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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

*Espiritismo Comparado* *FIM DO MUNDO E ESPIRITISMO*

*Espiritismo Comparado*


*FIM DO MUNDO E ESPIRITISMO*


De tempos em tempos surgem os boatos acerca do fim do mundo. Basta aproximarmo-nos do fim de um século, que as profecias aparecem a mancheias. Hoje, em virtude de estarmos nos aproximando não só do final do século mas também do milênio, essa onda vem com mais intensidade. Tudo isso decorre da capacidade fabuladora e criadora do ser humano.

No Antigo Testamento, a ideia de fim de Mundo mostra que a Terra perecerá "por fogo". Será o último acontecimento do universo (Ressurreição dos mortos e Juízo Final), e logo terá início um "novo céu e uma nova terra", onde habitarão os bem-aventurados. Isto constitui um aspecto do messianismo sem ultrapassar os limites do quadro nacional hebraico. Estava reservado ao cristianismo dar-lhe alcance universal. Jesus fala muitas vezes do tempo em que "passarão o céu e a terra" e apresenta a "consumação dos séculos" sob o aspecto positivo de uma "regeneração" cujo ponto culminante é o aparecimento do Filho do homem (Mat., XXIV, Marc., XIII, Luc. XXI).

A Bíblia faz alusão ao término pelo fogo, a Ciência vem nos dizer que o mundo acabará pelo frio. Quem está certo e quem está errado? Os cientistas procuram dar uma explicação racional. De acordo com os seus estudos, o Sol deverá diminuir a intensidade de sua luz, de sua energia. Quando isso se der, tornar-se-á impossível a vida no Planeta Terra. Embora seja uma hipótese plausível, isto demorará muito tempo. Os Astrônomos, por exemplo, dizem que a terra durará mais 3,5 bilhões de anos.

A questão do fim do mundo é uma questão de concepção de mundo. Se formos religiosos dogmáticos acreditaremos piamente nas citações bíblicas; se formos cientistas, apenas na ciência. Mas há muitos que não acreditam nem na ciência e nem na religião. Formam a sua própria doutrina, guiados apenas pela pretensa força sobrenatural. Pregam o abandono dos familiares, a venda de todos os bens etc. Contudo, o fiel adepto da verdade não se abala nem com a frieza da ciência e nem com o malabarismo dos pseudoprofetas. A experiência lhe mostra que essas ondas vêm e passam e a vida continua intrépida e resoluta.

Allan Kardec, no cap. IX, itens 13 e 14 de A Gênese, fala-nos que o Planeta Terra já teve as convulsões próprias da sua infância; entrou agora num período de relativa estabilidade. Como o fim da Terra permanece no domínio das conjecturas, afirma ele que a Terra não acabará ao nosso tempo, pois está longe da perfeição que deve alcançar. Da mesma forma são os seus habitantes. As transformações, salientadas na Bíblia, são de ordem exclusivamente moral. Até que a humanidade alcance a perfeição, pela inteligência e pela observância das leis divinas, as maiores perturbações ainda serão causados pelos homens mais do que pela natureza, isto é, serão antes morais e sociais do que físicas.

Estejamos sempre alerta. Não permitamos que as ondas passageiras possam perturbar a serenidade de nosso Espírito imortal.

Fonte de Consulta

Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa/Rio de Janeiro, Editorial Enciclopédia, s.d. p.

KARDEC, A. A Gênese - Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. 17. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1976.


*ARTIGOS DE SÉRGIO BIAGI GREGÓRIO*




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