CAPÍTULO VI
URANOGRAFIA GERAL
A VIA LÁCTEA
Os homens da Antigüidade a denominaram por Via Láctea porque ao observarem o céu, em noite sem Lua, imaginaram tratar-se de uma superfície leitosa semelhante a um caminho que o Sol percorria.
A Via Láctea é uma galáxia, ou seja um aglomerado de bilhões de estrelas, nebulosas, e demais objetos astronômicos girando em torno de um centro de massa comum, sendo o Sistema Solar da Terra.
O primeiro a propor que a Via Láctea era composta por estrelas foi o filósofo grego Demócrito (450 aC – 370 aC). A constatação disso somente ocorreu em 1610 quando Galileu Galilei usou um telescópio e descobriu que constituída por um número gigantesco de estrelas. Em 1755 Immanuel Kant, filósofo alemão, propôs que a Via Láctea era composta por uma massa de muitíssimas estrelas em rotação atraídas pela força de gravidade.
A primeira representação da Via Láctea foi elaborada por William Herschel, astrônomo inglês, em 1785 através de um diagrama mostrando o sistema solar solar próximo ao centro da galáxia, conceito que prevaleceu até o início do século XIX.
O primeiro cálculo sobre a provável dimensão da Via Láctea ocorreu em 1917 por Harlow Shapley, astrônomo estadunidense, descobrindo que o Sol está mais próximo da borda do que do centro da galáxia conforme se acreditava.
A partir do desenvolvimento de novas tecnologias o conhecimento sobre a Via Láctea passou a crescer extraordinariamente, descobrindo-se sua imensidão.
Galileu, Espírito, afirma que a Via Láctea “na imensidade das criações siderais, não representa senão um ponto insensível e senão uma nebulosa estelar tal como existem milhares no espaço. Se ela nos parece ser mais vasta e mais rica que outras, é pela única razão que ela nos rodeia e se desenvolve sob toda sua extensão, sob nossos olhos, enquanto que outras, perdidas nas profundezas insondáveis, mal se deixam entrever.
Ora, se sabemos que a Terra nada é, ou quase nada, no sistema solar; este nada, ou quase nada, na Via Láctea; este nada ou quase nada na universalidade das nebulosas, e esta universalidade, muito pouco no meio do imenso infinito, - começaremos a compreender o que é o globo terrestre.”
Bibliografia:
1 WIKIPÉDIA, Enciclopédia livre
2 KARDEC, Allan. A Gênese. 19. ed., São Paulo, SP: LAKE, 1999, cap. VI, itens 32-36, p. 105-106
Adelino Alves Chaves Jr.
Dezembro / 2008
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