Como o crisol prova a prata, e o forno o ouro, assim o homem é provado pelos louvores que recebe. Pv. 27:21.
O elogio em coração fraco é força destruidora das belezas da alma. Estimula a vaidade e começa a passar dos limites traçados pelo discernimento justo; no entanto, é algo incentivando o Espírito nos caminhos do aprendizado.
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Não há glória verdadeira sem testemunhos, nem ascensão sem subida. Às vezes, o destino nos pede suor e lágrima no campo do aprendizado, testando passo a passo as qualidades adquiridas.
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Deus colocou no nosso cofre interno todas as virtudes para a perfeição do Espírito, esperando de nós o que temos para fazer; só que elas dormem. Tudo está perfeito na ordem do Universo. A imperfeição é nossa, pois não fazemos a nossa parte.
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Se alguém te enaltecer com as qualidades que ainda não foram testadas pela vivência, toma cuidado, porque o engano pode desestimular no bem que espera. Alia-te com a verdade, mesmo que não favoreças a alegria de imediato.
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Corrige os louvores da própria boca, que são piores que a exaltação dos outros. Podes passar a acreditar nas ilusões que criaste pela inspiração da vaidade desregrada.
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Usa o crisol da tua vontade para provar a prata do teu equilíbrio e o forno das tuas provações para testar o ouro do teu amor. Tudo no mundo carece de testes, para depois nascer a segurança.
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Considera os testemunhos como ajuda para o teu caminho, pois fornecem um acervo de qualidades comprovadas na vivência de cada dia.
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Não abandones a vaidade, mas nunca a deixes passar dos limites cronometrados pela razão esclarecida. A presunção disciplinada é resistência para as lutas, pelo menos no plano em que vives.
(De Gotas de Ouro, de João Nunes Maia, pelo Espírito Carlos)
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