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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Pinga Fogo REFLEXÕES DE NATAL

*Pinga Fogo*

*REFLEXÕES DE NATAL*

Richard Simonetti

1 – Na sua opinião, que tipo de mensagem Jesus traria aos homens se viesse até nós neste Natal?

Como os mestres diligentes diante dos discípulos distraídos, repetiria suas lições, reiterando o amai-vos uns aos outros, como a base para edificação de uma sociedade mais justa e feliz.

2 – O que envolve o amor é justamente a reciprocidade.

Como amar aqueles que não nos amam? Pior, como amar aqueles que nos causam prejuízos morais e materiais?

Poderíamos responder com outra pergunta, usando as próprias palavras do Mestre: Se só amardes os que vos amam, que recompensa tereis? O mérito está em amar os que agem de forma contrária.

3 – Devemos amá-los da mesma forma como amamos os que nos amam?

Problemático ter afeto por eles. O que Jesus pretende é que não os encaremos como desafetos. Que não os discriminemos, nem os menosprezemos, conscientes de que também são filhos de Deus, nossos irmãos portanto. E se nos parecer demasiado, contrariando o juízo do Mundo, recordemos com Jesus: Se a vossa justiça não ultrapassar a dos escribas e fariseus não entrareis no Reino dos Céus.

4 – Raros se dispõem a esse empenho…

É que não atentam ao fato de que não fazem favor a ninguém. Ensina Jesus: Reconcilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele, para que ele não te entregue ao juiz, o juiz ao oficial de justiça, e te recolham à prisão. Ódio, rancor, mágoa, ressentimento, constituem a prisão sem grades que oprime muita gente.

5 – E quando os próprios familiares se convertem em inimigos, criando-nos constantes embaraços?

Jesus, que sabia das coisas, nos dá a fórmula perfeita:

perdoar, não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete.

Perdão sempre.

6 – Percebe-se que raras pessoas estão dispostas a esse perdão incondicional. Por quê?

Sem dúvida é uma questão de maturidade. Espíritos mais experientes têm melhor discernimento e maior capacidade de relevar. Não aturar desaforo é atitude típica do homem comum, sempre intransigente com os outros, indulgente consigo mesmo, esquecido da severa advertência de Jesus: não julgueis, para que não sejais julgados, pois com o juízo que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido, hão de vos medir.

7 – Essa maturidade acontece com o passar do tempo, pela força das coisas, ou pode ser conquistada?

Se fosse só uma questão de tempo não haveria necessidade da presença de Jesus para nos ensinar. O amadurecimento pode ser acelerado, a partir da proclamação dos anjos, diante dos pastores de Belém: Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra aos homens de boa vontade!

8 – Por que somente aos homens de boa vontade?

A paz é uma conquista pessoal, não um favor divino.

Pede empenho de nossa parte, um combate sistemático às nossas imperfeições, exercitando a bondade, que é a boa vontade em ação, no sentido de cumprir a recomendação básica de Jesus: tudo o que quiserdes que os homens vos façam, fazei-o assim também a eles.


U.S.E. Intermunicipal Bauru
Boletim
Informativo
Ano XXXIV, nº 405


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