Powered By Blogger

Pesquisar este blog

Páginas

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

*educar_010c_Tema Unioes Infelizes Separaçoes Divórcios - nosso papo sobre*

 *educar_010c_Tema  Uniões Infelizes Separações Divórcios - nosso papo sobre*

Olá Pessoal,

Meu nome é Tatiana, e estou adorando o estudo dessas semanas (apesar de ficar quietinha no meu canto).

O fato é que estou aprendendo muito, e esses assuntos: casamento/divórcio na visão espírita me interessam particularmente, pois assim como a Vivian, também estou noiva, com casamento marcado para julho, e meu noivo é divorciado.

Tenho uma preocupação muito grande em entender qual é o meu papel na vida do meu noivo. Quais são as implicações na minha vida, por estar casando com uma pessoa que desfez um compromisso assumido anteriormente? Apesar de entender, que em certos casos, o divórcio é a melhor solução, ainda tenho muitas dúvidas sobre essas questões. Será que a vida está dando uma nova oportunidade para ele colocar em prática o que aprendeu em sua experiência passada? Mesmo ele acertando agora, os compromissos que foram desfeitos, deverão ser resgatados futuramente (em uma outra reencarnação)?

Acredito que a vida é muito sábia, e nos dá sempre a oportunidade de aprendermos com as experiências. Se não aprendemos a lição, a situação volta a acontecer até aprendermos. Tenho certeza que estou crescendo muito com essa experiência, e peço a Deus para me ajudar a ser um pontinho de luz na vida do meu noivo, para que possamos crescer juntos e nos ajudar mutuamente.

Agradeço a paciência de vocês em compartilhar um pouquinho da minha experiência, e se alguém puder me ajudar a entender melhor essas questões, agradeço novamente...

Abraços a todos
Tatiana
---

Questionamentos bons que Tatiana nos traz acerca das consequências do divórcio, não é? Vamos acresce-las às questões iniciais propostas?

a) qual é o meu papel na vida do meu noivo. Quais são as implicações na minha vida, por estar casando com uma pessoa que desfez um compromisso assumido anteriormente?

b) . Será que a vida está dando uma nova oportunidade para ele colocar em prática o que aprendeu em sua experiência passada?

c) Mesmo ele acertando agora, os compromissos que foram desfeitos, deverão ser resgatados futuramente (em uma outra reencarnação)?

---
A religião, embora no contexto casamento, como uma possível causadora de uma união infeliz, deve ser tratada e conversada, mas não apenas ela, tá legal?

Ainda trataremos mais à frente do aspecto religião na família; assim vamos procurar diversificar mais as questões propostas ao tema?

Lembrando que, dentro do tema, a Tatiana nos colocou alguns questionamentos, vamos, então retornar ao tema?

Questionamentos bons que Tatiana nos traz acerca das consequências do divórcio, não é? Vamos acresce-las às questões iniciais propostas?

a) qual é o meu papel na vida do meu noivo. Quais são as implicações na minha vida, por estar casando com uma pessoa que desfez um compromisso assumido anteriormente?

b) Será que a vida está dando uma nova oportunidade para ele colocar em prática o que aprendeu em sua experiência passada?

c) Mesmo ele acertando agora, os compromissos que foram desfeitos, deverão ser resgatados futuramente (em uma outra reencarnação)?
----

*Algumas propostas para iniciarmos nossa conversa:*

01) Como entender a colocação do Capítulo XXII: Não Separeis o que Deus Juntou, em O Evangelho Segundo o Espiritismo?

02) Qual o entendimento da separação/divórcio à luz da DE e qual seu entendimento acerca do assunto?

03) Quais as possíveis consequências do Divórcio: aos cônjuges, aos filhos, à família?

04) O que poderíamos entender por união infeliz?
---

Primeiro Tatiana.
Tatiana, eu acho complicado e muito sério quando somos o motivo da separação de um casal, me parece que este não é o seu caso, se houve erros e equívocos entre eles, não cabe a você ser a responsável.

b) a vida nos dá todos os dias novas oportunidades de podermos corrigir equívocos, e acertar, e tenha certeza que os erros que ele cometeu em outro relacionamento, vai pelo menos evitar com você

c) Não cabe a nós julgar, Deus é quem julgara os porquês de nossas atitudes, mas não podemos esquecer que colhemos o que plantamos, a lei é do Universo, mas temos que confiar que Deus é misericordioso conosco.

01 - Eu entendo como não sejemos a pessoa que entra na vida do casal, fazendo intrigas, envolvendo em armadilhas, para ver o fim de um relacionamento.

02- O divórcio é a lei que a sociedade impôs para regularizar uma situação, é preferível o divórcio do que acontecer um mal maior (suicídio, morte), quando o amor acaba, e o ódio prevalece, é muito difícil se ficar juntos.

03- Eu acredito que ninguém entra em um relacionamento para não dar certo, todos acreditamos que vamos ser felizes, é muito difícil ver a nossa família destruída, filhos ficando inseguros e as vezes até caindo nas drogas, a meu ver temos que fazer de tudo para dar certo, reconstruir a cada dia, não deixar principalmente a rotina tomar conta, não esquecer do beijo e do abraço, acho que todos saem com algum problema, quando a família se desfaz, psicologicamente é difícil, temos um sentimento de derrota ,se culpamos, queremos achar todos os porquês. Eu já li e ouvi que quando o casal se separa é apenas uma pausa, pra se fortalecer e na próxima estarmos juntos para cumprirmos a nossa missão, no planeta terra as uniões a grande maioria é de provas e expiações, por isso estar tão complicado os relacionamentos.

04- União infeliz é aquela que o amor se acabou, o respeito também, as agressões físicas são constantes, ai é melhor separar, mas sou da opinião que já' que sabemos de nossas responsabilidades com filhos, e cônjuges, vamos mudar, renovar, tentar, sempre o reajustamento do casal.
(Maria Luiza)

---
Olá, muita paz para todos!

- Estou adorando, participar deste curso, apesar de por falta de tempo, tá meio difícil ler e responder tudo, estou com pena de desistir de algumas salas, mas participar de todas está meio difícil.

-Eu acho que todos casam com a intenção de ser feliz, mas a palavra " feliz " causa muita expectativa nas pessoas e em alguns casos a pessoa espera tanto desta felicidade que quando ela percebe que esta felicidade apesar de boa não é tudo aquilo que sonhava se sente decepcionada.

- Tatiana eu acho que você já deu um grande passo para ser feliz, pois você esta se questionando, e quando fazemos isso começamos a procurar o que está certo ou errado e aonde temos que mudar, parece simples mas já vi muita gente que não consegue fazer isso, casa, vive um inferno culpando todos por sua infelicidade se divorcia e continua achando que o mundo é que não cooperou para as coisas darem certo, mas em momento algum para e pensa qual a minha participação nisto tudo.

- Acredito que o problema não seja tanto o divórcio e sim como ele acontece, quando um casal com bom senso chega à conclusão que não tem mais jeito e decidem que vão se separar, claro que ressentimentos sempre vão existir mas se tudo acabar com conversa e acordos acredito que nenhum dos dois criam qualquer tipo de dívida espiritual um para com o outro pois com o tempo podem reconstruir suas vidas e até serem amigos. Por outro lado se este casamento acaba com traição, ou brigas, ofensas ou outras coisas piores, daí o ódio e ressentimento podem criar um grande problema e uma dívida espiritual, principalmente quando se tem filhos e estes passam a ser alvo de disputas, tornando a vida dos mesmos um inferno.

- Quando os pais separados mostram para os filhos, que eles estão deixando de morar na mesma casa, mas o respeito um pelo o outro pelo menos na frente dos filhos existir, e a atenção e amor para com seus filhos não mudou, as crianças não terão problemas e poderão até conviver em paz com a nova esposa do pai ou novo marido da mãe.

- Acho que o seu papel na vida do seu noivo é de uma nova tentativa de ser feliz, e você como uma pessoa mais espiritualizada e consciente, como você pareceu ser nos seus questionamentos, deve tentar sempre plantar o entendimento e respeito entre o seu noivo e a ex-esposa dele e se houver filhos manter a harmonia com eles, afinal quando casamos adotamos uma nova família, e nossa responsabilidade se estende a tudo e todos que estão ligados ao nosso par. Nem sempre isso é fácil mas cada um responde por seus atos,  se damos amor e os outros não aceitam não é problema nosso, pois a nossa parte foi feita, já a pessoa que preferiu odiar terá que arcar com as consequências deste sentimento ruim.

- Acho que não é preciso esperar por uma próxima encarnação para resgatarmos assuntos que podemos resolver agora, por pior que seja o nosso desentendimento com uma pessoa seja ela quem for, acredito que o fato de acreditarmos na reencarnação e estarmos aqui estudando o assunto, nos faz mais responsáveis ainda pelos nossos erros, talvez nem tanto pelos erros mas pelas chances que temos de nos reconciliar e não o fazemos (lei do quando mais lhe for dado mais te será cobrado...).

-E quanto ao divórcio perante Deus, não creio que Deus nos tenha criado para nos colocar dentro de um ringue destes que colocam os galos pra brigar até a morte, pra mim DEUS é AMOR, logo " o que Deus uniu o homem não separa", ou seja o que o AMOR uni ninguém separa, mas se não tem amor não existe união e sem união será que o casamento realmente existe?

- Mesmo que um casal tenha uma união para reparar alguma falta, ou passar por alguma provação, é necessário aprender a amar, para que possam conviver e criar uma boa família, caso contrário, além de destruírem suas próprias vidas vão acabar levando os filhos também.

-Problemas existem para casais felizes e infelizes, mas não são eles que trazem a separação, com amor e união os casais vão resolvendo seus problemas, mas sem amor até pasta de dente apertada no lugar errado se torna um problema insolúvel!!!-

- Tatiana, muito amor pra você e seu noivo, fé em Deus, que a felicidade quem faz somos nós!

-Beijos para todos, amor e carinho...porque todos nós merecemos.
             Sandra
---

Seguindo o Tema, "Casamento" Uniões infelizes", segue mais um texto, que espero que possa ser útil para todos.

Abraços

José Valdir

*Casamento*

Richard Simonetti

A força das Ideias – Ed O Clarim

1- Todo Espírito que reencarna obedece a um planejamento espiritual?

Genericamente, sim. A reencarnação é um programa de Deus em favor de nossa evolução.

A carne é um escoadouro de impurezas espirituais. A jornada terrestre é oportuno curso de aperfeiçoamento moral.

2- As particularidades da existência humana profissão, casamento, duração, prole, posição social são programadas?

Sim, mas geralmente de forma sumária. Planejamento implica em compromisso, algo que somente Espíritos amadurecidos têm condições para assumir e cumprir, o que é incomum entre os homens.

3- Isso significa que podemos, por exemplo, ter casamentos não programados?

Ocorrem com frequência, particularmente aqueles que obedecem exclusivamente à atração sexual ou ao interesse pecuniário.

4- Lares tumultuados, onde há muitas brigas e desentendimentos, são fruto de uniões fortuitas ou resultam do reencontro planejado de inimigos do passado?

São fruto da falta de educação. Em qualquer situação, Espíritos educados respeitam-se, conservando o equilíbrio e a serenidade.'

5- Casamentos não programados antes da reencarnação estão destinados ao fracasso?

Fracassam os casamentos em que os cônjuges não cumprem os deveres inerentes à vida em comum. Isso independe de planejamento pré-reencarnatório.

6- Então, mesmo os casamentos sem ascendentes espirituais podem dar certo?

Evidentemente. Se assim não fosse, jamais teria êxito um segundo ou terceiro matrimônio, já que, normalmente, ninguém reencarna com programação para mais de uma união.

7- Não seriam os múltiplos casamentos tentativas que o indivíduo faz, à procura do par ideal?

Semelhantes experiências exprimem falta de juízo. Casamento não é sapato que experimentamos até encontrar um que se ajuste ao formato de nosso pé. Como ensinava Jesus, o fracasso da união matrimonial ocorre por causa da dureza de nossos corações.

8- Como seria o casamento perfeito?

Perfeição somente em Deus. Podemos eleger por casamento ideal aquele em que os cônjuges buscam harmonizar-se, cultivando valores de respeito, aceitação, carinho, renúncia... Não esquecer as pitadas de bom-humor, o rosto iluminado pelo sorriso, a divina musicalidade do "eu te amo", que operam prodígios de convivência feliz e ajustada.

*Casamento*

Richard Simonetti

1 – O casamento é planejado no Além?

Geralmente a união matrimonial implica numa harmonização que envolve não apenas o casal, mas também os Espíritos que reencarnarão como filhos. Obviamente, é preciso planejar.

2 – Os próprios interessados o fazem?

Seria o ideal, já que tendemos a encarar com maior seriedade os compromissos que assumimos por iniciativa própria. Nem sempre, entretanto, os reencarnantes têm suficiente maturidade e discernimento para isso. O planejamento fica por conta de mentores espirituais.

3 – Eventual segundo casamento ou subsequentes também obedecem a um planejamento?

Quando os parceiros da vida conjugal se separam de forma irreversível, em virtude de conflitos insuperáveis, é justo que procurem recompor sua vida afetiva, buscando nova experiência. Se há seriedade na intenção e não mero exercício de promiscuidade sexual, tão frequente nos dias atuais, os mentores espirituais podem ajudá-los nesse propósito, orientando nova união.

4 – Se ocorre uma sequência de desacertos haverá sempre novos planejamentos?

Os mentores procuram ajudar-nos, mostrando caminhos, mas jamais são coniventes com nossos desatinos. A sucessão de uniões indica incapacidade de assumir compromissos e de conviver. Natural, nestes casos, que se afastem, retirando as escoras de sua proteção para que os tutelados aprendam com seus próprios erros.

5 – O ideal, portanto, seria "suportar" o cônjuge para merecer o apoio da espiritualidade?

Esse é, talvez, o maior equívoco. As pessoas "suportam" o cônjuge por amor aos filhos ou respeito à religião, esquecendo-se de que estão juntos para se harmonizarem, aprendendo a conviver fraternalmente. Isso implica em mudar de pronome, no verbo da ação conjugal: da primeira pessoa do singular, eu posso, eu quero, eu faço¸ para a primeira do plural: nós podemos, nós queremos, nós fazemos. Cultivar o individualismo no casamento é condená-lo ao fracasso.

6 – Isso seria suficiente para sermos felizes no casamento?

Há algo mais. As pessoas estão esperando que o casamento dê certo para que sejam felizes, sem compreender que é preciso que sejam felizes para que o casamento dê certo. Um coração amargurado, um caráter impertinente, uma vocação para a agressividade, tudo isso azeda a existência e nos torna incapazes de conviver, particularmente no lar, onde não há o verniz social.

7 – E como ser feliz para que o casamento dê certo?

É preciso ter sempre presente que a felicidade não está subordinada à satisfação de nossos desejos diante da Vida, mas ao empenho por entender o que ela espera de nós. Não é necessário muito para isso. Basta observar a lição fundamental de Jesus: fazer ao semelhante o bem que desejamos que ele nos faça. Funciona admiravelmente quando se trata de harmonizar as pessoas, particularmente no lar.

8 – Sabemos que na espiritualidade tendemos a conviver com os Espíritos que marcaram nossa vida afetiva, envolvendo cônjuge, pais e filhos. Assim sendo, com quem ficará o homem que foi casado quatro ou cinco vezes?

Com ninguém. Provavelmente fará um estágio depurador no umbral, região de sofrimentos no mundo espiritual, um purgatório onde terá oportunidade de meditar sobre sua frivolidade.

Do livro: Reencarnação: Tudo o que você precisa Saber

(José Valdir)

---




Nenhum comentário:

Postar um comentário