Grande parte das famílias são de provas e expiações ...
B- Com amor .paciência e indulgencia ..
C- São espíritos que temos afinidades e as vezes até algum espirito que nos foi muito querido em outra reencarnação ,já que a família se amplia com a reencarnação .
d- Procurar amenizar ,não tomar partido ,dialogar muito para que aja o entendimento .
E- Fazer a afirmação Um de nós errou "e tentar reverter o quadro ,com amor e dedicação .
(Luiza )
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Olá, gostaria de comentar um pouco esta última questão:
f) Como conduzir irmãos que a nossos olhos se odeiam, não se acertam e parecem sempre preferir o amigo da escola, o vizinho, o colega de trabalho ao invés daqueles de casa?
Sinceramente, não sei.
Esta foi a minha primeira resposta, e tive dificuldade em refletir sobre esta questão. Deixei também em destaque a resposta da Maria Luiza, que peço licença para isto. Principalmente o que está sublinhado.
F- Nós espiritas que temos tanto conhecimento através do plano espiritual, temos sempre que harmonizar a família, faze-los entender que temos que nos reconciliar com nossos adversarios enquanto estamos juntos no caminho, afinal estamos neste planeta de provas e expiações para resgatar sempre com amor, paciencia e principalmente com resignação nossos erros passados. Também acho que se respeitarmos o direito de outras pessoas pensarem diferentes, já temos meio caminho andado .
Refletindo agora:
Suponhamos que nós sejamos aquele irmão que prefere sempre os amigos, a companhia de fora, ao invés da companhia da própria família. Que tipo de afinidades poderiam haver entre uns e outros? Como a família conseguiria buscar aquele irmão que está tão afastado? Talvez, tentando compreendê-lo, e assim conseguir perceber o que é melhor para ele !!! O que é que falta ? O que procura ? Talvez esta seja a melhor maneira de nos aproximarmos deste irmão. Mas para isso, talvez seja importante cada um de nós saber o que quer e o que é melhor para nós. O que nos faz felizes, ou simplesmente aceitarmos que cada um de nós tem aquilo que merece e que procura, não é?! Pensemos, então: "O que é que nos falta? Em que acreditamos? Quem somos? E assim dar um sentido a nossa vida. Acreditar que todos temos oportunidades de crescer se quisermos, e se quisermos mudar de vida."
Gostava de deixar uma mensagem que me diz muito:
SABER VIVER
No primeiro dia de aula nosso professor se apresentou aos alunos, e nos desafiou a que nos apresentássemos a alguém que não conhecêssemos ainda.
Eu fiquei em pé para olhar ao redor quando uma mão suave tocou meu ombro.
Olhei para trás e vi uma pequena senhora, velhinha e enrugada, sorrindo radiante para mim.
Um sorriso lindo que iluminava todo o seu ser.
Ela disse:
- "Ei, moço, meu nome é Rosa. Eu tenho oitenta e sete anos de idade. Posso te dar um abraço?"
Eu ri, e respondi entusiasticamente:
- "É claro que pode!", e ela me deu um gigantesco apertão.
Não resisti e perguntei-lhe:
- "Por que você está na faculdade em tão tenra e inocente idade?", e ela respondeu brincalhona:
- "Estou aqui para encontrar um marido rico, casar, ter um casal de filhos, e então me aposentar e viajar."
- "Está brincando", eu disse.
Eu estava curioso em saber o que a havia motivado a entrar neste desafio com a sua idade, e ela disse:
- "Eu sempre sonhei em ter um estudo universitário, e agora estou tendo um!"
Após a aula nós caminhamos para o prédio da união dos estudantes, e dividimos um milkshake de chocolate. Nos tornamos amigos instantaneamente.
Todos os dias nos próximos três meses nós teríamos aula juntos e falaríamos sem parar. Eu ficava sempre extasiado ouvindo aquela "máquina do tempo" compartilhar sua experiência e sabedoria comigo.
No decurso de um ano, Rose tornou-se um ícone no campus universitário, e fazia amigos facilmente, onde quer que fosse.
Ela adorava vestir-se bem, e revelava-se na atenção que lhe davam os outros estudantes.
Ela estava curtindo a vida!
No fim do semestre nós convidamos Rose para falar no nosso banquete de futebol.
Jamais esquecerei o que ela nos ensinou.
Ela foi apresentada e se aproximou do pódium.
Quando ela começou a ler a sua fala, já preparada, deixou cair três, das cinco folhas no chão.
Frustrada e um pouco embaraçada, ela pegou o microfone e disse simplesmente:
- "Desculpem-me, eu estou tão nervosa! Eu não conseguirei colocar meus papéis em ordem de novo, então deixem-me apenas falar para vocês sobre aquilo que eu sei."
Enquanto nós ríamos, ela limpou sua garganta e começou:
- "Nós não paramos de jogar porque ficamos velhos; nós nos tornamos velhos porque paramos de jogar. Existem somente quatro segredos para continuarmos jovens, felizes e conseguir o sucesso.
Primeiro, você precisa rir e encontrar humor em cada dia.
Segundo, você precisa ter um sonho. Quando você perde seus sonhos, você morre. Nós temos tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem desconfiam!
Terceiro, há uma enorme diferença entre envelhecer e crescer. Se você tem dezenove anos de idade e ficar deitado na cama por um ano inteiro, sem fazer nada de produtivo, você ficará com vinte anos. Se eu tenho oitenta e sete anos e ficar na cama por um ano e não fizer coisa alguma, eu ficarei com oitenta e oito anos. Qualquer um, mais cedo ou mais tarde ficará mais velho.. Isso não exige talento nem habilidade, é uma conseqüência natural da vida. A idéia é crescer através das oportunidades.
E por último, não tenha remorsos. Os velhos geralmente não se arrependem por aquilo que fizeram, mas sim por aquelas coisas que deixaram de fazer.. As únicas pessoas que tem medo da morte são aquelas que tem remorsos."
Ela concluiu seu discurso cantando corajosamente "A Rosa".
Ela desafiou a cada um de nós a estudar poesia e vivê-la em nossa vida diária. No fim do ano Rose terminou o último ano da faculdade que começara há tantos anos atrás.
Uma semana depois da formatura, Rose morreu tranqüilamente em seu sono.
Mais de dois mil alunos da faculdade foram ao seu funeral, em tributo à maravilhosa mulher que ensinou, através de seu exemplo, que nunca é tarde demais para ser tudo aquilo que você pode provavelmente ser, se realmente desejar.
Quando você terminar de ler isto, envie esta palavra de conselho para seus amigos e familiares.
Eles realmente apreciarão!
Estas palavras têm sido divulgadas por amor, em memória de "Rose".
Uma grande mulher. Na verdade um grande ser humano.
LEMBRE-SE: ³ENVELHECER É INEVITÁVEL, MAS CRESCER É OPCIONAL!²
(Alcdl)
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Já li suas reflexões pelo menos umas 10 vezes e continuo pensando ..............
Eu acredito muito no dialogo (apesar de ser difícil muitas vezes em casa ).
Também acredito que quando sabemos POR QUE ESTAMOS AQUI ENCARNADOS , DE ONDE VIEMOS ,E PARA ONDE VAMOS e que a nossa meta é a perfeição relativa do espirito ,estamos em evolução ,já é meio caminho andado .
O auto conhecimento que Sócrates já citava e Kardec também reafirmou ser necessário também ajuda muito ..
Quando disse em respeito aos que outros pensam é qu para mim é primordial para não haver desavenças na família ,o respeito de outras pessoas pensarem diferentes ,senão nos tornamos chatos ,autoritários e donos da verdade ..
E quanto a ser espirita ajuda muito ,como passei por varias religiões até chegar ao espiritismo ,para mim a doutrina é muito lucida ,responde a muitos questionamentos ,há respostas para tudo (inclusive o porque dos irmãos não se entenderem ) .Hoje na doutrina sinto que estou muito mais preparada para todos os obstaculos que aparecem ,tem como se contornar tudo ,com amor ,indulgencia ,misericordia ,com o perdão ,em fim com tudo que o nosso Mestre Jesus nos ensinou ,não é facil mas não é impossivel ..
Adorei a mensagem ,falou muito fundo para mim ,hoje tenho 44 anos e peço muito a Deus para eu ser uma idosa lucida , com gana de viver ,com alegria ,e ser util ao meu proximo . Escrevi demais desculpem , me empolguei ,não pensem que só escrevo demais ,também gosto de bater um papo pricipalmente quando o assunto é bom . Paz a todos ( Maria Luiza )
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Olá pessoal...muita alegria para todos...
Estive viajando esta semana e não pude participar da troca de experiências...mas talvez ainda haja tempo...
Cada vez que tenho acesso à esta mensagem do Evangelho, fico procurando associar Relacionamento Familiar com as Leis Morais.
Acredito que o "como agir" em qualquer circunstância é fortemente dependente da compreensão que já conseguimos ter das Leis Morais.
“...a Lei Natural é a Lei de Deus e a única verdadeira para a felicidade do homem. Ela lhe indica o que deve fazer e o que não deve fazer, e ele não é infeliz senão quando se afasta dela (LE – 614)...”
“...a lei natural compreende todas as circunstancias da vida e a máxima de amor ao próximo ensinada por Jesus não é dela senão uma parte(LE – 647)...“, mostrando claramente que o Evangelho está incluso nas Leis Morais.
“... essa divisão da Lei de Deus em dez partes pode abranger todas as circunstâncias da vida, o que é essencial (LE – 648)...”
“...o bem é tudo aquilo que está conforme a Lei de Deus, e o mal é tudo aquilo que dela se afasta (LE – 630)...”
Se os princípios da Doutrina permitem maior amplitude em nossa consciência espiritual, onde podemos entender as causas de todas as circunstâncias que nos cercam, dentro da Justiça e Misericórdia Divina, é através da compreensão e submissão às Leis Morais que podemos entender como agir, como conduzir-se em qualquer situação.
Sobressai que para tal, precisamos estudar e compreender as Leis Morais associando-as à tudo que nos cerca no dia a dia. É um aprendizado a ser conquistado. Se pudéssemos estudar tentando associar cada Lei Moral com o Relacionamento Familiar, teríamos muitas oportunidades de aprendizado e crescimento...e aí vamos aos poucos sentido o caráter consolador, mas libertador por excelência, da Doutrina... (talvez seja uma sugestão p/um estudo futuro...)
Quando pensamos que cada programa reencarnatório é elaborado visando o nosso progresso e felicidade futura, surge um grande estímulo para seguirmos adiante...tentando fazer o melhor que pudermos...e na família, bendita seja, temos oportunidades diárias...
(Mauricio Medeiros)
conclusão
Somos Espíritos. Estamos em movimento constante: vivemos e convivemos com outros Espíritos, aos quais podemos estar unidos pela simpatia, pela antipatia, pelos reajustes, pelos resgates...
Nesse movimento incessante , a vida, na terra, se traduz por um estágio de aprendizado e trabalho; formando um ciclo evolutivo, ao qual chegamos através da reencarnação que - além da aparência corporal, física, material - reveste-se do Espírito que está retornando às tarefas humanas para resgatar, reajustar, reconciliar, aprender, corrigir, crescer e aperfeiçoar.
Assim, chegamos com laços afetivos alguns já formados, outros em busca de reajustes, outros a serem formados.
Nesse aspecto teremos a família, que se apresentarão de duas formas:
uma, verdadeira , durável, eterna, simpática, unidas, que se atraem e se buscam, que independem de se ter o mesmo sangue, o mesmo nome de família, uma semelhança corporal
outra, revestida de tal fragilidade, que o tempo pode fazer se extinguir numa mesma encarnação.
A primeira formada pelos laços espirituais, podem vir dentro de uma mesma consanguinidade ou não. A segunda, apenas formada pela própria expressão material.
Tanto uma quanto outra, no entanto, fazem parte da vida, do livro da vida; livro este que somos nós próprios quem escrevemos e ao mesmo tempo somos seus leitores de forma infinita e onde deveremos aprender e ensinar. Em cujas páginas deveremos aprender a grafar que entre o filho/pai/irmão de hoje pode estar o amigo/o desafeto de ontem e que , em uma existência futura, nova composição se fará pelo corpo material, mas que o laço espiritual permanecerá aquele que criamos hoje; uma vez que a vida não é apenas este curto espaço de tempo terreno que viemos.
A vida é contínua e repete-se incessantemente pela terra, em várias passagens, a fim de que possamos corrigir nossas deformações, corrigir nosso comportamento, refazer aquilo que destruimos, arrumar aquilo que bagunçamos.
Para isto não podemos simplesmente voltar ao passado e mudá-lo. Teremos que trabalhar com o futuro e para tanto temos, forçosamente, que trabalhar com o hoje e com o agora para nos reconstruir e reconstruir o universo em que vivemos.
E esta reconstrução do nosso universo inicia-se, necessariamente, com os laços afetivos que criamos , que se encontram ao nosso redor e que são os Espíritos que estão mais próximos a nós, aqueles com quem convivemos seja sob o mesmo nome, sob o mesmo sangue, sob a mesma semelhança corporal, sob o mesmo ambiente de trabalho, sob a vizinhança, etc..
E, para tanto necessário se faz o exercício prático e frequente da compreensão, da tolerância, da indulgência, do respeito, da compaixão, do perdão, da solidariedade, da caridade, do amor; os quais são passos importantes para aprendermos e conseguirmos chegar ao entendimento e vivência do amar todos uns aos outros como irmãos que somos, irmãos estes em Deus e independentes do corpo material mas dependentes do laço espiritual.
Equipe Educar CVDEE
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