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sábado, 7 de janeiro de 2017

*Evangelho Redivivo* *FÉ: MÃE DA ESPERANÇA E DA CARIDADE*

*Evangelho Redivivo*

*FÉ: MÃE DA ESPERANÇA E DA CARIDADE*


– do lat. fide - significa adesão e anuência pessoal a Deus, a seus  desígnios  e  manifestações; firmeza  na  execução  de  sua promessa ou compromisso. Esperança – do lat. sperantia, do  verbo sperare –, ato de esperar o que se  deseja; aquilo  que  se  espera ou  deseja.  Caridade – do lat. caritate - é o amor  que  move  a vontade à busca efetiva do bem de outrem, identificando-se com o amor de Deus.

A fé é um sentimento inato no indivíduo. A direção dada a esse sentimento pode  ser  cega  ou  raciocinada.  A  fé  cega,   não examinando nada, aceita sem controle o falso como  verdadeiro,  e se  choca, a cada passo, contra a evidência e a razão; levada  ao excesso  produz  o fanatismo. A fé raciocinada, a  que  se  apoia sobre  os  fatos  e  a lógica, não  deixa  atrás  de  si  nenhuma obscuridade; crê-se porque houve consentimento da razão.

Há  virtudes cardeais e virtudes teologais. As virtudes  cardeais compreendem  a justiça, a prudência, a temperança e a  fortaleza. As virtudes teologais, ou seja, aquelas em que há os dons infusos por  Deus,  são  representadas pela   pela  esperança  e  pela caridade.  Dentre  as  virtudes teologais, a fé  ocupa  lugar  de destaque,  pois  dá  embasamento  à esperança  e  à  caridade.  A caridade,  por  sua  vez,  é a mais  perfeita,  porque  pode  ser praticada, indistintamente, por todas as classes sociais.

A fé, mãe da esperança e da caridade, é filha do sentimento e  da razão. Quer dizer, a fé, ao ser movida pelo livre-arbítrio, tem o suporte do sentimento e da razão, que lhe dão garantia de obter o esperado,  desde  que  aja  caritativamente.  Nesse  sentido,   o Espírito  Emmanuel diz-nos: "A fé é guardar no coração a  certeza iluminada  de  Deus, com todos os valores da razão  tocados  pelo perfume do sentimento".

A esperança e a caridade, como vimos, são filhas da fé. Esta deve velar pelas filhas que tem. Para isso, convém construir a base do edifício em fundações  sólidas. A nossa fé tem de ser mais  forte do que os sofismas e as zombarias dos incrédulos, porque a fé que não  afronta  o ridículo dos homens não é a verdadeira  fé.  Além disso,  para que a fé seja proveitosa, deve ser ativa,  ou  seja, não deve-se entorpecer.

A esperança  é  fruto da crença em Deus.  Pratiquemos, pois, a caridade no presente, a fim de tornarmos certo o futuro incerto.




*SÉRGIO BIAGI GREGÓRIO*



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