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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

*Espiritismo Comparado* ECONOMIA E ESPIRITISMO

*Espiritismo Comparado*

ECONOMIA E ESPIRITISMO


Economia é o esforço que o homem faz para transformar os bens naturais em bens úteis. Segundo a teoria econômica, os bens são considerados úteis, porque obtêm preço no mercado. Em função da escassez e limitação dos bens, os preços podem ser altos ou baixos. Exemplo: o diamante tem preço alto porque é raro, enquanto a água tem preço baixo  porque é abundante.

A economia trata do bem-estar do homem. Sua finalidade é satisfazer às necessidades humanas. De acordo com os princípios da racionalidade econômica, deve-se produzir a  maior quantidade de bens  e serviços com o menor custo possível. Para tanto, os empresários se utilizam da técnicas de produção cada vez mais sofisticadas, a fim de aumentar a produtividade e ter ganhos crescentes na escala de produção.

O funcionamento de um sistema econômico baseia-se na produção, na repartição, circulação e consumo das riquezas. Os agentes econômicos, ao transformarem os bens naturais em bens úteis, incorrem em alguns custos: compra de matéria prima, salários, juros, aluguel, impostos e outros. Após computar os gastos, esperam obter um lucro pela venda do produto final.

A ciência econômica contém os princípios que regem a obtenção da riqueza. O Espiritismo, pelos conhecimentos morais que faculta, dá ao homem condições de saber ouso que fará dela. A lei de oferta e procura expressa que quanto maior for a procura de um bem, maior será o seu preço. Desconsiderando o fator moral, poderíamos simplesmente produzir o que desse maior lucro. Porém, a Doutrina Espírita, alerta-nos para os aspectos da evolução espiritual do ser humano.

O lucro é uma necessidade enquanto represente a sustentação dos meios de produção. Para que ele seja lídimo, deve provir de atividades que levem me conta as finalidades da vida e a evolução dos indivíduos. Assim, os empresários, ao atenderem os desejos e necessidades dos consumidores, deverão fazê-lo consoante os objetivos maiores estabelecidos pelas leis naturais.

A reflexão sobre os princípios codificados por Allan Kardec faculta-nos a possibilidade de aplicarmos a economia do homem evoluído. Considerando-nos como usufrutuários dos bens materiais, poderíamos, depois de vencer o egoísmo individual e familial, direcionar todas  as nossas energias mentais para a melhoria da sociedade em que vivemos. 

Fonte de Consulta

AMORIM, D. O Espiritismo e os Problemas Humanos. São Paulo, USE, 1985.
CURTI, R. Espiritismo e Questão Social (Problemas de Atualidade I). São Paulo, FEESP, 1983.

KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed., São Paulo, FEESP, 1995.



ARTIGOS DE SÉRGIO BIAGI GREGÓRIO


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* Publicado no Jornal Espírita, outubro de 1994, pág. 6, com o título: Economia e Espiritismo.

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