Céu
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2ª parte cap. II - Espíritos Felizes - Samuel
Filipe
1. Samuel Filipe, como pudemos ver, era
conhecedor do Espiritismo, pagava o mal com o bem, tinha uma fé ardente na vida
futura e uma grande resignação para os males terrestres. Pudemos perceber,
então, que é um Espírito Feliz. Como então se deu a sua passagem para a vida
espiritual e qual a sua situação após o desencarne?
2. Como foi que Samuel Filipe compreendeu
que não mais pertencia ao mundo terrestre? O Espiritismo o ajudou? Esse
"despertar" é padrão para todos nós?
3. Por quê o sofrimento foi necessário na
última encarnação de Samuel Filipe? De que ele lhe serviu?
4. O que chamou a atenção dele no mundo
espiritual?
5. Qual a importância de nós compreendermos
a vida futura?
6. Quando um Espírito amigo nos ampara, ele
nos sugere bons pensamentos para que mantenhamos a calma e a resignação. O que
acontece quando eles triunfam ou fracassam nesse intento? Por que eles desejam
nos ajudar?
Conclusão:
1.Embora Samuel Filipe tenha sofrido muito
em sua última encarnação, devido à sua doença, ele não ficou agoniado. A
desencarnação lhe veio como o sono, sem luta, sem abalo. Como ele não estava
apreensivo com relação ao futuro, não se agarrou à vida; a separação do corpo
se operou sem esforços, sem dor e sem que ele a tivesse percebido.
Hoje, ele desfruta da felicidade na vida
espiritual, pois pagou o mal que lhe fizeram com o bem. Compreendeu que Deus
colocou os verdugos em seu caminho para que ele exercitasse a prática da
caridade mais difícil: a do amor aos inimigos.
2. Pouco a pouco ele recobrou a consciência
e suas idéias adquiriram mais clareza, então, reconheceu e compreendeu que não
pertencia mais ao mundo terrestre. Se não fosse o estudo do Espiritismo, sua
ilusão de ainda pertencer ao mundo material se prolongaria por mais tempo.
Este despertar não é igual para todos.
Conforme nosso grau de evolução, podemos ficar mais ou menos perturbados.
Quando fazemos o bem, praticamos a caridade, procuramos seguir o Evangelho,
teremos um despertar mais calmo na vida espiritual do que se fôssemos ligados a
bens materiais, se mantivéssemos em nosso coração sentimos de orgulho, vaidade,
ódio etc e tivéssemos vícios (drogas, bebidas, sexo etc.).
3. Lhe foi necessário para resgate de
débitos. Lhe serviu como benção para lhe purificar o Espírito e garantir a
felicidade na vida espiritual. Claro que, para isso, ele teve que trabalhar o
perdão, caso contrário, poderia ter ganho mais débitos.
4. No primeiro momento, o que mais lhe
chamou a atenção e o espantou foi o fato que eles, Espíritos, se compreendiam
sem articular nenhuma palavra: se entendiam pelo pensamento. Os pensamentos se
transmitiam pela penetração fluídica.
5. Se nós conhecermos a vida futura,
seríamos mais corajosos diante das nossas adversidades. Faríamos muito mais,
quando encarnados, para assegurarmos a felicidade que Deus reserva aos que
foram dóceis às suas leis. Veríamos o quanto os gozos que invejamos aqui na
Terra são nada perto da felicidade que nos espera.
6. Se eles fracassam no intento, ficam
tristes por termos nos afastado das leis divinas, mas se consolam, pois sabem
que nem tudo está perdido e sem volta; se triunfam, ficam felizes por termos
subido mais um degrau que nos levará à felicidade, ficam felizes pelo fato de
que, um dia, iremos para a morada afortunada onde a dor é desconhecida.
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