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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

OBRAS DE ANDRÉ LUIZ – CITAÇÕES POR TEMA 31

OBRAS DE ANDRÉ LUIZ  CITAÇÕES POR TEMA 31

TEMAS TRATADOS

MÉDIUM

Médiuns Da Antiguidade

Sabe-se que Nero, nos últimos dias de seu reinado, viu-se fora do corpo carnal, junto de Agripina e de Otávia, sua genitora e sua esposa, ambas assassinadas por sua ordem, a lhe pressagiarem a queda no abismo. Os espíritos vingativos em torno de Calígula eram tantos que, depois de lhe enterrarem os restos nós jardins de Lâmia, eram ali vistos frequentemente, até que se lhe exumaram os despojos para a incineração. (MM-prefácio de Emmanuel-13).


Guia Do Médium


Gabriel (mentor do médium) é o perfeito controlador das energias de nossa amiga, que só estabelece contacto com o plano espiritual de conformidade com a supervisão dele. (...) Para efetuarmos uma comunicação por intermédio da senhora, sob nosso estudo, será preciso sintonizar com ela e com o orientador ao mesmo tempo? Justamente, respondeu Áulus. Um mandato mediúnico reclama ordem, segurança, eficiência. Não se pedirá cooperação sistemática do médium, sem oferecer-lhe as necessárias garantias. O próprio Gabriel se incumbe de tudo facilitar, ajudando aos comunicantes, tanto quanto auxilia a médium. NDM-16-155/156.

(...) Se a criatura deseja cooperar na obra do esclarecimento humano, recebe do Plano Espiritual um guarda vigilante mais comumente chamado o guia, segundo a apreciação terrestre -, guarda esse, porém, que, diante da esfera extrafisicas, tem as funções de um zelador ou de um mordomo responsável pelas energias do medianeiro, sempre de posição evolutivo semelhante. Ambos passam a formar um circuito de forças, sob sas vistas de instrutores da Vida Maior, que os mobilizam a serviço da beneficência e da educação, em muitas circunstancias com pleno desdobramento do corpo espiritual do médium, que passa a agir à feição do uma inteligência teleguiada. MM-17-122/123.

Apagar a preocupação de estar em permanente intercâmbio com os espíritos protetores, roubando-lhes tempo para consultá-los a respeito de todas as pequeninas lutas da vida, inclusive problemas que deva e possa resolver por si mesmo. CE-25-94.
Acautelar-se contra a cega rendição à vontade exclusiva desse ou daquele Espírito, e não se viciar em ouvir constantemente os desencarnados, na senda diária, sem maior consideração para com os ensinamentos da própria Doutrina. CE25-94.


Análise Das Comunicações


Ponderar com especial atenção as comunicações transmitidas como sendo da autoria de algum vulto célebre, e somente acatá-las pelos conceitos com que se enquadrem à essência doutrinária do Espiritismo. CE-25-93.


Pré-Requisitos 


Alguns pontos julgados essenciais ao êxito e à segurança da atividade que se lhes atribui (médiuns psicofônicos):

Desenvolvimento da autocrítica.

Aceitação dos próprios erros, em trabalho medianímico, para que se lhes apure a capacidade de transmissão.

Reconhecimento de que o médium é o responsável pela comunicação que transmite.
Abstenção de melindres antes apontamentos dos esclarecedores ou dos companheiros, aproveitando observações e avisos para melhorar-se em serviço.
Domínio completo sobre si próprio, para aceitar ou não a influência dos espíritos desencarnados, inclusive reprimir todas as expressões e palavras obscenas ou injuriosas, que essa ou aquela entidade queira pronunciar por seu intermédio.

Interesse real na melhoria das próprias condições de sentimento e cultura.

Defesa permanente contra bajuladores e elogios, conquanto saiba agradecer o estimulo e a amizade de quantos lhes incentivem o coração ao cumprimento do dever. 

Discernimento natural da qualidade dos espíritos que lhes procurem as faculdades, seja pelas impressões de presença linguagem, eflúvios magnéticos, sejam pela conduta geral. DO-25-103/104.


Como Primeiro Doutrinador


Nas sessões de caridade, qual a que presenciamos, o primeiro socorrista é o médium que o recebe, mas, se esse socorrista cai num padrão vibratório do necessitado que lhe roga serviço, há pouca esperança no amparo eficiente. NDM-11-56.


MEDIUNIDADE


Considerações

A causa geral dos desastres mediúnicos é a ausência da noção de responsabilidade e da recordação do dever a cumprir. OM-6-37.

A mediunidade, porém, não é exclusiva dos chamados médiuns. Todas as criaturas a possuem porquanto significa percepções espirituais, que deve ser incentivada em nós mesmos. ML-3-32.

(...) Antes de cogitar dum desenvolvimento psíquico, que seria talvez prematuro, deveremos procurar a elevação de nossas idéias e sentimentos. Não poderíamos contar com uma boa mediunidade em a consolidação dos nossos bons propósitos; e para sermos úteis, nos reinos do Espírito, cabe-nos aprender, em primeiro lugar, a viver espiritualmente, embora estejamos ainda na carne. ML-5-52.

(...) Todas as almas retas, dentro do espírito de serviço e de equilíbrio, podem comungar perfeitamente com os mensageiros divinos e receber-lhes os programas de trabalho e iluminação, independentemente da técnica do mediunismo que, presentemente, se desenvolve no mundo. Não há privilegiado na Criação. Existem, sim, os trabalhadores fiéis, compensados com justiça, seja onde for. ML-5-58/59.

Reúnem-se aqui (na espiritualidade) muitos irmãos que pretendem desenvolver as percepções mediúnicas; entretanto, aguardam simples expressões fenomênicas, supondo erroneamente que as forças espirituais permanecem circunscritas a puro mecanismo de forças cegas e fatais, sem qualquer ascendente de preparação, disciplina e construtividade. ML-9-96.

Sem o Cristo, a mediunidade é simples meio de comunicação e nada mais. ML-9-99.

Não provocai o desenvolvimento prematuro de vossas faculdades psíquicas! Ver sem compreender ou ouvir sem discernir pode ocasionar desastres vultosos ao coração. ML-9-105.

A mediunidade ativa e missionária não é incompatível com o bem-estar e, a rigor, todas as pessoas que gozam de relativo conforto material, poderiam disputar excelentes oportunidades de serviço em seus quadros de trabalhos e edificação; entretanto, as almas encarnadas, quando favorecidas pela tranquilidade natural da existência física, se mantêm na região de serviço comum que lhes é própria às necessidades individuais. O sofrimento, quando aceito à luz da fé viva, é uma fonte criadora de asas espirituais. ML-16-267.

(...) Consideramos que a mediunidade mais estável e mais bela começa, entre os homens, no império da intuição pura. NMM-9-126/127.
A mediunidade não basta só por si. É imprescindível saber que tipo de onda mental assimilamos para conhecer da qualidade de nosso trabalho e ajuizar de nossa direção. NDM-1-19/20.

Em todos os processos medianímicos não podemos esquecer a máquina cerebral como órgão de manifestação da mente. Não podemos realizar qualquer estudo de faculdades medianímicas, sem o estudo da personalidade. Considero, assim, de extrema importância à apreciação dos centros cerebrais, que representam bases de operação do pensamento e da vontade, que influem de modo compreensível em todos os fenômenos mediúnicos, desde a intuição pura à materialização objetiva. NDM-3-32/34.

A mediunidade é um dom inerente a todos os seres, como a faculdade de respirar, e cada criatura assimila as forças superiores ou inferiores com as quais sintoniza. Por isso mesmo, o Divino Mestre recomendou-nos oração e vigilância para não cairmos nas sugestões do mal. NDM-5-51.

As faculdades medianímicas podem ser idênticas em pessoas diversas, entretanto, cada pessoa tem a sua maneira particular de empregá-las. NDM-12-109.

Precisamos da Doutrina do Espiritismo, do Cristianismo Puro, a fim de controlar a energia medianímica, de maneira a mobilizá-la em favor da sublimação espiritual na fé religiosa. NDM-15-141.

O fenômeno mediúnico não é novo. Nova é tão-somente a forma de mobilização dele. NDM-18-156.

A mediunidade não traduz sublimação e sim meio de serviço. NDM-28-163.

Elisa (no leito de morte), atraindo o filho (desencarnado), num estado de passividade profunda, que lhe sobrevém por motivo de natural desgaste nervoso e sem experiência que lhe outorgue discernimento e defesa, assimila-lhe, de modo espontâneo, as correntes mentais, retratando-lhe a desarmonia interior. (o instrutor Áulus considera este fato como se fosse uma incorporação mediúnica. Mediunidade no leito de morte.). NDM-21-202. 

A mediunidade é faculdade inerente à própria vida e, com todas as suas deficiências e grandezas, acertos e desacertos, e qual o dom da visão comum, peculiar a todas as criaturas, responsável por tantas glórias e tantos infortúnios na Terra. Ninguém se lembrará, contudo, de suprimir os olhos, porque milhões de pessoas, à face de circunstâncias imponderáveis na evolução, deles se tenham valido para perseguir e matar nas guerras de terror e destruição. A mediunidade não requisitará desenvolvimento indiscriminado, mas sim, antes de tudo, aprimoramento de personalidade mediúnica e nobreza de fins, par que o corpo espiritual, modelando o corpo físico e sustentando-o, possa igualmente erigir-se em filtro leal das esferas superiores, facilitando a ascensão da humanidade aos domínios da luz. EDM-1P-17-136/137.

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