OBRAS DE ANDRÉ LUIZ CITAÇÕES POR TEMA
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TEMAS TRATADOS
OBSESSÃO
Hipnótica
O infeliz vem sendo objeto de práticas
hipnóticas de implacáveis perseguidores; acha-se exposto a emissões continua de
forças que o deprimem e enlouquecem. Trata-se de um homem que em encarnações
anteriores abusou do magnetismo pessoal. (obsessão hipnótica). NMM-16-215.
Leonel (desencanado) criou os quadros que
se propôs transmitir ao pensamento de Luiz (encarnado), e, usando as forças
positivas da vontade, coloriu-os com os seus recursos de concentração na sua
própria mente, que funcionou como câmara de imagem. Aproveitando a energia
mental, muito mais poderosa que a força eletrônica, projetou-os, como legitimo
hipnotizador, sobre o campo mental de Luiz, que funcionou qual mosaico,
transformando as impressões recebidas em impulsos magnéticos. AR-8-113.
Na Antiguidade
Sabe-se que Nero, nos últimos dias de seu
reinado, viu-se fora do corpo carnal, junto de Agripina e de Otávia, sua
genitora e sua esposa, ambas assassinadas por sua ordem, a lhe pressagiarem
(pressentirem) a queda no abismo. Os espíritos vingativos em torno de Calígula
eram tantos que, depois de lhe enterrarem os restos nos jardins de Lâmia, eram
ali vistos frequentemente, até que se lhe exumaram os despojos para a
incineração. MM-prefácio de Emmanuel-13.
Estudo
O estudo da obsessão, conjugado à mediunidade,
se realizado em maior amplitude, abrangeria o exame de quase toda a Humanidade
terrestre. MM-24-169.
Por Fascinação
(...) A dama de esquisita maneira, e,
rodopiando sobre os calcanhares, qual se um motor lhe acionasse os nervos, caiu
em convulsões, inspirando piedade. (...) quase que uivando, à semelhança de
loba ferida. É um problema complexo de fascinação. Nossa irmã permanece
controlada por terrível hipnotizador desencarnado. No ímpeto de ódio com que se
lança sobre a infeliz, propõe-se humilhá-la utilizando-se da sugestão. (...)
Ela (a senhora obsidiada) e o verdugo (o obsessor), em breve, serão mãe e
filho. Não há alternativa na obtenção do trabalho redentor. NDM-23-217/218/223.
As vítimas de semelhantes feras humanas
desencarnadas (inteligência perversas) padecem longas e inenarráveis súplicas,
através da fascinação hipnótica de que muitos gêneros do mal são cultores
exímios. São esses alguns dos fenômenos de flagelação compreensível que alguns
místicos do mundo, em desdobramento mediúnico, no reino das trevas, classificam
como sendo vastação purificadora. Para eles as almas culpadas, depois da morte,
experimentam horríveis torturas por parte dos demônios aclimatados nas sombras.
AR-5-61.
Entre Encarnados
Em casa, nas atividades da profissão, ou na
via pública, era ela, sempre ela a senhorear-lhe a mente desprevenida.
Transformara-se o mísero (o miserável) num obsidiado autêntico, sob a constante
atuação da criatura que lhe anestesiava o senso de responsabilidade para
consigo mesmo. (Jovino vive sofrendo um processo obsessivo de uma amante). É a
influência de almas encarnadas entre si que, às vezes, alcança o clima de
perigosa obsessão. NDM-19-180/186.
POSSESSÃO
Diversos perseguidores, invisíveis à
perquirição terrestre, mantinham-se ao lado dela, impondo-lhe terríveis
perturbações, mas de todos eles sobressaia um obsessor infeliz, de maneiras
cruéis. Colara-se-lhe ao corpo, em toda a sua extensão, dominando-lhe todos os
centros de energia orgânica. Identificava a luta da vítima, que buscava
resistir, quase inutilmente. Este caso, André representa um caso de possessão
completa. (obsessão por possessão de uma senhora que estava em tratamento numa
reunião mediúnica). ML-18-305.
Pareciam visceralmente jungidos uns ao
outro, tal a abundância de fios tenuíssimos que mutuamente os entrelaçavam
desde o tórax à cabeça, pelo que se me afiguravam dois prisioneiros de uma rede
fluídica. Pensamentos de um deles com certeza viveriam no cérebro do outro.
Comoções e sentimentos seriam permutados entre ambos com matemática precisão.
(relato da análise do instrutor Calderaro sobre a ligação de um processo de
possessão entre duas entidades). NMM-3-43.
Compartilhada
Possessão compartilha, porque,
efetivamente, ali, um aspirava ardentemente aos objetivos desonestos do outro,
completando-se, euforicamente, na divisão da responsabilidade em quotas iguais.
(obsessão mútua de Cláudio, pai de Marita, e uma entidade vampirizante).
SD-1P-8-82.
Pior tipo de possessão, aquele qual a
vítima adere, gostosamente, ao desequilíbrio em que se consome. SD-1P-11-126.
OCEANO
O oceano é miraculoso reservatório de
forças, até aqui, muitos companheiros de nosso plano (desencarnados) trazem os
irmãos doentes, ainda ligados ao corpo da Terra (encarnados), de modo a
receberem refazimento e repouso. (...) A atmosfera marinha permanece impregnada
por infinitos recursos de vitalidade da natureza. O oxigênio sem mácula, casado
às emanações do planeta, converte-se em precioso alimento de nossa organização
espiritual (perispírito). ETC-5-29.
OCIOSIDADE
O paraíso da ociosidade é talvez a maior
ilusão dos princípios teológicos que obscureceram na Crosta o sentido divino da
verdadeira religião. ML-13-215.
Quem cultiva a ociosidade, faz neve em
torno de si. AC-36-115.
ÓDIO
O ódio, André, diariamente extermina
criaturas no mundo, com intensidade e eficiência mais arrasadoras que as de
todos os canhões da Terra troando a uma vez. É mais poderoso, entre os homens,
para complicar os problemas e destruir a paz, que todas as guerras conhecidas
pela Humanidade no transcurso dos séculos. NMM-10-152.
ORADOR ESPÍRITA
Alexandre dominava a reunião de
trabalhadores e estudantes, não pelo magnetismo absorvente dos oradores
apaixonados, mas pela bondade simples e pela superioridade sem afetação.
ML-9-95.
. (...) Para ensinar com êxito, não basta
conhecer as matérias do aprendizado e ministrá-las. Antes de tudo, é preciso
senti-las e viver-lhes a substancialidade no coração. O homem que apregoa o bem
deve praticá-lo, se não deseja que as suas palavras sejam carregadas pelo
vento, como simples eco dum tambor vazio. O companheiro que ensina a virtude,
vivendo-lhe as grandezas em si mesmo, tem o verbo carregado de magnetismo
positivo, estabelecendo edificações espirituais nas almas que o ouvem.
ML-18-310/311.
Palestrar com naturalidade, governando as
próprias emoções, sem azedume, sem nervosismo e sem momices (trejeitos),
fugindo de prelecionar mais que o tempo indicado no horário previsto. CE-14-60.
Calar qualquer propósito de destaque,
silenciando exibições de conhecimentos, e ajustar-se à inspiração superior,
comentando as lições sem fugir ao assunto em pauta, usando simplicidade e
precatando-se contra a formação da dúvida nos ouvintes. CE-14-60.
Cada pregação deve harmonizar-se com o
entendimento do auditório. CE-14-60.
Respeitar pessoas e instituições nos
comentários e nas referências, nunca estabelecer paralelos ou confrontos
suscetíveis de humilhar ou ferir. CE-14-61.
Sustentar a dignidade espírita diante das
assembléias, abstendo-se de historietas impróprias ou anedotas reprováveis.
CE-14-61.
Nas conversações, não se reportar abusiva e
intempestivamente a fatos e estudos doutrinários de entendimento difícil,
devendo selecionar oportunidades, quanto a pessoas e ambientes, para tratar de
temas delicados. CE-14-61.
Manter-se inalterável durante a alocução, à
face de qualquer situação imprevista. CE-14-61.
Procurar abolir, em suas palestras, os
vocábulos impróprios, as expressões pejorativas e os termos da gíria das ruas.
CE-14-62.
Sempre que possível, preferir o uso de
verbos e pronomes na primeira pessoa do plural, ao invés da primeira pessoa do
singular, a fim de que não se isole da condição dos companheiros naturais do
aprendizado, com quem distribui avisos e exortações. CE-14-62.
Divulgar, por todos os meios lícitos, os
livros que esclareçam os postulados espíritas, prestigiando as obras
santificantes que objetivam o ingresso da humanidade no roteiro da redenção com
Jesus. A biblioteca espírita é viveiro de luz. CE-41-139.
OTIMISMO
O otimismo não constitui poltrona
preguiçosa para os seus crepúsculos de anil. É manancial de forças para aos
seus dias de luta. AC-29-94
Mas tarde, o homem poderá examinar uma
emissão de otimismo ou de confiança, de tristeza ou desesperação e fixar-lhes a
densidade e os limites, como já pode separar e estudar as radiações do átomo de
urânio. NDM-3-32.
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