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sábado, 7 de janeiro de 2017

*Pensar o Espiritismo* *Doutrina* *JUSTIÇA, AMOR E CARIDADE*


*Pensar o Espiritismo*




*Doutrina*



*JUSTIÇA, AMOR E CARIDADE*


*Justiça* – do  lat. justitia – significa, de  modo  restrito,  a constante e perpétua vontade de conceder o direito a si próprio e aos   outros,  segundo  a  igualdade. Amor –  do  lat.  amore –, sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou  de alguma  coisa. *Caridade* – do lat. caritate –,  no  vocabulário cristão,  o  amor que move a vontade à busca efetiva  do  bem  de outrem e procura identificar-se com o amor de Deus.

            A justiça pertence às virtudes cardeais e a caridade às  virtudes teologais. As virtudes cardeais, princípio de todas as  virtudes, dizem respeito à temperança, à fortaleza, à prudência e à própria justiça. Entre  essas, a  justiça  ocupa  lugar  de destaque, pois  dá equilíbrio  às demais. As virtudes teologais,  consideradas  como dons  infusos  por  Deus, dizem respeito à , à  esperanca  e  à própria  caridade.  Dentre elas, a caridade é  a  mais  perfeita. Unindo-se à justiça e à caridade pelos laços do amor, teríamos os fundamentos básicos de nossa conduta em sociedade.

            A  justiça,  sendo  fria e calculista, necessita  do  amor  e  da caridade  que  lhe  complementam. O  amor,  conceito  central  do Cristianismo, reflete o sentimento de fazermos ao próximo todo  o bem  possível,  tal  qual desejaríamos que  nos  fosse  feito.  A caridade, dentro do caráter infuso, distingue-se da  filantropia. A  caridade  é,  primariamente,  o amor a Deus  e,  sem  mudar  a direção, secundariamente, é o amor ao próximo e a si mesmo.

            Allan  Kardec,  na  pergunta  648  de  O  Livro  dos   Espíritos, esclarece-nos  que  a divisão da lei de Deus em dez  partes  é  a mesma  da  de Moisés e pode abranger todas as  circunstâncias  da vida.  Dentre  tais leis, a Lei de Justiça, Amor e Caridade  é  a mais importante; é por ela que o homem pode avançar mais na  vida espiritual, porque ela resume todas as outras.

O justo dá a cada coisa o lugar que lhe compete. Ordena na medida certa.  Situando-se além das oposições e dos contrários,  realiza em si a unidade, que é una e total. O verdadeiro justo  simboliza o homem perfeito, que põe ordem, primeiro em si, depois em  torno de si. Seu papel é o de uma verdadeira potência cósmica.

            A  justiça  dá  base  ao amor, para que  este  se  transforme  na caridade, que é o amor em ação




*ARTIGOS DE SÉRGIO BIAGI GREGÓRIO*



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