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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O LOUVOR

Num átimo de emoção
Decido inconteste
Quer queira , quer não
Hoje , louvarei o Mestre
Sobre o papel , rápida
Desliza célere a pena
Mas infeliz a mão inapta
Não realiza o esperado poema
Que fazer ante a impotência
De realizar o feito altivo
Não sou digno da incumbência
De louvar o Mestre Divino ?
A resposta à minha questão
Não se faz por esperar ...
A voz do Mestre , fala-me ao coração:
- desejas meu nome honrar ?
Sim : respondo emocionado
- louvar-Te é meu desejo mais profundo
Então, pega o teu orgulho e o põe de lado
Esquece as glorias infames desse mundo
Louvar-me filho meu ,
É bem mais difícil do que tu pensas
Qualquer um dos versos teus
Já tem na tua vaidade a recompensa
Larga desde já esses males
Que abrasam tua existência
Entende o que realmente vales
E faz jus a tua consciência
E se queres de verdade
Honrar o meu nome
Dessedenta a quem tem sede
Dá o pão a quem tem fome
Faz da caridade a tua irmã
Do amor , um companheiro inseparável
E sentirás no teu peito um afã
De um calor imensurável.
É este o louvor que de ti espero.
Posso bem dispensar o verso e a rima
Mas espero que sejas sempre sincero
Nos teus atos de estima
Pois a recompensa do orgulhoso
É a mesma de quem mente
Mas o coração , terno e caridoso
Este é para mim o maior presente.
Crê em mim . meu filho amado
E não olvides o que Eu te disse
Perdoa para ser perdoado
E atende ao meu convite ...
Banhado de suave pranto interior
Respondi ao Mestre com carinho:
- Agora sei o que é o louvor
Agora conheço meu caminho
E a ti Jesus , meu pastor
Eu devo a trilha de regresso
E mesmo contrariando-te
(mas com muito amor)
Eu te louvo nesses versos.
Edder Pinheiro Rangel
Junho/2001
Centro Espírita Batuira

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