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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

*Espiritismo Comparado**FELICIDADE E ESPIRITISMO*

*Espiritismo Comparado*




*FELICIDADE E ESPIRITISMO*



Estamos constantemente procurando mais bens que possam satisfazer às nossas necessidades. A insaciabilidade humana é responsável pelo progresso material alcançado pela nossa sociedade. Há possibilidade de sermos felizes na busca do “mais”? Estamos confundindo felicidade com bem-estar? Que subsídios a doutrina espírita nos oferece para a compreensão desse tema?

Felicidade – do lat. felicitas, que vem de Felix, ditoso, afortunado, feliz. Num sentido amplo é ausência de todo o mal, e, vivência plena do bem. A felicidade implica posse de bens. Esta aquisição é avaliada de acordo com a escala de valores de cada indivíduo. Os valores, por outro lado, são fornecidos pelo sistema ético e moral considerado.

A Ética e a Moral fornecem-nos a noção do bem e do mal. Segundo a ética religiosa o bem está na conformidade com a vontade de Deus, e o mal é rebelar-se contra essa vontade. No catolicismo, Deus é considerado a trindade e o  mistério. A felicidade perfeita é adequar a vontade humana à vontade do Ser Supremo. Como o indivíduo é limitado, isto é feito através do filho de Deus - Jesus - o intermediário entre os homens e Deus.    

Os Estatolatras (comunistas, socialistas, fascistas), colocam a felicidade na classe ou no Estado, ou na prosperidade econômica. Karl Marx, filósofo materialista, afirma que a felicidade do ser humano está presa aos proventos materiais advindos do trabalho. Confunde o termo felicidade com o bem-estar. O bem-estar é a posse de bens materiais, que dão mais conforto; a felicidade é mais ampla, porque envolve a realização do ser espiritual. O Espiritismo aplica esse conceito amplo de felicidade, quando afirma que o trabalho, além dos proventos materiais, deve prover as condições necessárias para a evolução do Espírito.

Allan Kardec, ao codificar a Doutrina dos Espíritos, fornece-nos meios racionais para entendermos a felicidade. Informa-nos que ela não é deste mundo, e que tanto sofre o rico como o pobre. Amplia-nos a visão, afirmando que há outros orbes mais evoluídos do que o planeta Terra, onde o bem predomina sobre o mal. Diz-nos, também, que o sofrimento é inerente ao nosso estado evolutivo, e que quando a Terra passar para um mundo de regeneração, a humanidade usufruirá uma felicidade mais perfeita que a observada na atualidade.  

Embora não tenhamos condições de viver a felicidade plena, podemos, através dos esforços diários, exercitarmos a aceitação serena de nós mesmos, do  nosso próximo e da sociedade em que estamos inseridos, no sentido de alcançar o maior grau de felicidade relativa que somos capazes.

Fonte de Consulta

SANTOS, M. F. dos. Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais. 3. Ed., São Paulo, Editora Matese, 1965.

KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. São Paulo, FEESP, 1972.



*ARTIGOS DE SÉRGIO BIAGI GREGÓRIO*


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